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Maria Quintana Cruz
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Subo na minha moto coloco a capacete e vou até o carro que vejo Mathias dentro, assim que chego ele abaixa o vidro me encarando.

- O que veio fazer aqui? - ele pergunta e olha para casa dos Santos

- Vim pegar minha arma, tava com ela quando fui baleada - falo levantando o acrílico do meu capacete - Tirou os dread, uau, ficou bom, seu cabelo cresceu bastante - dou um sorriso

- Vim pegar minha arma, tava com ela quando fui baleada - falo levantando o acrílico do meu capacete - Tirou os dread, uau, ficou bom, seu cabelo cresceu bastante - dou um sorriso

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Ig- izaiahparks

- E como você está? - ele pergunta me olhando nos olhos

- Tô bem, a ferida não dói mais - a gente fica um pouco em silêncio, mas eu logo quebro esse silêncio - Já que você vai ficar me seguindo a noite toda, quer tomar uma cerveja lá em casa? - pergunto com um sorriso amigável

- Hum claro, mas vou trocar de turno com o Lukas daqui umas 4 horas, então não posso ficar bêbado em - ele fala e eu dou uma risada, então nos dois damos partida indo para minha casa, estaciono minha moto na garagem e ele estaciona na frente da minha casa, ele desce do carro e vem até minha direção, entramos na minha casa e eu digo.

- Fique a vontade - dou um sorriso e vou até a cozinha pegar um fardo de cerveja e volto para sala vendo Mathias sentado no sofá, e entrego uma cerveja para ele e coloco as outras na mesa, ficamos conversando sobre as coisas da gangue, e sobre nossas vidas

- Mas eai por que você sumiu esses meses? - ele pergunta já abrindo nossa terceira cerveja

- Os profetas, eles me viram com o Martine, e me ameaçaram, Martine achou melhor me deixar longe até eu fazer 18 e poder ter a minha arma - falo com um sorrisinho e viro minha cerveja, Martine só permite armas depois dos 18 anos.

- Regras são regras, mas pelo menos você está bem - ele fala com um sorriso, ele tem um belíssimo sorriso

- Bem, nossa cerveja acabou, mas eu tenho vodka - falo e ele dá uma risada

- Vamos nessa então - ele sorri e eu vou até a cozinha pegar a vodka e pego dois copinhos de shot, e volto para sala me sentando do lado dele, abro a vodka e coloco no copinho de shot

- Que tal fazermos um eu nunca, o que você acha? - pergunto me referindo a brincadeira, e ele concorda

- Nunca peguei alguém de gangue - ele fala e vira seu shot de vodka e eu também - Quem você pegou de gangue? - ele me pergunta em choque

- Vishi, quem eu não peguei - dou risada e troco de assunto - Eu nunca senti vontade de ficar com algum colega - falo olhando para ele que enche seu copo de vodka e vira, e eu faço o mesmo e ele para me encarando, seu olhar desceu para meus lábios e vem chegando perto de mim, não o impeço, não sei se é o álcool no meu sangue mas Mathias é um cara muito gente boa, e é um gato então não teria por que eu negar um beijo dele

La chica - Oscar Diaz - On my block Onde histórias criam vida. Descubra agora