Capítulo Oito.

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O cheiro do alfa atravessava suas narinas e ele levava até o fundo de seus pulmões. Seu coração se aquecia, seu corpo, apesar de dolorido, amava o toque do alfa. Sentia o peito másculo e perfeitamente esculpido do alfa subir e descer calmamente.

Aquele momento era apenas paz.

O quarto estava claro pela luz natural que vinha da janela coberta por uma cortina não muito escura para proteger da luz de fora. O quarto estava em uma temperatura ótima para que não precisassem de cobertores muito quentes.

Ele estava ali mesmo, deitado abraçado com o alfa. Sua cabeleira loira em cima do braço do alfa, enquanto este tinha seus braços envolta do corpo do ômega. Sohan olhou para o alfa. Ele era lindo!

Rosto bem definido por um queixo quadrado totalmente invejável. Nariz fino e bem desenhado. Cílios curvilíneos e sobrancelhas grossas. Aquele cabelo verde era incrível, Sohan nem se lembrava mais da cor original, e sinceramente, ele adorava essa coisa. Era algo único do alfa.

— Gostas de me ver dormindo, ômega? — Disse ainda de olhos fechados assustando o ômega.

— Zaven! Não me assuste a essa hora da manhã! — Repreendeu com cara de bravo. — Eu poderia ter um ataque do coração, e se eu morresse aqui e agora?!

— Se você morresse, há duas opções: — Ele abriu os olhos e encarou o ômega. — Ou os deuses, seja lá quem forem, te tragam de volta, ou me levem junto com você. — Sorriu e levou sua mão acariciando o rosto do ômega. — Não há, de nenhuma forma, ou jeito, eu viver sem você, ômega.

Sohan sentia seu coração acelerado. O que aquelas palavras queriam dizer? Porque Zaven lhe dizia essas coisas, como se fossem promessas de amor, mesmo sabendo que não tinham uma relação assim.

— O dia em que alguma entidade ou até mesmo um humano, seja quem for ou o que for, te tirar de mim, eu inicio uma guerra. Atravesso o oceano se preciso for.

Por algum motivo, Sohan tinha lágrimas nos olhos. Ele não queria dizer, mas aquelas palavras, depois de tudo o que fizeram nessa cama, o olhar que Zaven lhe dava, tudo, era tudo… muito…

— Apesar de você ficar extremamente lindo e sexy com lágrimas nos olhos, não gosto de lhe ver chorar. — Passou seu polegar pela lágrima solitária que caiu no rosto do ômega. — Bom dia meu ômega. — Beijou os lábios vermelhos do loiro.

— Estou com mau hálito, Zav… não pode me beijar agora. — Tentou afastar o rosto mas Zaven o prendeu.

— Eu posso, e já estou fazendo isso. — Mordeu o lábio do ômega. — Tente me impedir. — Pegou as mãos do ômega e colocou cada uma do lado do seu corpo. Entrelaçou suas mãos e beijou mais uma vez o ômega.

Zaven…

— Diga meu nome assim mais uma vez, e você será o meu café da manhã. — Murmurou.

Precisamos levantar… — Disse sorrindo.

— Não precisamos não. Podemos ficar aqui a vida toda. Meu único alimento seria seu belo corpo, eu me saciaria com ele todas as manhãs, tardes e noite. — Mordeu o pescoço do ômega. Sua gengiva lhe incomodava, pedindo por algo.

— Isso seria impossível! — Sorriu. — Nós vamos ter que usar o banheiro alguma vez. Comer. Trabalhar. — Enumerava.

— Coisas triviais. A única coisa que meu corpo realmente precisa, é do seu. — Encarou o ômega.

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