Alpha Wolf

Meenah Má...

Autora (POV)

Gente, a partir desse capítulo em diante, terá algumas falas em espanhol, palavras fáceis, para não complicar muito o entendimento de vocês no meio da leitura, mas mesmo assim, estarei sempre deixando as traduções nos finais dos capítulos para quem se interessar.
Beijinhos da Miku (Vulgo eu) e aproveitem.
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Íris Watson (POV)

Levanto com ela no colo quando noto que ela havia dormido, vou para sala e a deixo deitada no sofá, coloco umas almofadas ao seu redor para ela não cair, e noto uns barulhinhos de sucção, a olho e vejo que ela está chupando a própria língua.

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Vou até o Hall de entrada da casa e pego meu celular no bolso da jaqueta no cabideiro, vejo que que já são "2:19" da madrugada, tinha até esquecido que estava tão tarde, não sei se comida pesada faria bem a ela a essa hora, mas não tenho nada para bebês aqui, nem ao menos um mingau, ela precisa colocar algo na barriga além de um pouco de leite.

"Suspiro..."

Decido ligar para a única pessoa que pode me ajudar numa situação dessas, não queria incomoda-la a essa hora, mas não posso deixar a Meenah sozinha na casa para ir comprar algo.

Pego o celular e ligo, na segunda chamada sou atendida.

Ligação On:

"Hmm... Alô?" - Ela resmunga e responde meio rouca, me sinto culpada por que provavelmente havia a acordado.

"Oi Cally... desculpe te ligar a essa hora, mas preciso de sua ajuda cariño." - Falo, sentando na poltrona da sala de frente ao sofá observando a Meenah ressonar.

"Íris?! Pasó algo amor?? Estás bien??" - Ela pergunta assustada me bombardeando de perguntas, provavelmente estranhando o horário que estou ligando.

Ouço um baque no outro lado da linha e um "Aí carajo!!" com o som de algo caindo, seguido de uma discussão abafada ao fundo.

"Porra!! Meu celular puta burra!! Se quebrar tu vai pagar!" - Cally diz levantando a voz.

"Cala boca criatura! Enfia esse treco no teu cu e vai gritar na tua casa, trabalho num hospital e cuido de 2 crianças, sabe quantas horas eu durmo?!" - Antônio diz também se exaltando.

Chego a ficar emocionada com o carinho desses dois, palavras tão delicadas e tão amorosas que aquecem o coração.

Havia esquecido que ela tinha ido dormir na casa do Antônio, deve te-lo acordado com os gritos, com certeza ele está puto, já que não é de costume ele se alterar e xingar assim.

"Lo sé, lo sé, pero es Íris, sabe que ela não é de ligar assim, ainda mais de madrugada, y si algo pasara??" - Cally diz mais calma, mas ainda nervosa, quando ia falar que estava na verdade tudo bem, Antônio surge na chamada agora também preocupado.

"Íris?? Amiga tá tudo bem? Aconteceu alguma coisa? Tá passando mal? Posso te levar no hospital se quiser." - Antônio pergunta super nervoso e preocupado.

"Dame aqui esse cacete de celular, também quero falar com ela." - Cally diz e eles começam a discutir de novo, cruzo os braços agora encarando meu teto, e solto um suspiro só esperando eles acabarem.

"Quem aqui tem experiência médica mesmo hein? E se ela estiver precisando da minha ajuda?" - Antônio diz e Deus me livre, se realmente precisasse de ajuda médica com o tempo que eles estão discutindo, já tava dura no chão.