Capítulo Quatorze| Bondade

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O orvalho da manhã molhava suas pernas nuas enquanto ela caminhava

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O orvalho da manhã molhava suas pernas nuas enquanto ela caminhava. Ao seu redor a floresta estava quieta, os únicos insetos sonoros fazendo barulho, e ela podia ouvir o batimento cardíaco dos animais em sono profundo.

Ela não tinha certeza para onde deveria ir; ela meio que saiu sem nenhum plano, mas descobriria como sempre fazia.

Eu deveria ter ido embora quando Sam terminou comigo, ela pensou, lembrando-se de como ela estava tão chateada e deixou seu pai convencê-la a ficar até que ela estivesse bem. Seu trabalho no jornal era em Port Angeles e ela finalmente encontrou um apartamento, seu próprio espaço. Se ela tivesse ido embora depois de Sam, se ela não tivesse ficado. Talvez ela não fosse assim. Talvez ela tivesse se tornado editora-chefe. Talvez ela tivesse conhecido um cara legal e continuasse namorando.

Enquanto Leah caminhava, ela se perguntou para onde iria. Sempre foi o lugar de Paul desde que ele se emancipou de seu pai. Havia Embry e Tiffany Call que ficariam em êxtase em hospedá-la. Tiffany faria perguntas e provavelmente ligaria para Sue.

Paul é.

Ele entenderia.

A casa de Paul era modesta, mas organizada, de um andar, mais próxima da reserva perto de Forks.

Enquanto subia os dois degraus da varanda, ela hesitou. Como ele reagiria se ela aparecesse tão cedo pela manhã? Quando o amanhecer estava prestes a surgir no horizonte?

Ela podia ouvir sua respiração, seu batimento cardíaco constante, o som da TV tocando, e mordeu o lábio. Esforçando-se para afastar sua hesitação, ela bateu na porta com força e ouviu quando ele acordou sobressaltado, xingando baixinho para si mesmo. Seus passos pesados rangiam ao longo do chão enquanto ele se dirigia para a porta.

Ao atender, sua expressão sonolenta evaporou ao perceber quem estava parado em sua varanda.

- Leah, está tudo bem?

Ela abriu a boca, mas decidiu balançar a cabeça. - Preciso de um lugar para ficar até poder me levantar. Se ela falasse mais sobre o assunto, ela estava preocupada em começar a chorar e essa era a última coisa que ela tinha certeza que qualquer um deles queria.

Sua expressão suavizou. - Entre. Fique o tempo que precisar, Lee. Ele abriu mais a porta, saiu do caminho dela e a deixou entrar, fechando e trancando a porta atrás dela.

Lee.

Fazia muito tempo que ela não era chamada por um apelido que não fosse um insulto, e ela podia sentir lágrimas quentes brotando com a palavra.

- Eu sei que não é muito, mas é a minha casa. Você está com fome? Eu fiz um pouco de espaguete, se você quiser. Eu tenho um pouco de cerveja também.

- Um pouco de cerveja, talvez. Obrigado.

Sua sala de estar era vazia, uma pequena TV, uma poltrona surrada e uma mesa de centro. Parecia um lar mais do que qualquer coisa.

𝐅𝐑𝐎𝐌 𝐓𝐇𝐄 𝐀𝐒𝐇𝐄𝐒, 𝐋𝐞𝐚𝐡 𝐂𝐥𝐞𝐚𝐫𝐰𝐚𝐭𝐞𝐫 - 𝚃𝚛𝚊𝚍𝚞𝚌̧𝚊̃𝚘 Onde histórias criam vida. Descubra agora