.19.

719 62 1
                                    

Olho para os lados vendo as garotas todas nos olhando, então o puxo até o final das escadas. Os olhos ainda estavam em nós, claro que estavam. Garotos não podem entrar aqui. Não hoje.

Muni: tá louco? Homens não são permitidos aqui.

Yul: precisava conversar com você...(o olho confusa) primeiramente, isso é pra você! (Ele estica o ramo de flores...são tulipas, as minhas flores preferidas. Um pequeno sorriso escapa enquanto as pego, mas então lembro que estou chateada com ele, e fecho a cara. Ele esboça um sorriso me analisando.)

Muni: para de sorrir, a coisa tá feia pro teu lado. (Porém, ele não para de sorrir.)

Yul: eu sei que errei...não deveria ter escondido de você que estava me preparando pra morrer...eu deveria ter dito pra você como estava a situação, para então pensarmos em algo juntos...você me conhece Muni...não sou o tipo de pessoa que conta para os outros as coisas más que estou lidando.

Muni: eu sei! Mas você sabe que pode fazê-lo comigo...sempre fez. Eu sei que é algo que você tem dificuldade e sempre teve, mas agora a gente é uma equipe...pra valer. Temos uma vida em nossas mãos, e uma muito poderosa. É o nosso bebé...não é uma espada qualquer, é uma criança. Eu...não quero que você morra. (Sinto os meus olhos arderem, só de pensar nessa possibilidade, e em como ela pode se tornar realidade.) eu preciso de você. (Digo olhando no fundo dos seus olhos.)

Yul: eu sei...(ele se aproxima e me abraça.) eu sei que precisa...e eu não vou te deixar. (Nos afastamos.) eu vou descobrir o que tenho e irei me curar...eu prometo que vou ficar com você...pra sempre. (Dou um sorriso.) vamos criar uma família. (Assinto secando minhas lágrimas. Yul leva uma mão até minha bochecha.) pode não acreditar Muni...mas estou ansioso para o que nos espera no futuro.

Muni: é...eu também. (Ele sorri, e como se fosse algo natural, ele se aproxima de mim juntando nossos lábios. E como se fosse algo natural, eu retribuo, levando a minha mão livre para colocar em cima da sua. Assim que terminamos o beijo, sorrimos um para o outro) obrigada pelas flores.

Yul: te darei mais, apenas aguarde. (Sorrio.) não vou interromper mais a sua noite. Já invadi demasiado. (Soltamos uma risada e então ele se baixa e toca minha barriga, me enviando alguma energia, e conectando a sua com a de Min-ki. Logo dá um beijo na mesma) te amo filho. (Ele se levanta ainda sorrindo.) te vejo em casa. (Assinto e ele se aproxima me dando um beijo na testa.) se cuida, sabe o que acontecerá daqui a pouco. (Assenti.)

Muni: você também. (E então, ele desaparece novamente. Eu tinha um sorriso bobo estampado...não sei o que estou fazendo...mas que se dane, é isso que eu quero, então é isso que farei. Voltei pra perto das meninas que vinham até mim pra dizer a sorte que eu tinha, ou que estavam com inveja, ou me felicitando pela minha felicidade. Agradeci todas e logo me aproximei de Kim Do-joo.) você sabia. (Acusei.)

Kim: sabia! E não me arrependo de não ter contado, então nem vem. (Sorrio em resposta)

Muni: obrigada mãe. (Ela me beija na cabeça, e olhamos para a mesa, vendo Bu-yeon, ou no caso, uma figura dela. Entrego as flores a Kim Do-joo e fico alerta. Uma alma invasora se aproxima de Bu-yeon com uma espada, e a mesma se levanta, correndo até o centro de todo mundo, quando a espada atravessa o seu peito. Finjo medo, como todas as garotas, porém o delas era verdadeiro. A alma sobe pelo telhado, desaparecendo.)

Cho-yeon: BU-YEON. (Ela corre até o corpo de sua irmã desesperada.)

Rainha: foi a Naksu. A Naksu matou a mulher do Jang Uk, a Jin Bu-yeon! (Vejo todo mundo arregalando os olhos e exclamando surpresas. Mas o que mais me intrigou, foi o sorriso que a rainha fez. O corpo falso de Bu-yeon se transformou numa fumaça preta, e quando se juntou toda, numa luz branca que saiu voando até Jinyowon.)

He Was Pride, I Was Just Me - Seo Yul/Jang MuniOnde histórias criam vida. Descubra agora