001 ~A volta~

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Tudo em nossas vidas é passageiro

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Tudo em nossas vidas é passageiro.
Menos as lembranças, e o rancor.

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Eu acordo lentamente com a cabeça apoiada em minha mão. Minha vista está um pouco embaçado e não consigo enxergar direito o que está a minha volta. De repente, um flashe de memória. Vejo Malyen me matando, vejo meus amigos, até mesmo Nikolai morrendo. Tudo vem contra mim com uma força imparável.

Olho para tudo a minha volta e meu coração palpita fortemente ao reconhecer esse local. A tenda que eu dividia com os outros cartógrafos antes de me descobrir como conjuradora do sol.

Não consigo respirar direito. Eu voltei? Como? Eu deveria está morta! Então por que eu voltei? Os raios de sol que surgem dos pequenos buracos da tenda iluminam o quarto me mostrando a silhueta de um pessoa que assim como eu, deveria estar morta.

Seguro firmemente as mãos contra minha cabeça e então sinto em meu ombro um aperto, um tão familiar e do qual eu nunca havia me dado conta do quão bom é importante era. O aperto de Alexi. Lágrimas começam a escorrer em meus olhos e Alexi me pergunta.

— Alina! Pelos santos! O que houve? Por que está chorando? — olho para seus olhos e lhe dou um sorriso fraco.

— foi apenas um pesadelo. Um terrível e assustador pesadelo. — respondo passando as mãos em meus olhos para secar as lágrimas.

— isso é por causa da dobra? Olha, eu sei que não sou o seu grande amigo rastreador nem nada, mas pode contar comigo tudo bem? Tudo bem se desesperar um pouco. — Ele fala se sentando em minha cama e passando seus braços para me dar um abraço. — amanhã vai ser um dia tenso? Sim, pra caralho, mas quer saber de uma coisa? Depois disso agente vai encher a cara e rir das caras feias dos volcras.

Ele fala tudo isso com um sorriso e eu apenas o abraço de volta bem apertado. Se tem uma coisa que eu senti falta, foi disso.

— agora vamos! O nosso querido chefe não vai tolerar atrasos. — disse segurando minha mão firmemente e me puxando para fora da cama.

— não Alexi, me deixe dormir um pouco mais. — resmungo enfiando a cara no travesseiro.

— nada disso! Depois vai sobrar para mim te ajudar com seus desenhos. — Ele retruca.

E assim começo a me arrumar para um dia "normal" de cartografa me perguntando como eu vim para aqui.






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Na hora do almoço pego minha ração e vou me sentar com Alexi e com os outros cartógrafos. Todos estavam conversando sobre a dobra.

— Ouvi dizer que os volcras são horripilantes! Com seis olhos e duas bocas, sem nariz para respirar, e sempre chegam voando com suas enormes asas de morcegos. — disse um cartografa de cabelos castanho claro preso um um rabo de cavalo. Decidindo entrar na onda falo como os volcras são.

— eu ouvi quel eles estão cegos de viver na Dobra das Sombras, onde não há luz, além de serem criaturas aladas com fileiras de dentes afiados e garras sujas, que usam para perfurar suas vítimas e carregá-las para seus ninhos. — falo calmamente e quando todos se viram para me olhar assustados levanto minha tigela de sopa para meus lábios tomando um pouco de seu conteúdo escondendo um sorriso.

— como você sabe disso Alina? — me perguntou Neil, um cartógrafo de cabelos com de trigo. Seus olhos brilhavam de curiosidade.

— Ouvi alguns soldados comentando. Vocês ficariam surpresos com as coisas que eles falam após tomar um copo de cerveja. — falo colocando a tigela de volta na mesa.

— e desses soldados que você fala está se referindo ao seu namoradinho rastreador?

— eu e Maly não somos namorados. Somos apenas amigos. — falo com um amargo na boca ao pensar no que ele fez para mim.

Depois de verem meu rosto azedar ao cogitar essa possibilidade eles resolveram trocar de assunto.

Alexei me mando um olhar curiosidade típico do fofoqueiro que é mas eu apenas revirei os olhos e disse sussurrando para que só ele ouvisse.

— mais tarde.





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— então senhorita Starkov, poderia me dar a honra de saber o que aquele estúpido do seu rastreador fez para que envez do normal olhar sonhador que você tem quando o nome dele é comentado, aparece aquela careta azeda? — me pergunta Alexei assim que ficamos sozinhos.

— simples. Eu tomei juízo e percebi que não valia a pena passar tanto tempo da minha vida com alguém que é tão lerdo que não percebeu meus sentimentos por ele mesmo estando tão aparentemente óbvio pata todos. — Alexei sorri com minha frase e diz.

— veja só! A nossa garotinha ganhou garras! — seu sorriso aumenta, e em seus olhos vejo um pouco de orgulho como o de um irmão mais velho.

— e presas também.



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Olá meus amores!

Tive essa ideia do nada e resolvi fazer.

Eu espero que gostem da história e me perdoem pelos erros de gramática. Ainda sou uma escritora iniciante mas espero dar o meu melhor.

Até o próximo capítulo 👋🏼👋🏼👋🏼

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⏰ Última atualização: Jul 30, 2023 ⏰

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Diário De Alina Starkov (O Começo)Onde histórias criam vida. Descubra agora