Oneshot's Starchaser/Jegulus

Car's outside - IV

Sinopse: Regulus tem uma surpresa inesperada de halloween, e quando pensa que perdeu algo, descobre ter ganhado coisa melhor.

Titulo inspirado na música de mesmo nome do James Arthur.

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"Eu gostaria de poder dizer,
Obrigado por todos os erros,
Obrigado por toda a dor.
Eu acho que a perda de uma pessoa é o ganho de outra, estou dizendo obrigado a quem deixou ela ir embora.
Obrigado a quem fez o seu coração partir, estou agradecendo você por me dar uma alma para salvar."

Trecho da música: One – Lewis Capaldi.

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Eram exatas 23:40 da noite de um domingo quando Regulus abriu os olhos, despertando de seu sono raso. Ele prendeu a respiração por um momento. Seu quarto não foi coberto pela penumbra da noite quente graças a janela aberta, a cortina branca esvoaçava como um véu sendo levado pelo vento. Regulus sentiu uma onda de frio varrer seu corpo. Ele havia fechado a janela e a coberto com a cortina.

Uma voz soou em sua cabeça: fechou?

Sim. Pensou com firmeza. Ele sempre fechava. Fazia parte de seu ritual noturno, merda. Aquela janela devia está fechada. Regulus jamais conseguiu dormi com ela aberta.

O pânico fez seus membros rígidos. Sem se mexer. Ele analizou as possibilidades. Poderia haver um ladrão. Um assassino. Um psicopata. Um stalker. Invadido seu quarto.

Droga.

O quarto de seus pais estava pelo menos 20 metros de distancia. Sirius não estava em casa. Ele nunca estava. Mesmo em pensamentos, ele soou sarcástico. De qualquer forma, era Hallowen, e seu irmão usava esse dia para destruir coisas com os amigos. Regulus tinha certeza que o muro da prefeitura estava coberto de pichacões em forma de pênis agora. O que significava que Regulus estava completamente sozinho, a mercê de algum louco. Se gritasse, poderia ter sua garganta cortada antes da brisa levar seu pedido de ajuda.

Tomando respirações baixas e lentas. Regulus apelou para o seu lado corajoso, um lado que não usava com frequência. Porque corajoso significava imprudente, em sua família.

Lutando para fazer de sua voz o mais firme possível, ele perguntou:

— Ninguém te ensinou que invasão é crime?

Silêncio.

— Sei que você está aqui. Sei que entrou pela janela. Sei que está me observando a pelo menos quatro minutos.

Silêncio.

Agora, Regulus começou a se sentir irritado. O silêncio é pior do que o barulho. O silêncio é imprevisível, ele deixa sua pele elétrica e seu estômago agitado. Ele torna seus pensamentos altos e sua mente confusa. Regulus podia ouvir seus batimentos pulsando em seus ouvidos.

— Você está me irritando.

Regulus levantou a cabeça. Procurando o intruso pelos cantos escuros. E ele encontrou.

Podia vê a silhueta no canto perto da porta. Seu coração parou, e então bateu rapidamente.

Em um impulso, estava fora da cama. Regulus agarrou o objeto mais próximo, seu despertador.

Um bufo alto agitou o silêncio. O intruso estava desdenhando dele.

— Que porra você quer? – Gruniu.