Capitulo 7

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“Sonhos são derivados de nossa inconsciência durante o sono. Pesadelos também derivam da mesma inconsciência. Ao contrário de sonhos que são bons, os pesadelos são a parte ruim que nossa inconsciência cria. Nós somos suscetíveis a esses fenômenos por nossa forte imaginação”

     Como todos os dias, acordo ao som de Californication. Levanto-me e tomo banho. Visto a roupa e vou para o andar inferior tomar meu café. Ponho um pouco na minha xícara e tomo bem devagar. Sinto aquele líquido quente descendo pela minha garganta a baixo. Termino meu café e pego minhas chaves para fechar a casa. Minha mãe está tão estática. Ainda não sei se foi pelo fato de que meu pai não está em casa e ficará um bom tempo longe. Durante esse pensamento, não reparei que estava atrasada. Reparo. E começo a correr contra o tempo. Chego em 5 minutos na escola. Velocistas aguardem-me. Entro na sala para a aula de Português. Assim a aula se estende até a hora do intervalo. Sento-me com os mesmos amigos, exceto Jonas. Ainda estou chateada pelo episódio passado. As aulas a seguir não fora interessantes, vale a pena nem menciona-las. Saindo da escola, deparo-me com Alex. Ele me acompanha até em casa. Ele andava meio sumido *risos*. Despeço-me dele. Ele tenta um beijo. Nego com a cabeça e entro em casa. Minha mãe dançando dentro de casa. Cena impagável. Caiu na gargalhada. Ela rir e me pede para dança também. Assumo: Amo dançar. Ficamos dançando por um bom tempo até que caímos cansadas no chão. Rimos muito.

     Algumas horas depois de meu desvaneio com minha mãe. Estou em meu quarto acompanhada de Tobby. Minha mãe, uma mulher de 37 anos-muito bonita- ela me pergunta se quero ajuda-la na cozinha. Respondo que sim empolgadamente. Nós ficamos um bom tempo cozinhando e rindo, um momento mãe e filha às vezes é ótimo. A gente janta e nos separamos, cada uma para seu quarto. Às vezes acho que minha mãe deveria ter um outro filho, um irmão não seria uma má ideia. Enfim, fui para meu quarto. E adormeci.

     No dia seguinte, quarta-feira, logo é o tal encontro com Jhon. Estou ansiosa demais. Fui à escola, como todos os dias. 10 em matemática! Chupa Yuri! *gargalhada* Ai Deus. Passei! Sou uma gênia. Nova Einstein, ou não. Fico bem na minha pois não é algo muito comum na 2001. Como sou a excluída da sala, todos nem ligam para mim. Intervalo. Ainda não voltei a falar com Jonas. Ele só tem andado com a Dianna e sua gangue. Estou nem ai para ele. Ele quer atenção. Babaca. Por final, aula de Biologia. Arrasei falando tudo corretamente à professora. Merecia algum ponto. As aulas acabam e vou para minha casa. Ponho meus fones e canto junto com a Pitty:
-Quem não tem teto de vidro, que atire a primeira pedra. Quem tem teto de vidro, que atire a primeira pedra.
Andei. Por tantas ruas e lugares. Passei. Observando quase tudo...- Paro repentinamente e vejo o Alex. Ele é insistente! Ele se aproxima. Eu fujo. Ele me agarra com força. Solto-me de seus braços e grito:
-Deixe-me, Alexandre! Eu tenho namorado!
E corro de lá. Entro com tudo em casa e subo para meu quarto. Batendo todas as portas atrás de min. Por pouco não bato a porta no rabo de Tobby. O coitado não entendeu nada. Ele veio em minha direção e se deitou ao meu lado. Eu o abracei e lhe contei tudo o que aconteceu. Ele me ouviu como um bom ouvinte canino. Olhei para o teto branco do meu quarto e pensei em tudo. Por que o Alex fez aquilo? Talvez não houvesse um porquê dele ter se encantado por uma nanica como eu. Abraço cada vez mais forte o Tobby. Seu pêlo sempre lustroso e cheiroso faz cócegas em meu nariz. Alguns minutos se passam e eu adormeço. Amanhã “a new day”.
   

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