Asap (Bbangsaz)

Capítulo 2

(Notas: Bom dia!! Como vocês estão? Espero que estejam bem, simbora para mais um capítulo, boa leitura!!) 

— Precisamos descobrir como sair daqui, urgentemente antes que a fome me consuma.

— Vou tentar ligar pra alguém. — Ela responde retirando o celular do bolso. — Está sem sinal, maravilha.

— Eu quero comer!!

— Para de resmungar! — Vejo ela caminhar até a janela e tenta abrir. — Me ajuda aqui.

Levanto do chão, me direciono até ela, puxamos a maçaneta juntas e nada de abrir.

— Acho que é o nosso destino morrer aqui.

— Dramática você.

— Meu segundo nome, aliás senhorita presidente qual seu nome?

— Kim Minji. — Responde fria e seca.

— Tive uma ideia.

— Qual?

— Só relaxa e aprenda. — Respondo indo em direção a porta. — ALGUÉM AJUDA A GENTE!! ESTAMOS PRESAS!! SOCORRO!!

— Claramente isso não vai funcionar.

— Aff cala boca.

— Estou mentindo? Está vendo alguém vindo?

— É.. não.

— Então, o que resta é esperar o sinal tocar e todos voltarem para a sala.

— E minha fome fica como?

— Isso já não é problema meu.

Eu quero voar em cima dela, enforcar essa menina e xingar até a última geração da mesma. Alguém me segura.

— Não pense que eu esqueci que depois vamos para a diretoria.

— Tudo começou por conta dessa ideia.

— Na verdade tudo começou porque você se atrasou.

— Não é minha culpa se sou novata aqui, você como presidente deveria estar guiando os alunos e não fofocando com um grupinho besta de adolescentes.

— Eu não estava fofocando.

— Estava.

— Não estava.

— Estava.

— Chega!

Saio de perto da porta, caminho até minha cadeira, sento nela e deito minha cabeça na mesa sentindo minha barriga roncando. Resolvo abrir minha mochila e pegar meu celular, a mensagem que havia enviado para Hyein nem tinha chegado. Observo Minji sentar em uma das cadeiras e encarar a porta na esperança que alguém chegasse, ela aparenta está bem calma diferente de mim.

— Que fome, não aguento mais essa sala.

— Você não para de reclamar né e nem fica calada por um tempo. 

ALGUÉM ME SEGURA! EU VOU ACABAR COM A RAÇA DESSA CACHORRA.

— Como se você não fizesse o mesmo. - Solto uma risada debochando.

— Tanto faz.

— Perdeu o argumento foi?

— Eu quero ver quem vai perder o argumento quando levar uma advertência no primeiro dia de aula. — Ela responde me fazendo ficar calada, desgraçada.

O silêncio predomina a sala, o calor só aumenta e minha fome piora cada vez mais, daqui a pouco estou comendo o caderno. Minutos depois escuto barulho de passos se aproximando, será que finalmente vão me tirar desse inferno? A porta é destrancada e nela entra um homem que leva um susto ao encontrar nós duas na sala.