capítulo 6

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Oii pessoal, tô no shopping, mas arrumei um tempo p escrever.

Oii pessoal, tô no shopping, mas arrumei um tempo p escrever

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SADIE SINK POV

Após mais algum tempo no parque, Finn nos deu a ideia de sairmos para o alto de um monte perto daqui, para que pudéssemos ter a linda vista de nossa cidade como uma pequena maquete. Enquanto caminhavamos, Finn e Millie descidiram que era uma boa ideia caminhar mais rápido e deixar S/n e eu para trás, lançando sorrisinhos dialolicos e olhares maliciosos.

S/n, inocente ao meu lado, andava calada sem realmente ligar para o que nossos amigos estavam fazendo, como se ela não tivesse entendido. Eu olho para ela, pensando se deveria tocar no assunto que estava martelando em minha cabeça. O que poderia dar errado? Eu só saberei se perguntar.

-- você estava falando sério? -- enfim, pergunto. S/n me olhou, confusa. -- estava falando sério sobre a gente combinar?

S/n sorriu.

-- sim. -- disse, simplesmente.

Eu dou uma risada indignada.

-- inacreditável. -- falei -- você manda uma dessa e "sim" é sua única resposta?

-- bom, você me fez uma pergunta e eu respondi. Sim, Sadie, eu acho que combinamos e, se você quer saber o porquê, bom, eu também não sei. Mas eu sei que faríamos um ótimo casal. -- disse, não deixando nenhum espaço para dúvidas e me deixando boquiaberta enquanto olhava para ela.

Fico em silêncio, processando o que ela falou e sentindo aquele nervosismo que sentia sempre que estava com ela, assim como agora minhas bochechas coravam. Sentia que os olhos de S/n me analisavam, mas me senti incapaz de olha-la de volta. Ela se afasta de mim, andando um pouco mais rápido de repente, para bruscamente e se aproxima um pouco da mata ao redor da estrada, ela estica o braço e pega uma flor. Uma pequena flor branca.

Ela se vira, me olhando agora enquanto segurava a flor com as duas mãos. Quando me aproximei, ela voltou a ficar do meu lado. Olhei para sua mão quando ela me estendeu a flor e depois olhei para ela.

-- não precisa ficar um clima estranho entre a gente apenas porque eu disse isso, embora seja verdade. -- ela deu de ombros e eu ri, pegando a flor -- você é minha melhor amiga, apesar de tudo. Continuarei do seu lado mesmo que você discorde que mim nesse quesito.

Continuei olhando para ela, sorrindo de um jeito tímido agora.

-- sabe de uma coisa? -- resolvo ser sincera. S/n parece curiosa -- eu não discordo.

Os olhos de S/n se arregalam brevemente enquanto eles brilhavam.

-- não? -- eu nego com a cabeça, corando. -- ah...eu...uau...

-- é...-- eu dei uma risada envergonhada.

S/n fica em silêncio, processando. Mais nenhuma palavra foi dita naquele momento, e não era preciso. Eu sorri ao sentir sua mão se aproximar da minha e lentamente alcança-la. Mordi o lábio inferior, olhando para frente. Nossas mãos encontraram uma a outra, fazendo um choque percorrer todo o meu corpo. Entrelacei nossos dedos e a olhei. S/n me olhou de volta e noto seu rosto completamente vermelho, ela sorriu de forma adorável e foi impossível não sorrir de volta de forma genuína.

[...]

-- vocês já se imaginaram lá na frente? -- perguntou Finn, deitado na grama observando a minúscula cidade abaixo de nós.

-- se eu estivesse lá na frente, estaria morta. Imagina eu me jogar daqui. -- falou S/n, me tirando revirar de olhos.

Quando chegamos no monte, nos deitamos na grama verde um ao lado do outro. Millie ao lado de Finn e eu ao lado de S/n, que brincava com a grama que ela arrancava.

-- ele não está falando de se jogar, sua idiota! -- eu disse, dando um tapa na nuca dela -- ele está falando do futuro!

-- ah...-- ela disse, massageando a nuca enquanto fazia uma expressão de dor.

-- eu quero ser atriz. Quero fazer parte das grandes estrelas de Hollywood. -- falou Millie, olhando para o longe com olhos sonhadores e um sorriso no rosto.

-- eu vou ser o seu segurança! -- disse Finn, nos fazendo rir -- o que? Você vai precisar de um.

-- e depois eles falam que a gente que combina. -- sussurrou S/n para mim e eu concordei com a cabeça.

Millie e Finn entram em uma conversa sobre o futuro, nos deixando totalmente de fora. Não foi um grande problema, na verdade. S/n se aproximou mais de mim ao largar a grama que brincava e deitou sua cabeça sobre minhas pernas. Minha mão esquerda pousou em seus cabelos, fazendo um carinho enquanto eu observava a cidade.

-- onde acha que vai estar com trinta anos? -- S/n perguntou, fechando os olhos enquanto aproveitava o carinho que eu fazia.

-- eu não sei. -- sou sincera -- mas espero viver de verdade.

-- como assim? -- ela abriu os olhos e me olhou.

Dei de ombros.

-- espero me formar em algo que eu goste. Talvez tenha construído uma família com alguém que eu ame. -- respondi.

-- você quer ter uma família? --

-- acho que esse é um dos meus grandes sonhos. -- respondi, sorrindo para ela -- sempre escondi isso, mas agora vejo o quão bobo é esconder. Eu adoro crianças. E eu adoraria ter minhas próprias crianças com alguém que eu ame e me faça sentir que sou amada também. --

S/n continuou me olhando em silêncio. Havia um pequeno sorriso no canto de seus lábios. Eu a conhecia muito bem para saber que não era um sorriso de julgamento, mas sim de admiração.

-- nunca me contou sobre isso. -- disse.

-- nunca tocamos em assuntos do tipo. -- respondi, dando de ombros -- mas teve uma vez...-- lembro.

-- quando? -- ela perguntou, tentando se recordar.

-- quando sua prima foi para sua casa. Você ficou tão aborrecida por ela ter rabiscado seu violão que falou que nunca iria ter filhos. -- sorrio fraco.

-- ah...-- ela disse, me analisando -- acho que eu disse aquilo apenas no momento da raiva. Acho que mudei minha forma de pensar e de agir de lá para cá. Estou me saindo bem ao meu ver. --

-- ah, é? -- ela assentiu -- e o que mudou na sua forma de pensar?

Ela sorriu.

-- acho que gostaria de ter uma família também. Bom, deve ser bom ter um mini eu correndo pela sala me chamando de mãe enquanto minha esposa me espera para uma noite de filmes em família. -- falou enquanto seus olhos sorriam.

-- já tem em mente como pode ser? -- perguntei, sorrindo.

-- pensei sobre algumas coisas. -- ela assentiu -- mas, Sadie, posso falar uma coisa? -- ela parece meio receosa.

Assinto.

-- claro que pode. --

-- sabe...na minha família...na noite de filmes...-- ela fala pausadamente, parecendo envergonhada -- com o meu filho me esperando...-- ela para de falar de repente, respirando fundo.

-- o que houve? --

-- eu imagino você me esperando também. --

Oii boa noite

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Oii boa noite

VIENNA (SADIE SINK)Onde histórias criam vida. Descubra agora