Capítulo 4

2.3K 231 99
                                    

Que bom que estão gostando do cenário dessa fic.
Amando o retorno de vocês.
Mais um capítulo bem longo.

BOA LEITURA! 😘
___________________________

LUIZA

Ontem mais uma vez eu fiquei desconcertada quando ela tocou meu rosto. Eu não sei explicar o que sinto quando ela está perto, ou quando arranja qualquer desculpa para me tocar mas eu fujo sempre. Ela mexe comigo de uma maneira que não sei explicar.

Hoje pela manhã tinha um encontro com todos os fazendeiros e administradores da região na cooperativa. A Duda ia conseguir vim hoje mesmo no final da tarde eu estava ansiosa por sua visita. Com toda certeza o meu final de semana seria bem animado com ela aqui.

Assim que chego na cooperativa dou de cara com
ela que estava em um dos bistrôs acompanhada de uma mulher que estava vendo pela primeira vez desde que cheguei. Eu não a cumprimentei mas sentia ela me comer com os olhos e era notário que ela queria chamar minha atenção de alguma forma, mas eu estava sempre fugindo, principalmente dos seus olhares que eram tão intimidadores como sempre.

- Bom gente marcamos essa reunião para dar boas vindas a Luiza, agora ela a mais nova administradora da fazenda dos Campos, meu amigo Augusto deve está muito orgulhoso do trabalho que você vem fazendo em tão poucos dias. Parabéns!
Todos os fazendeiros da região estão aqui disponível para qualquer tipo de ajuda que você precisar. Seja muito bem vinda - Todos aplaudem, menos ela claro que só sabe me encarar

- Ah muito obrigada, é um grande desafio para mim, mas confesso que estou amando essa experiência, a vida no campo é um privilégio de poucos. Eu garanto dar o melhor de mim e fazer tudo que estiver ao meu alcance, contem comigo também para o que precisar.

VALENTINA

Era tanta bajulação que já estava me deixando enjoada. Não sei o que tanto ela estava fazendo demais para receber tantos elogios e paparicação assim. Dou um gole no meu whisky e não consigo parar de olhar para ela. Eu estava com a Aninha, filha do maior criador de gado da região.

- Ela é uma gata, você num acha?

- Quem, a Campos?

- Claro Tina, quem mais seria?

- É bem ok. - Falo com desdém

- Ela tem tudo pra fazer um bom trabalho e vocês poderia fazer um excelente trabalho juntas, porque o Seu Augusto e o Teu Pai são tão cabeça dura, não se abre para o futuro, são tão antiquados. Talvez assim acabasse de vez essa briga idiota por terra que pra mim está mais para uma disputa de ego.

- Eu e Campos? Acho difícil, a gente não consegue conviver em paz por muitas horas. Pelo menos ela gostou da minha ideia da horta orgânica e vamos colocar isso pra frente em breve.

- Tá vendo, há quanto tempo você tenta colocar esse projeto pra frente. Eu vou lá falar com ela.

Aninha começou a conversar com a Luiza. Papo vai, papo vem, era risinho pra lá, risinho pra cá, ela não conseguia conversar sem tá tocando na Luiza? Aninha estava dando em cima dela descaradamente e ela estava dando total abertura. Trocaram telefone e tudo. Porque eu estou com raiva? Viro algumas doses de whisky uma atrás da outra.

LUIZA

Conheci a Aninha, ela era bem legal, tivemos um troca bacana e rimos de algumas de suas histórias sobre a primeira vez que foi na praia. Ela sempre falava e tocava meu braço, pegava na minha mão que chegava a incomodar um pouco

Ódio e Amor  #VALUOnde histórias criam vida. Descubra agora