Capítulo III- O corpo

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                               KATE

  Eu acabei de chegar em casa, estou de frente com o corpo esquartejado de minha mãe, uma mulher de 36 anos, 1,70m de altura, cabelos longos negros e lisos, olhos castanhos e pouca musculatura. cozinha está cheia de sangue, não consigo nem raciocinar, as pernas da minha mãe estão encima da ilha de mármore, seus braços dentro da pia, seu tronco e sua cabeça estão no chão entre a pia e a ilha, talvez minha tivesse tentado lutar com o maldito que fez isso. Minha mente está em pedaços, meus rosto alagado em lágrima, estou com um frio na barriga, um mal pressentimento e nesta casa prolifera um silêncio ensurdecedor.

  Pego meu celular e ligo para a polícia enquanto procuro meu pai pela casa, primeiro vejo no primeiro andar e nada, no segundo e nada, deixo o escritório por último e quando entro nele vejo sangue na parede à minha esquerda e no chão, este escritório é pequeno, suas paredes são cinzas que agora manchadas por sangue seco, não há nenhum corpo aqui, aqui há uma mesa de madeira, uma poltrona logo atrás dela e uma estante cheia de documentos atrás da cadeira, na parede tinha a katana que minha mãe ganhou como herança da família, mas ela sumiu e meu pai também, hoje ele não foi trabalhar e seu carro não tá lá fora, finalmente alguém me atende, uma voz feminina:

  — Alô, qual sua emergência?

  — Minha mãe tá morta! Me ajuda por favor

  — Tá, qual seu nome completo, endereço e nome de solteira da sua mãe?

  — Meu nome é Kate Carson King, minha mãe é Lilian Aang Li e meu endereço é Rua Brooks 2272, casa 8

  — Anotado, vou mandar uma viatura, não mexa na cena do crime e tem mais alguém aí?

  — Tinha meu pai, mas ele sumiu

  — Como ele se chama?

  — O nome dele é David John King, o nome de casado deles é Carson King, dos dois

  — Tudo bem, liga pro seu pai e se mantenha segura, por favor

  — Sim sim... Obrigado por me ajudar

  — Não precisa agradecer, é meu trabalho

  A ligação é encerrada. Cadê meu pai?! Tô preocupada. Fico olhando o escritório até que vejo uma carta no chão ao lado da poltrona preta de couro.

  Na carta não tinha endereço nem endereço, oque achei estranho, como o carteiro traria aqui? E como meu pai ia saber de quem é? Deixei as perguntas de lado e peguei a carta que já estava aberta:

          "Sr.King, você está sendo
   demitido por ataques de raiva em        trabalho,  atrase, folgas indesejadas e
             agressões à colegas."

  Meu pai foi demitido?! Sabia que um dia os surtos de raiva seria um problema... e é por isso que ele estava em casa hoje de manhã! Que dia é hoje? Eu pego o celular e vejo o horário, dia e algumas ligações da Cassandra. São 13:01 e dia 20 e setembro de 2014, que merda! Minha mãe ia tá de folga a partir de hoje até dia 27, meu pai não a matou... Né?

  Fico no escritório pensando na possibilidade do assassino ser meu pai, até que escuto algumas sirenes de viatura, ao escutar o som eu saio correndo para a porta de entrada, passo por alguns quadros de família no corredor e passo por aquela aterrorizante cena na cozinha, os polícias abrem a porta antes de mim abri-la, há três policiais, dois homens e uma mulher, a policial vai até mim com olhar de preocupação enquanto os outros vão investigar a cena:

  — Você é a Kate?! Você tá bem? Eu que atendi sua ligação
Questiona a moça praticamente gritando

  — Sim, estou bem...Fisicamente...

  — É horrível quando esse tipo de coisa acontece... Eu preciso que você contate seu pai e vá para a casa de alguém de confiança enquanto investigamos aqui

  — O.K. Mas meu pai não me atende, estou ligando sem parar e nada

  — Hm... Amanhã de manhã ou hoje mesmo, alguém irá te chamar para a delegacia pra você dar seu depoimento, agora vai

  — Tá, tchau

  — Tchau

  Eu só aceno para ela e saio de casa, eu pego qeu celular e ligo para Cassandra, ela atende, só que percebo ela esta chorando! Fico preocupada e a questiono:

  — Amiga! Por que você está chorando?!

  — Meus pais estão mortos!

  — O que?!... M-meus pêsames... Minha mãe também morreu...

  — Meu Deus!... Alguém esmagou o crânio dos meus pai...

  — Alguém esquartejou minha mãe...

  — Amiga... Eu tô indo pra praça encontrar os meninos, já chamei a policia e tem uns policiais aqui, te vejo lá?

  — Claro, já tô indo.

  Eu Encerro a ligação, quando estava prestes a sair de perto dessa maldita casa até que vejo outro carro da polícia chegando, uma mulher de 42 à 46 anos,seus brancos cabelos estão amarrados em um bonito coque, altura elevado de prováveis 1,80 à 1,88m, pele branca e olhos negros de encarar a alma, ela usa roupas formais, uma saia preta justa até acima do joelho, uma blusa sem manga de gola alta branca e um longo casaco de couro que quase arrasta no chão, essa mulher exala poder e orgulho.

O Caso de Kate CarsonOnde histórias criam vida. Descubra agora