Peter Parker.

11

Quando ele fala eu acabo desabando em lágrimas.

_ ei eu estou aqui não chore. - tenta me acalmar.

Ficamos em em silêncio novamente.

Ele para por um tempo pelas expressões do mesmo ele estava pensando no que falar.

_ você quer me contar por que e assim? - ele pergunta receoso pela resposta.

Antes de responder o mesmo, penso se era bom eu desabafar com alguém.

Tomo coragem e lembro novamente de tudo, onde começou do porque sou fechada assim.

_ eu...quando era criança eu sofri abuso do meu padrasto e...- paro um pouco e penso.

_ minha mãe não sabia, se ela soubesse iria achar que eu estava inventando, passei noites e noites acordada com medo do mostro do meu padrasto me tocar novamente. Eu só dormia quando escutava a voz da vizinha porque, minha mãe saia pra trabalhar e ela ficava cuidando de mim, aí eu sabia que poderia dormir pelo menos um pouco mais mesmo assim com medo. - falo em um sussurro.

O garoto logo compreende e fica em silêncio. E me abraça fortemente.

_ continue se você quiser estou aqui pra te ajudar. - ele fala me olhando com um olha triste querendo me acolher e me tirar desse mundo.

_ e logo ele parou pois viu que eu já estava maior, mais um dia ele tentou e não deu certo.

A esse ponto tinha lágrimas escorrendo pelo meu rosto.

O garoto que agora está em minha frente me encara, querendo tomar toda a minha dor.

_ tem algo mais que você quer contar? Não quero te pressionar só quero tomar toda sua dor pra mim. - tira um fio de cabelo do meu rosto.

_ era apenas isso eu me sinto suja tenho nojo de mim - começo a me afastar do garoto.

_ Sn não sinta não foi sua culpa você era criança. - tenta chegar perto de mim.

_ Peter desculpa mais não!

O garoto não exitou em chegar perto de mim, ele espera um pouco e me abraça, me fazendo chorar.

Deus ele e lindo mais nunca será meu.

O tempo passou tão de vagar com ele ao meu lado.

Ficamos abraçados mais um pouco e vejo meu celular tocando.

_ me desculpe eu preciso ir.

Estava saindo quando o garoto pega em meu braço.

_ toda vez que você esteve triste sem alguém pra conversar, venha aqui nessa ponte onde eu estarei para te consolar.

Eu apenas balanço a cabeça novamente e saio da ponte colocando os meus fones onde passava blue jeans Lana del Rey.

Continuo andando até em casa, demorou um pouquinho mais cheguei.

Quando abro a porta Pepper não exita em me dar um abraço bem apertado e acolhedor como de uma mãe.

_ querida o que aconteceu? Porque está com o rosto inchado e vermelho? - se desfaz do abraço.

Eu não consigo encontrar palavras para responder ela. Eu apenas balanço a cabeça em um "não"

_ me desculpe se deixei você e meu pai preocupados. - a encaro.

_ okay tudo bem vai tomar um banho. - pede.

_ Pepper...eu posso te chamar de mãe? - pergunto antes de subir as escadas.

_ claro meu amor, agora vai tomar banho. - a ruiva parecia que iria chorar de felicidade pela tal nome que perguntei.

_ já estou indo mãe.

Subo as escadas e sigo o grande corredor em minha frente, retiro os fones de ouvido e me jogo na cama. Depois de uns minutos pensando no que aconteceu naquela ponte.

Eu percebo que ele, aquele garoto está se tornando meu lar.

Me levanto e vou tomar banho um banho quente está frio aqui.

Entro no banheiro e coloco uma música para afastar os pensamentos. O som que se passava me deixava calma entro no banho ao som de Chase atlântic consome.

Pego um pouco de shampoo em minhas mãos e passo no meu cabelo logo, depois pego condicionador e passo nada pontas do meu cabelo.

Desligo o chuveiro pego uma toalha para o cabelo e outra pro corpo. Saio do banheiro vou até o meu guarda-roupa pego uma calça e uma blusa de frio me visto e deito na cama.

Fico pensando e sem perceber acabo dormindo.

PARKER.

Vejo a garota se afastar de mim dizendo que iria para casa.

Eu tento de todo o jeito mostrar meu sentimentos por ela mais nunca consigo.

O deus ela sofreu tanto eu quero ser seu refúgio seu cura dor. Quero levar ela em um lugar onde ela não sinta dor.

Fico mais um pouco lá na ponte, mais resolvo ir antes que a may me ligue.

Começo a andar passo pelas uma barraquinhas de comidas e compro um lanche não comi nada desde a escola.

Meu estômago logo me avisa que estou com fome.

Volto a andar só que agora comendo chego no prédio onde moro, passo pela portaria e não vejo ninguém isso e meio estranho.

Não ligo muito pego o elevador e coloco no 3° andar.

Não demorou muito o prédio parece está vazio hoje. Entro em casa e grito a may.

_ may você está em casa? - pergunto.

_ a oi querido estou aqui onde estava está tarde viu. - a mais velha aparece do quarto.

_ me desculpe may eu estava com aquela garota que te falei. - retiro meu casaco.

_ com a Sn? Peter você até agora não falou o que sente? - perguntou.

_ tia ela não está no estado de saber e ela não acredita no amor.

Ao responder sua pergunta a mais velha me olha confusa e logo pergunta.

_ como assim? - pergunta.

_ ela falou que amor e sofrimento nunca e algo bom. - a mais velha logo vem me abraçar.

_ você sabe do porque ela disse isso? - pergunta ela.

_ ela sofreu muito, mais e uma garota de ouro eu a amo e ela nem sabe. - sento no sofá com lágrimas nos olhos.

_ eu não posso ajudar a garota que eu amo tia o que eu faço?

_ Peter você não tem culpa.

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