Tal Mãe Tais Filhos

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A prefeita estava em seu gabinete, terminando de organizar os últimos documentos sobre alguns assuntos da escola de Storybrooke. Afinal, se ela fosse parar de cuidar da cidade toda vez que algo diferente estava tentando mata-los, o lugar ficaria uma bagunça.

Ela ouviu uma batida na porta e apenas murmurou um "entre" sem levantar os olhos.

- Bom dia senhora prefeita.

- Henry! - ela imediatamente reconheceu a voz dele. - Que surpresa! Emma está aqui?

- Não. Na verdade sou só eu de novo. Se importa?

- Não, claro que não. - Sorriu feliz, mas ainda um pouco confusa pelo motivo que o fez ir até ali. - Precisa de alguma coisa? Posso ajudar?

- Na verdade eu só queria visitar. Pode parecer estranho mas é que o seu escritório é o único lugar nessa cidade que me parece familiar. O que é muito estranho porque eu só estive aqui uma vez mas... bom, só parece.

A verdade era que Henry não conseguia entender o porque se importava tanto com a prefeita. Ele era uma criança que tinha viajado pra uma cidade desconhecida no meio do nada e acabado de conhecer todo mundo na cidade, mas por algum motivo, assim com aquele escritório, Regina parecia familiar. Ele não tinha como explicar para ninguém, ou para si mesmo, ele só sabia que gostava dela. E que se preocupava com o fato de ela parecer distante das outras pessoas, e com o que quer que seja que aconteceu em seu passado que a deixou assim.

Regina por outro lado entendia o sentimento familiar de Henry pelo local, afinal, ele havia passado boa parte de sua infância brincando naquela sala enquanto ela trabalhava.

- Eu entendo, as vezes a gente só gosta de um lugar, não precisa exatamente de um motivo. - Ela falou para ele, compreensiva.

- Acho que isso também serve para pessoas. - Ele disse, deixando a mochila na cadeira.

Regina sorriu.

- Fique a vontade, pode mexer no que quiser. Tem vários livros, fiquei sabendo que você gosta deles.

- Gosto. - O menino disse olhando a estante. - Incrível, você tem todas as minhas histórias favoritas. - Falou impressionado.

- Uma feliz coincidência. - Suspirou. - Eu já estava pensando em pedir algo pra comer. Quer almoçar comigo?

- Eu aceito.

- O que acha de pizza como almoço?

- Acho uma ótima ideia. - Riu, depois continuou olhando os livros.

Regina pegou o telefone e pediu pizza para eles. Depois se sentou de volta em sua cadeira.

- Isso é pra escola?

- Sim. Os professores querem algum tipo de programa extracurricular, pra incentivar a leitura e tornar as pessoas mais próximas... - Ela pulou a parte onde aquilo era pra reaproximar os personagens perdidos. - Estou tentando elaborar algo. Se tiver alguma ideia... - Brincou.

- Eu sei algumas coisas que poderia fazer. - Falou animado.

Regina o olhou surpresa, e então o incentivou a contar. E então um Henry extremamente animado começou a descrever a ela como um teatro aberto seria uma apresentação incrível, e a falar sobre todas as histórias que as crianças poderiam apresentar. Até mesmo se ofereceu para ajudar em qualquer coisa que precisassem, desde a montagem do cenário até a escrever as peças.

A prefeita não podia estar mais orgulhosa. As ideias eram realmentes boas. E ela quis chorar no momento em que disse que ele poderia ajudar no que quisesse, e ele espontaneamente a abraçou.

The Missing Year - All Our Memories Onde histórias criam vida. Descubra agora