O início

463 23 1
                                    

Há muito tempo atrás, num mundo vazio, onde não havia existência da vida, e nem da morte, vivia uma deusa criada pelos desejos do próprio universo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Há muito tempo atrás, num mundo vazio, onde não havia existência da vida, e nem da morte, vivia uma deusa criada pelos desejos do próprio universo.

A deusa passou milênios vagando por aquele mundo calmo e silenciosa, cansada da solidão, esta vai até ao universo e implora para que este criasse seres capaz de lhe fazer companhia.

Para realizar o desejo do ser que ele mesmo criou, universo a presenteia com um mundo divido em três planos e dois deuses.

A Deusa da Lua e o Deus do sol.

O plano primordial.

O plano espiritual/ plano não físico.

O plano mortal/ plano físico

E com a magia em sua forma mais pura e primordial.

Mas mesmo com a magia, ela ainda se sentia sozinha e vazia naquele lugar, cansada, ela se separa em quatro partes de si mesma.

As pernas se tornaram os espíritos da Terra, os braços em espíritos da água, sua cabeça em espíritos do ar, e seu tronco em espíritos do fogo.

Conhecidos como os espíritos elementais.

E por fim seu coração, que se dissipou se transformando em espíritos menores.

Cada espírito procurou uma forma para assumir, os da Terra se transformaram em seres colossais, suas cabeça eram maiores que as montanhas. Os da água assumiram formas sereanos com caudas que brilham como uma pérola a luz da lua, os do ar assumiram forma de criaturas pequenas com asas, que foram para as florestas e bosques, e por fim, os espíritos do fogo, que tomaram formas de de criaturas grandes e com asas que foram para os vulcões.

Estes seres eram chamados de os primordiais, pois eles usavam a magia em sua forma mais pura.

Com passar dos anos, os seres primordiais ergueram reinos no plano espiritual, e protegiam a vida que lá habita.

Mas a paz entre eles não durou, pois com desconfianças, grandes guerras se instalaram entre os povos, onde um invadia o outro matando uns aos outros.

Dominae magicae¹, vendo como os seres os quais criou com o próprio corpo estavam se destruindo aos poucos, criou ligações de destino, transformando dois seres em parceiros destinados.

Aquele não era um benção, e sim um castigo, onde seres inimigos tinham que conviver juntos, caso contrário, morreriam.

Com a junção dos seres, nasceram outros.

Das junções dos seres de fogo e do ar, deram origem aos draconianas, ou Dracaryanos. E muitos outros.

Com passar dos séculos, os seres primordiais voltaram para o plano primordial, e os que vieram de suas junções, migraram para o plano física, pois o plano não físico estava danificada pelos incontáveis anos de guerra.

Os reinos se ergueram e voltaram a viver uma paz conturbada pela história dos seus antepassados, no Reino de Dracarys nasceu um príncipe.

Apesar de ser o próximo na linha de sucessão, o príncipe era um ser curioso e de espírito livro, gostava de explorar e adquirir conhecimento de todas as formas de vida existente, com isso, ele desaparecia pelo mundo por anos estudando antes de voltar para casa.

Em uma das suas viagens, chega num pequeno vilarejo de seres com a presença magia igual ao dos objetos inanimados.

De início, o princípe achou aqueles seres estúpidos e inúteis, eles eram cruéis com os mais fraco, temiam o que não compreendiam, e sempre procuravam dar desculpas aos seus atos mais bárbaros.

Com passar dos anos, o jovem príncipe presenciou a ascensão e caída de incontáveis reinos e impérios, e em uma desses reinos, conhece um jovem camponês.

Uma pessoa simples, simpatico e gentil com o mundo, sempre vendo o melhor de tudo, como também da família.

O princípe se apaixonou perdidamente pelo jovem camponês, mesmo sabendo que aquele sentimento era proibido para quem ele estava o tendo.

Para viver com quem ama, princípe decide que este também deveria ser imortal tal como ele.

Cegado pelo seu amor e egoísmo, o princípe captura um espírito de lobo, capaz de fazer o seu amor viver por muitos anos ao seu lado e o aprisionou em seu amado.

Mas mexendo com o equilíbrio da vida, o jovem princípe foi severamente punido pelo plano primordia.

Renunciando seu título para viver com o seu amor, sua imortalidade foi tirada de si, como também toda sua memória e de quem fora um dia.

Amaldiçoado, de que viveria com seu amor, mas sempre que se lembrasse de quem foi, morreria da forma mais dolorosa antes do seu amado e este se afundaria na amargura e na tristeza.

Com passar dos tempos, o jovem camponês perdeu a família, vendo todos que amava morrendo um a um, até mesmo sua irmã mais nova morreu antes de si, em uma idade já muito avançada, mas ele não entendia o porque de ainda não ter sido levado pela morte, e após presenciar a morte do amado.

Ele decidiu tirar a própria vida.

Durante séculos, os dois morram e renasceram;
se encontravam;
se apaixonavam;
Se amavam;
Tinha uma vida normal;
e no final, princípe morria deixando seu amado na dor e tristeza profunda.

Vendo aquela tristeza, a dominae magicae decide ajudá-los, com isso, os presenteando com a consciência espiritual, que fazia com que, mesmo depois de mortos, seus espíritos sempre se lembrariam de quem foram, e saberiam procurar um ao outro.

Uma história de duas almas tristes e condenadas, sem previsão de um fim para aquelas vidas tão infelizes.

Ou será que há?

 Young Peverell( Elementar) Onde histórias criam vida. Descubra agora