descoberta

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"Que porra é essa?" Isso foi a última coisa que eu escutei antes de entrar em pânico e não saber o que fazer

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"Que porra é essa?" Isso foi a última coisa que eu escutei antes de entrar em pânico e não saber o que fazer.

Contexto? Pois bem, o Chuuya está atualmente em minha humilde residência, cujo qual ele chama de Chiqueiro de galinha mas disso não falamos agora. O fato é que eu esqueci de guarda aquele maldito diário aonde eu geralmente deixo e acabei deixando-o encima da escrivaninha, assim que fui tomar meu banho ele deve ter pegado por curiosidade.

O tal do diário é aquele meu livro de capa vermelha com o nome de "guia do suicídio", eu tenho um verdadeiro e um falso com páginas em branco que serve como diário.

Assim que pisei no quarto vestido com roupas limpas eu avistei o chuuya segurando o livro em mãos me olhando com uma cara estranha, eu demorei alguns minutos pra assimilar minha situação e aos poucos meu rosto foi ficando pálido. Meu cérebro parecia que entrou em curto circuito e meu corpo travou, como caralho eu iria explicar sobre esse livro?!

Uma das alternativas é para mim falar; "É pegadinha garai, pegadinha." mas isso não é convincente ainda mais pelo conteúdo escrito, chuuya estreitou as sombrancelhas me olhando com uma cara de espanto, choque e incredulidade ao mesmo tempo. Eu notei que ele tinha as bochechas vermelhas, eu não sabia se era de vergonha ou raiva.

"A-hum... Olha só não é o que parece ser, parece muito que eu to baitola por você mas eu juro que não é isso que você está pensando, to falando do outro chuuya, aquele teu irmão gêmeo." Tentei inventar qualquer coisa na minha cabeça que poderia ser inteligente, mas a anta aqui esqueceu das coisas.

"Dazai, meu irmão gêmeo morreu." o ruivo arqueia uma sombrancelha para mim me olhando com uma cara se cu, eu automaticamente começei a ter uma crise nervosa. "Que porra é essa?" Chuuya aponta para o livro com uma cara de quem não iria aceitar receber nenhuma resposta, eu queria que um buraco abrisse no chão e me puxa-se.

"bem veja, foi um surto de dopamina as 3:00 da manhã na madrugada!" Dei um sorriso nervoso orando a qualquer Deus que possa existir para salvar minha humilde existência de ser esquartejado aqui.

Ou sei lá, o chuuya puxar uma arma e me da um tiro na cabeça. Mas ele não faria isso, chuuya não teria coragem de matar seu querido amigo.

"Eu li essa porra e senti um cheiro de homossexualismo forte, cara que porra tu anda pensando de mim? E que caralhos foi isso sobre minha cintura?!" Chuuya taca o livro na minha cabeça com tanta força que eu quase fui junto, eu massageei minha testa pela dor do impacto.

Chuuya começou a falar, e a falar, e a falar. Eu não entendia mais nada mas reclamações pois minha mente tava focado naquela boquinha, eu já estava com os dois pé no caixão então porque não botar o último prego também? A única coisa de ruim que pode acontecer é o chuuya me matar.

Então determinado a calar aquela boca por bem ou mal, eu o puxei pelo braços prendendo ele contra a parede e o beijei na boca. Chuuya ficou sem reação e travou por alguns segundos mas ele retribuiu aos poucos, eu me senti nas nuvens. Eu aproveitei a oportunidade para descer minhas mãos para aquela maravilhosa cintura e assim que a toquei eu me senti um homem realizado.

Após a gente se separar do beijo, antes que eu pudesse falar algo eu levei um baita tapão na cara e cai no chão. É, parece que não iria ser hoje que eu iria domar esse ruivo.

"Porra dazai, eu juro que eu serei a causa da sua morte!" chuuya rosnou me olhando irritado, mas no fim valeu a pena.

Mas eu ainda teria que ir falar que o Fyodor tava certo, eu iria me arrepender depois.

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Coisas Que Não Gosto Em Chuuya Nakahara. | Soukoku ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora