No quinto dia foi quando deixei a Torre. Mesmo que eu tenha gostado bastante de ficar com os garotos noite passada, eu tinha que ir embora. Tomei banho e vesti uma roupa confortável e depois de pegar as minhas coisas fui até o elevador. Esperando o elevador chegar, Krypto veio até mim balançando o rabo, me abaixo para fazer carinho nele
— Eu tenho que ir, Krypto — digo ao cachorro que inclinou a cabeça — Toma conta dos garotos
— Ele não iria precisar se você não fosse embora — ouvi a voz de Gar, olho para frente e vejo ele e Conner se aproximando. Me levanto olhando para os dois
— Eu realmente posso confiar em vocês dois? Não podem chamar a atenção dos agentes da CADMUS, vocês dois sabem o que aconteceu da última vez, mas desta vez vocês não vão ter a Kory e a Rachel para ajudá-los
— Pode confiar na gente — garantiu Gar — Vai voltar pra casa?
— Não vou. Qualquer problema vocês me ligam. Entenderam? — Conner e Gar trocam olhares antes de olharem para mim com um pequeno sorriso que eu não sabia se confiava ao não — Ótimo! Estou confiando em vocês...
Conner se aproximou de mim e me abraçou. Talvez eu precisasse disso porque quando ele me abraçou me senti um pouco bem. Não era a mesma coisa de quando abracei Jason, mas eu sabia que era tudo o que teria no momento. E que eu deveria parar de acreditar que algum dia vou estar em volta dos braços de Jason novamente. Quando nos separamos dou um pequeno sorriso, e depois me despeço de Gar
Eles me ajudaram a levar minhas malas até o estacionamento, com tudo guardado aceno para eles quando ligo o carro. Tudo o que eu precisava agora era ficar sozinha, peguei meu celular para ligar para minha tia, mas parei de procurar quando cheguei no nome de Jason. Eu tinha duas opções: deletar para sempre o número dele ou ligar para ele. As duas opções pareciam bem válidas no momento
Mas foi no sétimo dia que liguei pela primeira vez para ele. Estava arrumando minha mala porque estava uma bagunça. Foi no sétimo dia em que achei sua camisa no meio das minhas coisas, aproximei ela de meu nariz e ela ainda tinha um pouco de seu cheiro e lembrar da nossa primeira vez me fez fraquejar
Mas a ligação caiu na caixa postal depois de três toques, uma prova que ele rejeitou a chamada
Jogo meu celular na cama que estava uma bagunça e começo arrumar minhas coisas de onde eu tinha parado. Depois vou até o banheiro, abro minha bolsinha e pego o bisturi cirúrgico, meu celular para poder detectar o localizador na minha coxa. Quando acho, respiro fundo e corto pegando o pequeno localizador e o colocando em cima da pia. Faço a mesma coisa com o braço
Mesmo não sendo os únicos localizadores que tinha, eram os que meu pai ou Dick iriam tentar acessar primeiro. Poderia tentar acessar os outros pelo computador para gerar uma pequena interferência, para quando eu quisesse desaparecer, desaparecia por completo
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𝐑𝐄𝐏𝐔𝐓𝐀𝐓𝐈𝐎𝐍, jason todd
FanfictionUma vida perfeita, era o que todos achavam. Os segredos ainda não a sufocavam. Tudo no dia a dia de Hope transpirava tranquila normalidade. Diferente das garotas de 18 anos, Hope, tinha sua vida completamente dentro dos trilhos e sendo a única ajuda...