Prólogo

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Pov: ᴛᴀᴋᴀɢɪ ᴊᴜsᴛɪɴ ᴊᴀʏ🍁

No aeroporto movimentado, Jay estava sentado no banco de espera, com os olhos fixos no horizonte. Ele estava com muita vontade de sair correndo e extravasar toda aquela angústia, chutando todas as malas que encontrasse pela frente. Mas, mesmo para ele, aquele desejo parecia fora do comum. Justin sabia que não estava em seu estado normal, mas tinha seus motivos para isso.

A ansiedade o dominava, deixando-o inquieto, pois, mais uma vez, estava prestes a enfrentar uma situação conhecida e amedrontadora: conhecer sua nova família adotiva. A vida de Jay não tinha sido fácil; ele carregava traumas de três abandonos anteriores e de retornos ao orfanato americano, o que deixava cicatrizes profundas em seu coração. Ele sabia que, diante de tudo o que havia passado, tinha o direito de sentir-se louco naquele momento.

Ao seu lado, sua acompanhante, Mary, observava com atenção o nervosismo estampado no rosto do garoto. Ela era uma assistente social experiente, que se dedicava a auxiliar crianças em situações delicadas como a de Justin. Com um olhar carinhoso, Mary se virou para ele e colocou a mão em seu ombro, buscando acalmá-lo.

— Tudo bem querido? — disse Mary, tentando transmitir conforto e confiança.

Jay olhou para ela por um instante, seus olhos carregados de emoção. Ele sabia que poderia contar com Mary Cooper e a equipe do orfanato, mas enfrentar a perspectiva de uma nova família ainda era um desafio assustador. Porém, por mais apreensivo que se sentisse, também nutria uma ponta de esperança de finalmente encontrar um lar estável e amoroso.

— Não, nada bem.  — ele respondeu, sua voz soou tão baixa, pois transmitia sua insegurança.

— Não precisa ter medo. Nós pesquisamos sobre sua nova família. Os Choi são pessoas muito boas.

— Mas eu não sei quem eles são. Só vi essa mulher uma vez na vida, não sei nem que tipo de pessoa ela é.

— Você não conseguiu sentir os feromônios dela?

— Sim, eu sei que ela é alfa. Mas não tem nada haver comigo.

— Então não há o que temer. Além de cuidar de você como mãe, ela vai ensinar tudo que você precisa para seu desenvolvimento.

— Não é sobre isso que estou dizendo...

Ele suspirou fundo, sentindo-se frustrado e incompreendido. Por mais que tentasse explicar, a senhora com quem conversava simplesmente não parecia ser capaz de entender a profundidade de seu trauma em relação à ideia de uma nova família. Com um aperto no coração, ele percebeu que não adiantava insistir naquela conversa. Decidiu encerrá-la ali mesmo, antes que as palavras se tornassem ainda mais difíceis de expressar.

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