Primeiro Ep

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Lívia 💋

Acordei cedo e tomei um banho quentinho, vesti uma calça jeans e uma blusa branca da lacoste do meu irmão.

Sinto saudade da minha vida perfeita, antes de minha mãe morrer tudo era tão bom, meu irmão morava comigo e com minha mãe e o desgraçado do Luís.

Infelizmente minha mãe morreu em um acidente de carro , e o meu padrasto disse que cuidaria de mim como sempre cuidou, realmente ele cuidava bem de mim mas começou a chegar bebado em casa, drogado e chegou a me estrupar e me espancar.

Bom meu irmão saiu de casa a uns 6 a 7 anos. Ele entrou pro crime e minha mãe não aceitou e expulsou ele de casa. Eu implorei para ele me levar com ele mas minha mãe não deixou. Nunca o Luís deixa eu falar com meu irmão nem mesmo visitar ele. Ent todos os dias e quase a mesma coisa.

Respirei fundo e limpei minhas lágrimas.

Até que o Luís começou a bater na porta com força.

Luís: sai dai puta , eu sei que você ta acordada . Quero te comer bem gostoso como todos os dias marmita.

Lívia: poha-disse pra mim mesma.

Corri até o banheiro e me tranquei na chave , ele com certeza vai arrombar a porta. Comecei a colocar coisas pesadas em cima da porta do banheiro , coloquei meu guarda roupa na porta e minha pentiadeira comecei a colocar tudo mas pesado na porta para impedir a passagem dele.

Dessa vez não Luís, olhei para a janela do banheiro que dava até la fora, mas eu tinha que passar pela cozinha. Respirei fundo peguei uma bolsa e enchi  das minhas coisas , roupas absorvente celular dinheiro documentos, e o que eu precisava. Coloquei a bolsa nas costas e calcei meu 12 mola preto , coloquei outra calca jeans e uma blusa branca da lacoste feminina.

Pulei a janela e comecei a andar devagar até a janela da cozinha, até sentir um puxão de cabelo muito forte.

Luís: filha da puta achou que ia fugir?-me jogou no balcão, e começou a bater minha cabeça no mármore.

Eu so gritava de dor , perdi todas as minhas forças, até que ele pegou uma faca na gaveta, lutei para me soltar mas ele era forte de mas.

Luís: você so sai daqui morta poha.-passou a faca na minha perta rasgando minha pele e a calça.

Ele continuou isso mas uns 15 minutos me batendo e me cortando mas quando ele ia jogar a faca no meu rosto eu levantei a perna e acabou que bateu na minha coxa , puxei a faca da minha coxa e tirei forças de onde não tinha e consegui correr até fora de casa, corri até chegar em um ponto de ônibus, me sentei e as pessoas me ajudaram um pouco, uma senhora me deu água e pediu o uber pra mim.

Entrei dentro do uber

Xxx: não e melhor a gente ir pro hospital senhora?

Lívia: não so vai pra Rocinha o mas rapido que você conseguir.

Xxx: ok

Em minutos chegamos na entrada da rocinha desci do carro e paguei ao motorista.

De longe vi uns meninos sem camisa  e com fuzil na mão.

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