A Chama Verde, Alicent Hightower e Daemon Targaryen

Capítulo 19

🚫ESSA FANFIC NÃO É MINHA, SÓ ESTOU TRADUZINDO PARA O PORTUGUÊS🚫

Rhaenys estava no Godswood, olhando para a árvore esquisita. Lágrimas jorraram de seu rosto quando ela tinha acabado de falar com Rhaenyra, que teve a coragem de oferecer seus filhos bastardos para Baela e Rhaena e usou Rhaena para puxar as cordas do coração da rainha que nunca foi.

Mas Rhaenys lembrou-se do que Rhaenyra fez, casando-se com seu amante poucas horas depois da morte de Laenor, nem mesmo tendo tempo para lamentar o suposto pai de seus filhos. Rhaenys sabia que Rhaenyra tinha desempenhado um papel. Mesmo que esta última negasse e alegasse inocência, ela ainda se beneficiava da ausência de Laenor.

No dia seguinte, todos se reuniram no Grande Salão, com Alicent de pé com Daemon, seus filhos, Ser Criston, Rhaenys, Baela e Ser Vaemond de pé do lado esquerdo do Grande Salão com os apoiadores vermelhos atrás deles, enquanto Rhaenyra, Harwin, seus filhos e os apoiadores negros estavam do outro.

"Embora seja a grande esperança desta corte que Lord Corlys Velaryon sobreviva às suas feridas, reunimo-nos aqui com a sombria tarefa de lidar com a sucessão de Driftmark. Como mão, falo com a voz do rei sobre este e todos os outros assuntos." Otto proclamou, sentado no Trono de Ferro.

"A coroa agora vai ouvir as petições. Veja Vaemond da Casa Velaryon."

Vaemond olhou para Rhaenyra, caminhando e parando no meio da sala, começando seu discurso preparado. "Meu Senhor Mão. A História de nossas casas nobres se estende além dos Sete Reinos até os dias da Velha Valíria. Desde que a Casa Targaryen governou os céus, a Casa Velaryon governou os mares. Quando a Perdição caiu sobre Valíria, nossas casas se tornaram as últimas de sua espécie. Nossos comedores de fogo vieram para esta terra sabendo que, se falhassem, isso significaria o fim de suas linhagens e seu nome."

Vaemond fez uma pausa antes de continuar. "Passei toda a minha vida no Driftmark defendendo o assento do meu irmão. Sou o parente mais próximo de Lord Corlys, seu próprio sangue. O sangue verdadeiro e irrepreensível da Casa Velaryon corre em minhas veias."

"Como acontece com meus filhos, filhos de Laenor Velaryon. Se você se importasse tanto com o sangue de sua casa, Ser Vaemond, você não seria tão ousado a ponto de suplantar seu herdeiro legítimo. Não, você só fala por si mesmo e por suas próprias ambições." Rhaenyra cortou a frase seguinte de Vaemond.

"Você terá a chance de fazer sua própria petição, princesa Rhaenyra. Do Ser Vaemond a cortesia de permitir que ele seja ouvido." Alicent parou a reclamação de Rhaenyra, fazendo Vaemond sorrir.

Rhaenyra ficou como se não fizesse apenas um desabafo, como uma criança fazendo birra, descontente por não ter conseguido o que queria: atenção.

"O que você sabe do sangue de Velaryon, princesa? Eu poderia cortar minhas veias e mostrá-lo para você, e você ainda não reconheceria. Trata-se do futuro e da sobrevivência da minha casa, não da sua." Vaemond comentou, lembrando a todos o porquê dessa petição.

Lucerys olhou para seu "tio-avô" quando Vaemond se virou para enfrentar Otto e se dirigiu a ele. "Meu Senhor Mão. É uma questão de sangue, não de ambição. Coloco a continuação da sobrevivência da minha casa e da minha linha acima de tudo. Eu humildemente me coloco diante de vocês como sucessor de meu irmão, o Senhor da Deriva e Senhor das Marés."

"Obrigado, Ser Vaemond." Vaemond olhou para Rhaenyra e voltou para o lado dos Reds.

"Princesa Rhaenyra, agora você pode falar por seu filho, Lucerys Velaryon", comentou Otto.

"Gōntan se valonqar ojughagon zȳhon ēngos naejot ȳzaldrīzes syt zȳhon tyvaros muñnykeā naejot ȳzaldrīzes syt zirȳla?" Alyssa sussurrou para Aemond, que sorriu mal para sua irmã-noiva.