Um Weasley... na sonserina

Trasgo

Assim que vimos aquilo e ele notou nossa presença, gritamos e corremos para fora.

– Eu... eu vou ir para o meu dormitório agora.

– Você sabe como chegar lá?

– Se eu andar, uma hora acho, e... – Olhei sério para eles – Nós não vimos nada, ok?

– Como não? – Rony arregalou os olhos – Ele tinha três cabeças!

– Isso vai ficar entre nós, não devíamos ter entrado ali, se descobrirem...

Ao final do corredor vi alguns estudantes da sonserina, eu só preciso segui-los, se não fosse pelo meu senso de direção terrível, não estaria envolvido nisso.

Suspirei.

– Boa noite, até amanhã.

Me distanciei deles e segui os veteranos até o dormitório.

Nesse momento, só quero dormir e esquecer tudo.

– Vejam só quem acabou chegar – Malfoy estava sentado na cama lendo um livro – Não cansa de ficar andando com a grifinória?

– O que eu deveria fazer Malfoy? Fingir que eles não existem? Todos os meus irmãos são dessa casa.

– Devia ter mais respeito pela sonserina e escolher o que é mais importante.

– Que tipo de estupidez é essa? – Arqueei a sobrancelha.

– O que disse?!

– Então escolha Malfoy, seus pais ou a sonserina?

– .....

– O que foi? A cobra mordeu sua língua? – Ri. É um pouco divertido irritá-lo.

– Como você ousa? Sangue sujo!

O ignorei e fui tomar banho.

Ele é só uma criança que não conhece o peso das palavras que diz.

( ... )

– Só isso? Você não tem vergonha? Sua irmã nunca me decepcionou dessa forma! – Ele jogou minha prova no chão.

– Me desculpe pai.

– Desculpa? – Um golpe foi desferido em meu rosto – Desculpa? – O outro lado também foi maculado. – Tire esse rosto da minha frente e traga aquela aberração aqui.

– Arthur não fez nada, pode descontar sua raiva em mim, ele... não é uma aberração, só nasceu com albinismo, é uma criança normal.

– Crianças normais não matam sua mãe ao nascer.

– Ele não teve culpa...

– E você continua me contestando, tire sua blusa, se eu bater mais no seu rosto e ficar alguma marca, o que as pessoas vão pensar da nossa família perfeita? Ah! Tive uma ideia melhor, vamos chamar a aberração para ver a dor que ele causa nessa família.

– Não pai, por favor!

.....................

– Por favor!

Acordei ofegante, merda... eu pensei que já tinha superado isso. Mas ainda tenho sonhos sobre minha vida passada.

Olho ao redor, as camas estão vazias, vejo o relógio na parede.

12:30?!

Eu só tinha aula de manhã e faltei em todas elas...

Bom, qualquer coisa falo que estava doente.