Onde Dianna e Colin terminaram, porém ainda tinham sentimentos um pelo outro, em uma noite Colin sobre o efeito da bebida manda uma mensagem para a cacheada, mas logo em seguida ele apaga a mensagem achando que Dianna não tinha visto.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O relógio marcava 8:35 da manhã, uma dor de cabeça inconfundível estalava na minha cabeça, botei a mão na testa e me levantei do sofá, observei o João jogado no chão.
— Levanta - Do chutes fracos na perna dele que resmunga — Vai João, tenho que buscar meus filhos - Saio andando até a cozinha cambaleando e senti o cheiro de ovos ao chegar mais perto e ver o Pedro cozinhando. Depois que ele começou a namorar com a minha irmã ele está determinado a demonstrar talentos que ele não sabia que tinha, um desses é ser a nova "mãe" dos roles.
— Toma - Ele me entrega um copo com água e um remédio assim que me sentei na banqueta — Você bebeu pra cacete, não sei como não ligou pra ela - Ele diz e resmunguei — Para, eu tenho que parecer responsável pra buscar meus filhos - Eu falo e bebo o remédio — Eu sei, por isso adiantei seu café da manhã e vou tirar aquele encosto que se chama João do chão - Ele fala e apontei pra ele confirmando, ele deixa os ovos e um café perto de mim e comi rápido para tomar banho e buscar os pequenos. Assim que tomei banho, João estava sentado no meu sofá usando o telefone parecia digitar alguma coisa, deve tá falando com mais um ficante ou coisa assim — Certo, vou buscar meus filhos - Falo pegando minhas chaves do carro, um boné e arrumo minha blusa do flamengo ao conferir no espelho perto da porta — Não botem fogo na minha casa - Aceno e saio
Vou dirigindo até a casa da Dianna, batucava depressa os dedos sobre o volante, eu já estava acostumado a buscar as crianças mas não nessa situação. Cheguei na casa agora da Dianna e sai do carro e fui até a porta e toquei a campainha. Recém ecoou o som da campainha a porta se abre revelando a cacheada que me olhou, ela ia falar uma coisa mas foi interrompida pelas crianças
— Papai!!! - Elas saíram gritando de dentro da casa, me abaixei ficando da altura deles e abracei os dois — Oi meus pequenos, que saudades - Eu falo dando um beijinho em cada um deles — Saudades também papai - Ava fala com um sorrisinho e acariciei a cabecinha dela e me dirigi a Dianna que se apoiava no batente da porta — Onde tá a malinha deles - Perguntei fazendo ela sair do transe vendo as crianças — Ah - Ela se vira pra trás e pega as duas malinhas — Aqui, toma - Ela me entrega e eu agradeço com a cabeça, coloco tudo na mala e bato minhas mãos pra simbolizar que tínhamos que ir — Certo, deem o beijo na mamãe - Eu falei e vi a Dianna se surpreender um pouco e abaixou pra aceitar os beijos e se despedir, fechei os olhos forte por 5 segundos pensando na frase que tinha acabado de falar — Bem...vamos?! - Pergunto e vejo Ava e Yuri sairem saltitando até o carro na minha frente, fui indo junto com eles até ser parado — Colin...- Dianna me chama e me viro — Por favor, qualquer coisa você me avisa e..se puder mandar fotos deles pra mim, só pra eu não sentir tanta falta - Ela fala dando um sorrisinho fraco — Claro, não vou deixar de te ligar e vou mandar sempre as fotos deles pra você - Falei e coloquei as mãos nos bolsos e a vi agradecer com a cabeça — Obrigada - Ela falou em tom sereno
Me virei e fui até o carro, arrumei as crianças na cadeirinha e dei a partida, puder observar Dianna fechar a porta da casa assim que viu a gente se afastando da casa, uma dor no peito veio ao ter que fazer isso dessa forma nessa situação, normalmente a gente saía junto, quando começamos a ter esses problemas de combinar os horários e agenda que ocasionou no nosso divórcio pelo afastamento, no mínimo dávamos um selinho ou um abraço, saiam mais palavras da nossa boca.
