I don't want to be him

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"Draco

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"Draco...Ele está vivo? Draco." Eu nunca imaginaria que minha vida seria salva somente com a resposta dessa pergunta.
Posso imaginar oque teria acontecido se Draco não existisse. Minha vida não foi a única salva naquele dia, o mundo mágico não devia só a mim. Narcisa, é o nome de uma flor, é o nome da mulher que me ajudou, é o nome de uma mãe.

Você pode imaginar oque se passou pela minha cabeça, quando o filho dessa mulher, a razão de eu ainda estar vivo aqui hoje. Estava para ser espancado novamente dentro dos muros de uma escola onde não havia mais Dumbledore nos protegendo o tempo todo?

A família Malfoy chegou próximo ao subterrâneo após a guerra. Lucius em Azkaban, seus bens e posses entregues ao ministério mágico, Narcisa e Draco poderiam não ter sido presos por me ajudar, mas a sociedade ainda os torturaria pelo envolvimento deles.

Meu peito doía. Eu não tinha mãe...e ao menos uma vez na vida eu pude sentir inveja de Draco Malfoy, porque apesar de Molly ter tentado me dar seu amor, eu nunca o poderia aceitar corretamente depois de Gina.

Narcisa Malfoy, eu penso nela ao menos uma vez por semana. Não entendo por qual motivo continuo querendo manter vivo o sentimento que tive em meu coração quando ela me perguntou

"Draco...ele está vivo? Draco."

Eu senti coisas. Eu meio que me sentia uma criança de novo. A sua mão tocou meu rosto, mas eu quase não a senti. Era suave e preocupado. Me sentia culpado por pensar essas coisas.

Eu havia começado o oitavo ano sem Hermione e Rony, sinceramente, eu só precisava ficar sozinho. Eu sabia oque ela diria para mim se eu a dissesse metade dos meus pensamentos. E Rony? Ele teria rido e feito alguma piada. Eles não sabiam e não tinham como saber, oque era crescer sem pais, abusado e pisoteado por pessoas que tinham como dever criar uma criança bem. Não importa. Viu oque eu disse? Uma criança, era como me sentia.

Foi quando em uma das minhas caminhadas noturnas para auto-reflexões me deparei com Draco Malfoy. Os meninos que o maltratavam aos risos fugiram ao me ver. Ele estava lá, bem ali, perto o suficiente para que eu pudesse pegar. Em condições péssimas, deitado miseravelmente no chão, ele estava sem suas roupas de cima e estava com o corpo completamente roxo e com um corte no lábio inferior.

— Deixe-me em paz! — Draco sibilou e empurrou minha mão para longe. Certo, eu deveria entender, foi oque eu fiz com sua mão em nosso primeiro ano. Quando ele me ofereceu sua amizade. Eu podia perceber, estava claro em seus olhos totalmente humilhados, ele se sentia como uma tempestade por ser motivo de chacota para todos. Isso nunca importou para mim. Não até agora, não antes de Narcisa.

— e então? — estava pensando nela de novo.

Eu vi um orgulhoso Draco Malfoy, sempre arrogante demais para pedir ajuda ou ficar em uma posição desamparada. Este era o novo Draco. Mas pensando bem, ele sempre pareceu assim para mim.

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