Imagines & Ones Shots Diversos - C.S.I Nova York, S.W.A.T, NCIS, Criminal Minds

Pai de menina! - Mac Taylor (csi ny)

Mac Taylor p.o.v

-Amor não sei o que está acontecendo mas a Ellie não está bem. - S/N suspira cansada e eu a encaro preocupado.

Ellie é a filha da S/N e embora ela não me chame de pai, eu a tenho como minha filha. Quando eu conheci a S/N, a Ellie tinha oito anos e desde a primeira vez que eu a vi, eu me apaixonei pela garotinha adorável que ela era e meu coração a adotou como filha.

A S/N e eu estamos juntos a três anos, nos casamos e nos amamos mais a cada dia que se passou nesses três anos e a Ellie é a nossa única filha, digo nossa, pois ela não precisa me chamar de pai para que eu me sinta assim.

Há uma semana, eu reparei que ela estava distante e desconfiada, mas até então a S/N e eu decidimos aguardar e esperar ela vim até nós. Nos últimos três dias nós praticamente não nos vimos, pois a S/N e eu estávamos saindo e voltando de madrugada, estávamos nos falando mais por telefone e ela já não está mais fazendo tanta questão de nos esperarmos ou falar com a gente, e eu sei que algo está acontecendo pois a minha menina não é assim.

-Ela não te disse nada? - Ela nega com a cabeça.

-Chegou da escola e ficou surpresa quando me viu mas não me deu muita conversa, me cumprimentou e foi para o quarto e agora está trancada lá. - Ela suspira e eu abraço seu corpo. - Tenta conversar com ela você, ela te ama e gosta de conversar com você.

-Eu já iria lá conversar com ela, não suporto a ideia de ela não estar bem e não se abrir com a gente. - Digo sério e beijo seu rosto. - Vai tomar um banho e se deitar, daqui a pouco nós conversamos. - Ela concorda com a cabeça e sobe para o nosso quarto e eu sigo para o quarto da Ellie. Chego até o quarto da minha menina e escuto um fungado baixinho e logo me preocupo, bato na porta e ela não responde.

-Ellie querida, abre a porta! - Bato mais uma vez mas ela não responde. - Querida, abre para mim por favor. - Ouço o trinco da porta ser destrancado e então a porta é aberta, e assim que eu vejo seu rosto, ele está com resquícios de lágrimas e seus olhos estão vermelhos, me aproximo mas ela se afasta e se senta na cama. - O que houve Ellie, confia em mim querida, você pode me contar o que você quiser. - Me sento de frente pra ela.

-Eu quero ir morar com o meu pai. - Ela solta assim de uma vez e eu sou pego completamente de surpresa, meu coração se aperta mas eu mantenho a postura para poder entender esse desejo repentino dela.

-Como assim morar com o seu pai? E a sua mãe? E eu? Ellie nós te amamos. - Começo a falar e ela chora mas não olha nos meus olhos, seguro seu queixo e faço com que ela me olhe nos olhos. - Me diz o que está acontecendo!

-Não há o que explicar, ele é meu pai e eu quero morar com ele. - Ela diz ríspida e abraça os joelhos. - Não tem por que você querer saber de alguma coisa que diz respeito a mim, você não é nada meu. - Ela diz com raiva mas não me encara em nenhum momento e com isso, eu sei que tem algo muito errado.

-Ellie tentar ser ríspida para me afastar de você não vai funcionar, eu te amo e tudo sobre você me interessa sim. - Ela chora ainda mais e eu me assusto, ficando ainda mais preocupado.

-por que? por que? - Ela sussurra baixinho. - Me deixa ir, eu não sirvo para nada e nem ao menos filha de sangue eu sou sua, eu tenho certeza que você terá seus filhos com a minha mãe e eu vou ficar sobrando aqui. - Ela diz chorando e eu nego com a cabeça, agora eu realmente sei que tem alguma coisa acontecendo.

-Ellie conta pra mim o que aconteceu, você é a menina mais doce e corajosa que eu conheço, por que você está tão irritadiça e distante? - Ela chora e me encara triste.

-Eu ouvi a conversa de vocês dois sobre filhos. - Ela finalmente diz mas não entendo sobre o que ela está falando.

-Que conversa? - Pergunto sem realmente entender.