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Maria Quintana Cruz
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    Vou até os meninos, e a Monse logo me olha seria

— Você é dos Reyes? Por que não nos contou? - ela fala cruzando os braços

— Eu não podia contar sobre isso regras são regras - digo bebendo um gole da minha cerveja

— Desde quando você se importa com as regras? - Cesar fala me olhando sério

— Posso não me importo com regras fora da gangue mas dentro eu me importo, é isso ou nada - digo tentando ser o mais compreensiva possível pois não entendo muito bem a revolta deles, até  por que é óbvio que eu não podia contar

— Tá, mas você podia ter aberto uma excessão e nos contado - Ruby fala me olhando sério

— Claro, e arriscar minha vida só pra contar para vocês que eu entrei nos Reyes - digo balançando a cabeça

— Na verdade eu não ligo que você não tenha contado - jamal fala com a mão pra cima

— Cala a boca jamal - Monse fala

— Não manda ele calar a boca só por que ele tem uma opinião diferente da sua Monse, não é todo mundo que é como você e tem chances de ter um futuro e sair da merda desse lugar - digo a olhando sério

— Não joga isso pra cima de mim, você não contou por que você não quis, por que você não confia na gente - ela fala empurrando meu ombro com o dedo

— Eu não confio?? Uau você querendo falar de confiança, por favor né, eu não falei por que eu não estava dentro da gangue de forma definitiva - digo bebendo o resto da minha cerveja

— Não não tava né, por isso que ouvi você dizendo que está na gangue a três anos - ela fala se aproximando se mim

— Não na gangue, eu tava no serviço de apoio por que diferente de você eu tenho que lidar com a merda dos meus problemas sozinha, eu não tenho um pai ou uma mãe pra me abraçar quando eu choro, ou até um namoradinho, então não venha com suas merdas querendo jogar tudo encima de mim valeu - digo a olhando seria

— Vai a merda, Maria - ele fala me empurrando e sai andando pra ir embora

— Vai você sua estúpida do caralho - grito com ela, mas vejo um carro verde vindo em direção a frente da casa, e logo alguém sai na janela com uma sub metralhadora para fora — CESAR ARMA - Grito o mais alto que eu podia e vejo Cesar pular encima de Ruby e Jamal os jogando no chão, vejo algumas pessoas pulando para o chão, e eu logo corro em direção a Monse, pulo encima dela a derrubando no chão escutando muitos disparos em nossa direção e em direção a casa, logo puxo minha arma atirando em direção ao carro, mas os tiros param e vejo o carro longe, olho pra Monse para ver se ela tinha se machucado

— Você tá bem? - perguntando checando o corpo todo dela mas ainda com a arma em uma das minhas mãos

— Eu tô bem, eu tô bem - ela diz passando a mão no corpo dela

— Vocês estão bem? - pergunto olhando pra Cesar que concordar com a cabeça, logo olho pra todos que estavam ali, só tinham tiros de raspão pelo o que percebi ninguém morto, vejo Oscar correr até o Cesar checando o corpo do mesmo, e Oscar levanta com um semblante extremamente puto, Monse se levanta e estica a mão para me ajudar a levantar mas eu logo sinto uma dor muito forte na barriga, coloco a mão sentindo algo molhado, e quando olho pra minha mão ela estava encharcada de sangue, Monse me olha desesperada e logo começa a gritar

La chica - Oscar Diaz - On my block Onde histórias criam vida. Descubra agora