014: irritante demais para viver

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(esse capitulo terá cenas de violência, homicídio, tentativa de homicídio, agressão, e linguajar chulo, peço que aqueles que tem não gosta ou tem estomago fraco não leia)    

no dia seguinte      

Cellbit acorda até que animado, mas logo se lembra de quem teria que conviver hoje então logo fica com um péssimo humor. Vê Roier entrando pela porta do quarto com uma roupa bonita e não havia secado o cabelo, então estava claro que tinha acabado de tomar um banho. 

- bom dia gatinho! Já estou de saída. - se senta na cama 

- mas já? Acabei de acordar, não vá... 

- não posso, como você mesmo me disse, vai ser uma ótima oportunidade de conhecer meu avô melhor! Vai ser divertido, eu volta amanhã de manhã. 

- vai ficar um dia inteiro fora?! Não aguento não. 

- que fofo, não aguenta ficar longe de mim - na verdade não iria aguentar ficar um dia inteiro com aquele velho escroto, pensa

- sim, não vou aguentar, vou acabar morrendo 

- não exagere - não estava exagerando - eu já vou descer, tchau gatinho! - o beija 

- tchau, mi amor - o beija novamente colocando uma mão em seu rosto que logo sai quando Roier se afasta com um sorriso no rosto e anda até fora do quarto. Após alguns segundos Cellbit se vira, pega um travesseiro e coloca sobre seu rosto 

- NÃO ACREDITO QUE VOU TER QUE PASSAR O RESTO DO MEU DIA COM AQUELE SER ENVIADO DAS CHAMAS DO INVERNO, SE NÃO O PRÓPRIO CÃO. VELHO CHATO DA PORRA, PUTA QUE PARIU QUE VONTADE DE TACAR ELE DE UM PRÉDIO, NÃO AGUENTARIA FICAR NEM MAS DOIS SEGUNDOS RESPIRANDO O MESMO AR QUE AQUELE VERME - grita no travesseiro mas seus gritos são abafados pelo objeto em seu rosto 

depois desse "leve" surto sai do quarto de hóspedes e vai até o andar abaixo que o avô de Roier estava deitado livremente no sofá. Respira fundo, séria um longo dia para Cellbit, aguentaria o máximo possível não cometer uma atrocidade. 

- bom dia! - diz mostrando sua presença, o mais velho o olha rapidamente com tédio e depois fecha os olhos e parece se aconchegar para tirar cochilo 

- vou ser bem sincero, quero que você termine com o meu neto. - ele se levanta e apenas senta no sofá 

- o que?! Por que??! - pergunta surpreso 

- não me leve a mal, você não iria querer seu neto ou qualquer familiar ser um viado - rapidamente a expressão que se forçava a manter um sorriso falso muda rapidamente para nojo e desgosto 

- eu nunca iria terminar com o seu neto, nem que me matem. Eu o amo muito, nunca séria capaz de algo assim. 

- ISSO NÃO É UMA DECISÃO SUA - o velho grita finalmente olhando no rosto do outro que se mostrava com muita raiva e nojo - é para o bem dele! Você é só um viadinho ridículo, não sabe nada sobre meu neto. 

- está enganado, e se eu não o conheço você também não, não o vê a quanto tempo? 20 anos?! Se eu não sei nada sobre ele você sabe muito menos seu babaca! 

- olha com quem está falando moleque, eu não o vejo algum tempo mas ainda sim ele é da minha família. E SE ELE SE TORNOU ASSIM FOI POR CAUSA DE VOCÊ SEU ANIMAL NOJENT- é cortado por um tapa em seu rosto, que deixou um silêncio no local por dois segundos 

- eu tenho nojo de alguém como você, não merece o amor de ninguém. Alguém tão irritante e nojento como você não deveria viver. 

- está me ameaçando?! Eu vou chamar a policia - ele diz e isso é como um gatilho para ele, a última coisa que se lembra é de pegar uma faca na cozinha 

o velho parece assustado 

- e-eu vou ligar para o meu neto, s-se você t-tentar fazer qualquer coisa comigo - segura um telefone. Quando vê que Cellbit não recua ele liga, o celular toca por alguns segundos 

- desligue o telefone - ele diz em um tom ameaçador, e logo o esfaqueia duas vezes e o velho vai ao chão em gemidos de dor. O velho não desliga e Roier o atende - é brincadeira, é brincadeira sogrito. Olá Roier! Está bem, está bem. 

- bem? bem. Olá? Olá? 

- R-roier - o esfaqueia mas algumas vezes e parece "morrer", o celular desliga. 

após alguns minutos pensando no que tinha feito, o corpo havia sumido, e sangue estava espalhado por todo o chão. Segue ele e vai até o segundo andar, e o corpo do idoso estava no chão, se esforçando para encontrar um lugar seguro, quando percebe a presença do mesmo liga para seu neto novamente 

- help me (ajude-me) - sussurra baixo pelo telefone 

- Calma eu te ajudo a sentar na cama, pode deixar - diz ao perceber que ele está ligando 

- help me (ajude-me) - repete novamente

- Alo? Abuelo? 

- já ajudei, se acalma sogrito - diz se agachando ao lado do corpo que estava se arrastando pelo chão e desliga o telefone 

- NÃO, NÃO! 

- você não precisa tentar estragar meu relacionamento

- e-eu não! Você não faria isso somos uma família. 

- você não faz parte da nossa família. - o mais velho tentava com todo o resto de sua vida miserável se arrasta

- s-se eu desaparecer, Roier vai s-saber! E-ele vai!

- mas você nunca fez parte da vida dele

- n-não, eu vou disser para Roier, q-que você está tentando me matar 

- você nem ninguém nunca vai destruir meu relacionamento - o esfarqueia mais muitas vezes que nem poderia contar, agora definitivamente ele havia morrido. 

agora Cellbit foi voltando a sua conciencia, o que tinha feito?? tinha matado alguém... Novamente. 

O que Roier diria? estava em completo desespero. Suas mãos cobertas por sangue, o chão com sangue da sala até o corredor. Tudo por causa de um verme, ele merecia morrer mas isso poderia causar muitas coisas em sua vida... 

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dois cap em um dia só pra ver vocês chorarem no próximo cap. 


𝑴𝒊 𝒈𝒖𝒂𝒑𝒊𝒕𝒐 // 𝑸!𝑪𝒆𝒍𝒍𝒃𝒊𝒕 𝒙 𝑸!𝑹𝒐𝒊𝒆𝒓Onde histórias criam vida. Descubra agora