Depois de uma noite longa no bar, Wednesday Addams decide ir em direção a residência de sua maior rival, Enid Sinclair. Wednesday estava convencida em colocar um ponto final naquilo que a mesma estava sentindo.
Enid Sinclair já errou muito feio com...
Sinceramente eu não sei o que fazer, minha irmã consegue ser forte mas as vezes o limite acaba, e eu tenho certeza que o limite dela se esgostou com a notícia da perda de Nana, essa cachorra era tudo para ela, era literalmente o único motivo pelo qual a mesma voltou a ter brilho nos olhos. Meu medo era que ela simplesmente tacasse um grande foda-se e voltasse a ver o mundo de uma forma igual ela via antes, triste, amargo, perigoso e cruel, de certa forma ela não está totalemente errada, mas a maneira que ela lidou com aquele peso sozinha não fez nada bem pra ela.
Penso muitas vezes se iria ou não no quarto onde a mesma estava, não queria entrar em seu espaço pessoal assim sem sua permissão mas eu estava extremamente preocupada com ela. Depois de vários e vários minutos pensando se ultrapassava aquela linha imaginaria que se formava entre mim e a porta do quarto.
bato levente na porta.
- V? - A chamei do outro lado da porta, não obtendo nenhuma resposta. Toquei minha mão sobre a maçaneta percebendo que a porta estava aberta, tomo coragem e a abro devagar.
Assim que coloco meu corpo para dentro do quarto vejo Vada em cima da cama deitada de lado toda encolhida com as mãos entre a coxas, seu olhar estava direcionado ao nada, um olhar baixo e sem vida, seus olhos ainda estava brilhando por culpa das lágrimas. Ando até a cama me arrastando até a mesma ficando por trás da menor, meus braços rodearam sua cintura de uma forma protetora, a mesma não se moveu mas se aconchegou em mim, costumavámos fazer isso quando menores, quando uma a outra estava triste ou com medo de algo.
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- Sinto muito, por tudo. - Sussurrei apenas para a morena escutar, mesmo estando apenas nós duas ali.
Querem saber da Enid? ela me disse que iria ajudar, então saiu sem dizer onde iria e já já voltava.
- Wan? - Vada me chamou baixo, sussurro um "hm?". - Você acha que ela vai ficar bem sem mim?
- Não entendi pequena.
- Nana...
- Ah - suspirei. - Tenho certeza que sim, ela sempre foi forte por você e por ela lembra? lá no fundo ela não te deixou Vad, ela sempre vai estar com você não importa onde uma ou a outra estarão.
- E se eu não for forte e não conseguir ficar?
Aquela simples frase me quebrou por inteiro, eu não consigo imaginar um mundo que não exista uma Vada, que não exista a minha Vada.
- Lembra quando tínhamos 10 anos? Aquele dia da árvore na casa da vovó? - Perguntei ainda baixo, minha gêmea virou para mim. - Lembra que eu caí por um pequeno descuido e machuquei meu joelho?
- Você chorou que nem um bebê chamando pela mamãe - Vi a sombra de um sorriso aparecer em seus lábios quase imperceptível.
- Isso, chamei pela mamãe, mas quem veio correndo? - Sorri sem mostrar os dentes.
