ACERTO DE CONTAS

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Olá a todos, está é uma nota da autora.

NÃO LEIA SE NÃO GOSTAR, POIS CONTÉM:

• Abuso psicológico
• relacionamento tóxico
• machismo
• descrições HOT
• Lactofilia.

°°°°

Sinopses

Vivendo em um quarto desde os quatorze anos, Helenna imaginou se alguma vez sairia realmente? Sua resposta chegou no dia em que completou dezoito anos.

O príncipe da máfia russa, Yan Belyaev, mata seus pais e todos na casa, menos ela e governanta, ao invés de lhes tirar a vida, sem perceber, ele a está dando um motivo para viver.

A princípio tudo parece ser um absurdo: um casamento forçado, mentiras e ameaças. Mas com a chegada de Laura, uma recém nascida que necessita dela como mãe, além de amadurecer, Helenna irá conhecer aos poucos os motivos pelos quais foi sequestrada para ser esposa de Belyaev.

ATENÇÃO, A HISTÓRIA ESTÁ INCOMPLETA SEM DATAS FIXADAS PARA AS POSTAGENS.

ESTA HISTÓRIA É ORIGINAL E NÃO ESTÁ PERMITIDO ADAPTAÇÕES.

TODOS OS DIREITOS DE IMAGENS DA CAPA RESERVADOS AO PINTEREST.


°°°°

Lúcia, a governanta da casa, estava ao pé da minha cama cantando parabéns com um pedaço de bolo nas mãos e uma pequena vela para que eu assoprasse quando tudo aconteceu.

Meus pais deviam estar no escritório no fim do corredor do andar de baixo, porque os tiros pareciam vir de lá. Tiros esses que fizeram com que eu pulasse da cama e logo em seguida corresse para os braços da senhora no quarto.
A mulher me escondeu às pressas em um compartimento atrás da cômoda em meu quarto, o que para nada me pareceu novidade, a casa era velha e em muitos daqueles esconderijos me escondia quando criança.

Também não era uma surpresa estarmos naquela situação, dado que meu pai era ninguém menos que um dos cabeças do quartel D'Galleons. Um grupo conhecido por tráfico de armas, e aquisição de territórios em toda américa latina.

Minha mãe no entanto era a herdeira de um quartel em Los Angeles, Estados Unidos, o que faria com que em alguns meses mais, assim que meu avô batesse as botas, começasse a fusão dos quartéis os tornam um só e ainda mais poderoso.

Eu só conseguia pensar  em que essa seria a única explicação para a retaliação tão abrupta.

De repente o que eu penso ou deixo de pensar pouco importa, ouço a porta do quarto ser forçada. Um tiro é disparado contra algo e tudo o que passa por minha mente é que Lúcia foi assinada. Às lágrimas caem como se não houvesse mais qualquer esperança e então sou descoberta.

Um mão grande e forte me arranca do pequeno espaço, um pano com algo é forçado contra meu rosto e então apago.

Quando acordo, estou em algum lugar longe do meu quarto de onde raramente saía.

— Escute com atenção. — Um homem sem camisa, de corpo escultural está sentado ao lado do colchão em que me encontro.

— Onde?

— Sem perguntas. — A ordem sai de sua boca como um rosnado. — Ótimo. — Ele diz vendo que me encolhi e calo.

De repente sou sentada. Ele não me força, seu toque é educado e sinto como se ele achasse estar brincando com uma marionete.

Ele avalia meu rosto, sorri e então beija minha bochecha.

— Você cresceu. — Comenta e sai.

Meu corpo todo treme quando ele deixa o quarto e tudo o que passa por minha mente é seu rosto.

Pele bronzeada, porém clara. Cabelos mais claros que os meus e olhos azuis escuros penetrantes.
Eu não o esqueceria mesmo que quisesse e outra coisa tornava este pensamento ainda mais marcante: suas palavras.

"Você cresceu", o que podia significa?  Ele claramente me conhecia de antes, mas eu não fazia a mínima ideia de quem seria.

Como se para acalmar meu coração a ponto de um colapso, Lúcia adentra o quarto.

— Filha, você está bem? — Minha governanta pergunta me checando por completo.

— Lúcia, por que isto tudo está acontecendo?

— Oh, minha menina, é uma história larga. Mas tudo o que você precisa saber agora é que o homem que acabou de sair deste quarto parece estar acertando contas antigas não resolvidas com a família D'Galleons.

Amamentando LauraOnde histórias criam vida. Descubra agora