Parte 3

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Pete achou que Vegas estivesse tão irritado com os amigos quando saíram do restaurante e passaram a viagem de volta para casa toda em silêncio, que pensou em apenas entrar e ir dormir sentindo-se frustrado de novo. Vegas sequer olhou em sua direção e manteve toda a atenção na rua, parecendo tenso e pensativo.

Pete estava prestes a explodir de novo, querendo que Vegas voltasse a beijá-lo ao invés de ficar zangado, mas ele apenas desceu do carro pisando duro e entrou em casa, sem esperar o marido.

— Vegas, eu sinceram... — Começou Pete quando ouviu a porta bater, mas foi interrompido quando Vegas o puxou e calou sua boca com um beijo, as mãos dele pressionando sua cintura com força enquanto a boca movia-se na sua com uma fome desesperada.

Quando ele gemeu contra a boca do marido, Vegas o empurrou contra a porta de entrada, batendo suas costas na madeira com uma força que fez o ar escapar de seus pulmões e por um segundo ele arfou, parando o beijo.

— Desculpa... — Murmurou Vegas, a voz rouca quando ele se afastou um pouco para olhar o rosto de Pete e passou uma das mãos em seu queixo, os olhos atentos — Machuquei você, amor?

— Só... só continua — Pete sorriu, sentindo seu corpo quente de novo quando viu o cuidado e o ardor no rosto do outro — Não para agora...

Vegas sorriu, lambendo os lábios conforme analisava cada pequeno detalhe do rosto de Pete. A mão que estava no queixo do outro moveu-se, descendo para seu pescoço, onde as marcas feitas por ele mais cedo começavam a ganhar um tom avermelhado. Ele iria lamber cada uma delas e deixar muitas outras.

Num impulso, Vegas desceu as mãos até a bunda de Pete e o ergueu no colo, as pernas dele em volta de sua cintura, os braços em seus ombros, apoiando-se, apertando e fazendo com que tudo o que ele tocava parecesse em chamas.

Vegas moveu o quadril para frente, apertando seu pau contra Pete, fazendo ambos gemerem em uníssono com a fricção deliciosa e o choque de prazer.

Uma das mãos de Vegas adentrou a calça de Pete, apertando a pele macia de sua bunda, arranhando e arrancando um gemido rouco do outro, que impulsionou contra ele quando a língua chupou a sua com avidez, explorando sua boca com pressa e desejo.

Cambaleando um pouco, Vegas se afastou da porta ainda segurando Pete e caminhou até o sofá, sentando-se e ajeitando as pernas do marido para que ficasse com os joelhos no estofado enquanto o acomodava em suas coxas.

Ele nem tentou impedir o gemido quando Pete começou a mover os quadris, a bunda bem sobre seu pau, a respiração descompassada quando o libertou do beijo e o encarou.

Suas bochechas estavam vermelhas de novo, os olhos brilhando e com as íris dilatadas, o cabelo era uma bagunça e aquele sorriso era tentador.

As mãos na bunda de Pete apertaram a carne, ajudando-o no movimento, incentivando a ir mais rápido. Era uma sensação incrível, mesmo que ambos ainda estivessem completamente vestidos. Vegas sentiu que ia explodir depois de esperar tanto para gozar.

Pete mergulhou contra ele de novo, mordendo seu lábio inferior, sugando sua língua quando Vegas adentrou a boca quente e deliciosa.

Vegas sentiu as mãos de Pete tentando desafivelar o cinto de sua calça e quando ele afastou o beijo e olhou para as mãos trêmulas, sorriu ao ver a calça do outro já desabotoada.

— Está com pressa, amor? — Perguntou com um sorriso, só então notando como sua voz soava rouca.

— Cala a boca — Pete sussurrou, voltando a beijá-lo com força quando conseguiu finalmente abrir o cinto e o puxou de uma vez só. Ele deixou um beijo estalado em seus lábios e o mordeu de novo antes de se afastar com um sorriso diabólico — Agora é minha vez de te ouvir implorar.

Under the lights • VegasPeteOnde histórias criam vida. Descubra agora