Emprevisto

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Pov Sarah

Voltei pra casa tarde ontem e não estou afim de levantar, mas preciso ir com o senhor Freire  buscar Juliette.

Me levanto rápido e me arrumo logo quando recebo uma ligação em meu celular.

Um número estranho me ligando, poderia ser algo importante então atendo.

—bom dia quem deseja?

—Sarah?

—quem é?

—Sarah sou eu, Carla.

—oque você quer?

—a mamãe teve uma ameaça de AVC em casa.

—como assim?

Ouvir aquilo foi como levar um soco no estômago, fiquei sem reação por alguns segundos mas logo respondi a minha irmã do outro lado da linha.

—Sarah?

—amanhã mesmo vou aí.

—mantenho contato.

—ok!

Mesmo com aquela notícia eu precisava ir trabalhar, pois já estava atrasada e era dali que eu tirava o meu sustento.

***

Pov Sarah

Logo chego na casa e sou recebida pela tia Rose que me abraça.

Rose:—fiquei tão preocupada com Juliette.

Sarah:—ela já está bem.—disse empurrando ela devagar.

Rose:—desculpe, eu só estou empolgada pra volta dela.

Sarah:—não tem problema, onde os senhores Freire estão?

Rose:—na sala esperando por você.

Sarah:—vou me apressar então.

Sai da área dos empregados logo encontrando seu Lourival e a senhora Fátima sentados no sofá da sala.

Sarah:—bom dia senhores.

Lourival:—bom dia senhorita Sarah, está atrasada, vamos?

Sarah:—perdão! Vamos sim! Quando chegarmos podemos conversar?

Lourival:—claro agora vamos!

Saímos logo da casa logo entrando no carro, eu fui dirigindo enquanto era fuzilada pelo olhar da minha patroa.

***

Pov Juliette

Mais um dia que se iniciou e eu aqui esperando meu pai e Sarah virem me buscar.

Ainda me lembro do nosso beijo, foi tão bom, e mesmo que tenha sido por pouco tempo eu amei e lembro até agora, sinto o gosto dos seus lábios em minha boca cada vez que umedeço os mesmos com minha língua.

Fui tirada de meus pensamentos pelas enfermeiras que entraram em meu quarto acompanhadas de meus pais que me olhavam sorrindo.

Já eu não estava muito afim de ver os dois já que eles estão me obrigando a ficar com homens, isso que eu nem gosto.

Fátima:—minha filha, que bom que você está bem.—disse tentando me abraçar mas eu recuei.—oque ouve filha?

Juliette:—você ainda pergunta mãe?—disse indignada.

Minha mãe me encarou desmanchando o sorriso levando as mãos a cintura logo encarando meu pai esperando que ele fizesse algo a respeito.

Lourival:—filha, isso é jeito de falar com a sua mãe?—disse se aproximando.—não seja tão rude. Tenho tudo sobre controle.—sussurou.

A guarda costas (Sariette)Onde histórias criam vida. Descubra agora