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Não sei porque razão iria menos a livraria mas aprendi que não se contraria ninguém da reserva quileute então apenas sorri em resposta.

A reserva quileute era um dos lugares que eu evitava na cidade, não por achar que eles fazem parte de um tipo de ceita ou gangue ou seja lá o que aquela maluca da Jéssica diz por aí mas porque não me agradava a ideia de dar de cara com os amigos do meu ex namorado, " não quero ser o cara que namora uma menina doente" foi a última coisa que ele me disse três dias depois de descobrir o tumor. Não gostava de lembrar disso então ignorei os pensamentos e me voltei pro edwart

-O que quer pelos seus pensamentos?-perguntei

Ele me deu um sorriso, o sorriso mais bonito que já tinha visto em toda minha vida

-Estava pensando que nos podíamos fazer alguma coisa amanhã depois da aula-diz ele

-Desculpa-digo-Eu tenho que ir ao médico

Maldito tratamento pra me fazer viver que me impedia de viver, o que seria irônico se não fosse trágico

-Eu posso te fazer companhia-diz ele-Podemos ler juntos o seu livro

Ninguém além do meu pai tinha se oferecido pra ficar comigo durante as seções do tratamento, então eu sorri pro meu mais novo amigo mas as lágrimas marejaram os meus olhos.

Edwart me levou pra casa e disse que me pegaria pela manhã e que eu podia avisar o meu pai que ele ficaria comigo durante o tratamento e depois me levaria pra passear.

Edwart foi a primeira pessoa que falou comigo e não tinha pena no olhar, eu olhava nos olhos de cor peculiar e só via algo beirando a adoração mas era impossível ser realmente isso já que tínhamos acabado de nos conhecer. Desci para o jantar e lá estava papai com o seu típico sorriso inabalável e a cantoria desafinada.

-Carlisle recusou o dinheiro que você gastou do filho dele-diz meu pai-Disse que o filho ficaria ofendido se ele pegasse o dinheiro

-O que o senhor sabe sobre eles?-perguntei

-Sei o que a cideda sabe minha ruivinha -diz papai-Esme e carlisle adotaram todos os filhos e eles se apaixonaram entre eles, só edwart que acho que teve um involvimento com a filha do Charlie enquanto você viajava

-Sabe bastante coisa, fofoqueiro-digo em brincadeira

-gosto de conversar com as enfermeiras-diz ele colocando meu prato na minha frente-Elas sabem tudo

-Amanhã vou devolver o dinheiro do edwart-digo

-Acho que não terá muito sucesso-diz meu pai-Se ele realmente ficar ofendido só aceite o presente querida, pelo que carlisle diz o filho é um verdadeiro cavalheiro

-Se ele não aceitar vou dar um presente a ele-digo convencida-acho justo né

-Se isso for fazer você se sentir melhor-diz meu pai

Comemos em um verdadeiro silêncio confortável, logo papai subiu pro seu quarto e eu fui ler no meu. Em algum momento da noite perdi totalmente a noção de quanto tempo estava lendo então adormeci e tive a estranha sensação que alguém me observava.

Pela manhã tomei meus remédios que me deixavam com um certo enjoo matinal e me arrumei, a ansiedade de ver edwart me fez esperar do lado de fora de casa e quando vi seu cardo estacionado logo abri um sorriso, me aproximei do carro e entrei no banco da frente me virando pra olhar meu amigo

-Bom dia-digo e percebo que tem mais duas pessoas no carro, uma loira muito bonita e um homem de cabelos pretos agarrado a ela-Bom dia a todos

-Bom dia, esses são meus irmãos Rose e emmet-apresenta edwart e eu me limito a sorrir pra eles-Eles não vou voltar com a gente, não se preocupe

-Não me importo-digo-Gostei da sua bolsa, gucci?

-Adorei o ruivo do seu cabelo-diz a loira sendo simpática o que fez edwart olhá-la pelo espelho do carro da qual não faço ideia o nome.

O caminho foi legal, eu e Rose conversamos sobre bolsas e roupas e depois conversei com emmet que é namorado dela e que é viciado em jogos, fiquei de ensinar ele a jogar uno o que seria no mínimo Interessante já que sou extremamente competitiva e ele me parecia ser também.

A companheira de edwart cullen Onde histórias criam vida. Descubra agora