"Em meio a ameaças implacáveis e perigo iminente, Elizabeth luta contra seu pai e um milionário cruel para proteger seu filho. Ela empreende uma fuga desesperada, enfrentando fome, chuva e perigos inimagináveis em uma jornada épica através do Canadá...
Nathan levantou de sua cama, trocou sua roupa rapidamente, beijou a testa de Elizabeth e olhou em seus olhos com uma esperança renovada, pegou seu cavalo e ao chegar na delegacia onde chamou Gab num canto e contou tudo que sua esposa havia lhe contado naquela manhã. Os dois homens, estavam incrédulos com a história, seria como uma história de um livro de suspense, mas se havia uma chance de achar seus pais vivos, eles iriam procura-los.
Como Elizabeth não poderia viajar, Lilian ficaria com ela e as crianças, enquanto Nathan e Gabriel estivesse fora, rumo a cidade anterior a Nunavut a qual Elizabeth não sabia o nome, mas foi onde ela os conheceu na casa abandonada. Elizabeth fez um desenho da casa abandonada, com todos os detalhes que ela lembrava, até mesmo as pichações nos muros, pois ela lembrava de algumas frases, era uma coisa bem detalhada; ela tinha um cérebro muito bom para gravar as coisa, muitos dos mountie não tinha nem a metade de sua capacidade; foi com espanto que Gab olhou e mostrou Nathan o segundo papel, onde estava a descrição e o desenho que ela fez dos dois velhinhos, sem dúvidas eram muito parecidos com seus pais pelos traços, mesmo sendo mais velhos e mais cansado pelo desenho, mas Elizabeth detalhou tudo muito bem, capitando até mesmo o sentimento naqueles olhares. Os olhos de seus pais. Enquanto Nathan e Gab estivessem fora da cidade, Bill iria olhar e proteger a cidade e seu povo.
Eles partiram no dia seguinte, na primeira diligência rumo ao trem, pois assim seria mais rápido do que em seus cavalos; cortar o país todo por terra em cavalo levaria mais de um mês, pois os animais teriam que descansar, mas de trem seria questão de dias. A esperança daqueles dois soldados, só aumentava a cada km rodado no trem.
- Nathan, mas se forem eles... digo é o que eu mais quero. Mas se forem nossos pais, algo está muito errado. Porque nossos pais estão enterrados; nós dois vimos e eles nunca iriam fingir suas próprias mortes, ou...
- Ou... Ou... Gab, você está pensando o mesmo que eu? Que alguém tentou e por anos conseguiu destruir nossas famílias? Ou queriam destruir nossas carreiras? Falou Nathan.
- Estou tão feliz com a possibilidade de ver meu pai Nathan, que nem estou pensando direito no momento. Mas se tentaram acabar com a carreira e a família de Jack Thorton, por que alguém também não poderia tentar fazer o mesmo com a nossa?
Gab e Nathan passaram dias nesse trem, eles pensavam em todas as possibilidades. Sabiam muito bem que se, seus pais estivessem em algo errado como fingir a própria morte, eles como mountie teriam de prendê-lo e levá-los a julgamento, mas mesmo assim já estariam felizes por eles estarem vivos. Mas eles como filhos, conhecendo seus pais, sabiam de seus defeitos como jogadores viciados, mas eles eram pessoas direitas, e pelo que Elizabeth contou a eles, esses dois velhinhos eram pessoas sofridas, o qual ela mesmo falou com eles, que assim que pudesse iria ajudá-los, pois ela estava passando por algo na história de seu falecido marido.
Elizabeth fazia orações todas a manhã e todas as noites, junto com Lilian iniciaram uma grande vigília de oração, para que Deus olhasse por Nathan e Gab, que os protegesse em sua viagem, livrando de todo perigo, e que se possível e da vontade de Deus, que os dois velhinhos fossem realmente seus pais. Ela sabia o quanto a falta de um pai, seu marido sentia.
Foi na manhã do décimo quarto dia que, Elizabeth na escola, viu Ned chegando na escola sem ar devido à corrida, ele balançava um telegrama nas mãos e disse que era urgente e por isso trouxe até a escola para ela. E assim saiu despedindo dela e das crianças.
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URGENTE
LIZBETH PAIS VIVOS CHEGAREMOS 3 DIAS, ARRUME CASA PARA ELES.AMO VOCÊ. NATHAN
