Fiz umas poesias,
Ou coisa do tipo, nem sei,
Se são poesias mesmo,
Tudo ainda é um mistério que criei.Mas foram pra alguém,
bagunçou minha mente,
No começo, achei que não seria ninguém,
De repente, virou quase tudo, bem presente.Mas aí deixou de ser,
E eu fiquei só admirando,
Esse quase que faz doerEle parecia ótimo,
Pensava e sentia nas mãos, no calor,
Na minha pupila dilatada, quase grito,
Só olhar, sentir o tremor.Agora só penso,
Às vezes choro, nem sei o valor,
Quase tão rápido quanto a pupila dilatava,
Dói tanto, essa ausência me abala.Às vezes, acho que ele volta,
Mas aí some,
De novo e de novo,
E eu aqui, ainda.Observando o quase que me despedaça,
Me disse coisas ruins, partiu,
Aniversário foi chorando, sem graça,
Pensando o que faria, como seja se não fosse aquela mentira.Pra ser boa, limpa, pra ser dele,
Queria tanto ser,
Ser dele me parecia céu,
Tudo era cinza antes, com ele tinha cor.Essa poesia não faz muito sentido,
Só queria falar, mostrar a dor,
Não tenho ninguém pra compartilhar com, é um pedido,
Não sei falar assim, é o que restou.Só sei que meu peito dói, ferida.
Me acostumei, é meu clamor,
Coração aflito, arde,Vejo algo legal, quero te mostrar,
Mas você aparece e some, sem me escutar.
Aí eu desisto de mandar mensagem,
Mensagem não tem cheiro, não tem toque, só tem eu.
Tentando e tentandoDe novo e de novo, a rotina,
Então, é isso, sem enganar.
Fim