𝗢𝗦 𝗠𝗢𝗥𝗧𝗢𝗦 𝗖𝗢𝗠𝗘𝗖̧𝗔𝗥𝗔𝗠 𝗔 𝗔𝗦𝗦𝗢𝗠𝗕𝗥𝗔𝗥 𝗔 𝗧𝗘𝗥𝗥𝗔 e todos os vivos que restaram estão assombrados. Um grupo pequeno de pessoas foi formado, dentro deste grupo existe uma "agente secreta", um xerife e um caçador caipira que ir...
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SABE AQUELA PONTINHA DE ESPERANÇA que ainda floresce dentro da mente das pessoas? Aquela sensação que você não sabe se é de esperança, intuição ou de pura enganação a si mesmo.
Era assim que a maioria dos integrantes do grupo se sentiam, a esperança de que alguma solução estivesse em andamento, que alguém mais estivesse vivo e procurando respostas, assim como eles. Se tudo isso não resultasse em nada, o medo tomaria posse do coração de todos ali.
Se essa decisão de ir até o CCD fosse apenas de Clara, ela nunca iria, não por não ter esperança, mas por ter medo de ter.
— Este parece ser o carro mais adequado para me transportar. — Bernhardt comentou, enquanto colocava a cabeça no meio dos bancos, entre o do motorista e o do passageiro, aonde estavam Dale e Glenn, o mais novo indicava o caminho para o mais velho, que dirigia e se mantinha atento a estrada. — Quero dizer, vocês não me expulsaram do carro ainda, então acho que é um bom sinal, não é? — questionou, parecendo uma criança ousada e brincalhona.
— Clara, eu estou com um mapa na mão, guiando o Dale para o local em que estamos depositando todas nossas expectativas e eu não tenho um bom senso de direção, então não me desconcentre. — Glenn disse, sutilmente e com um toque de diversão na voz.
— Se nos perdermos por sua culpa, aí sim você será expulsa! — o mais velho dali a repreendeu, fazendo a mulher levantar as duas mãos em rendição.
— Um silêncio desse, nenhuma briga, nenhuma provocação e ninguém falando merda. Essa seria a nossa vida no acampamento sem o Shane, Daryl, Merle e alguns outros... — a loira voltou a falar, após ter permanecido em silêncio por alguns segundos.
— Desde que você chegou, você esteve presente em todas as brigas, Clara, não faz sentido sua teoria. — Glenn a lembrou, focado no mapa e sem desviar o olhar para fitar a mulher, que o olhava desacreditada. Dale riu da frase do coreano, após uma tentativa falha de segurar a risada.
— Nunca gostei muito de você, mesmo. — Clara deu de ombros, tentando rebater o comentário do Rhee, mas agindo como uma criança birrenta, o que fez o causador de sua birra sorrir.
— Falando em brigas... — Dale iniciou, prendendo a atenção dos dois seres humanos que estavam ali ao seu lado. — T-Dog veio me falar sobre sua discussão com Lori. — descreveu o assunto da próxima conversa em que entrariam. — Vai contar pra Carol? — finalizou, com um questionamento.
— Lógico. — a mulher respondeu, sendo sincera. — Tudo que eu faço, eu assumo, só estou esperando o momento certo. — concluiu.
— Acha que ela vai levar numa boa? — foi a vez de Glenn a questionar.
— Sinceramente? Não sei. — confessou, uma mistura de sentimentos e de sensações invadiu seu peito, não sabia se tinha feito a coisa certa, sua discussão com Lori realmente a fez pensar em suas atitudes.
