Prólogo

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PLÁGIO É CRIME!
LEI NÚMERO 9. 610 CRIADA EM 19 DE FEVEREIRO DE 1998

Portland - Estados Unidos
13 de Setembro - Outono de 1999

Kate o abraçava com tanta força, trazendo o copo de Charlie junto do seu, como se pretendesse nunca mais soltar , não queria deixa-lo partir, seu coração se apartava ainda mais ao ver que o tempo passava ainda mais rápido, e que a hora de dizer adeus finalmente chegou... Charlie não conseguia compreender o por que do mundo ser tão injusto! Por que separar dele a primeira e última mulher que amou? Ele sabe que não terá apenas seu pai como inimigo desse romace, mas algo mais poderoso e mais forte veio agora : A distância!

_ Vamos fugir, vamos pegar um táxi, um avião, qualquer coisa, qualquer meio desd... _ então seus lindos olhos verdes novamente enche de lágrimas _ Desde que você fique comigo, desde que ainda existe um nós.

_ Kate_ lágrimas saiu dos olhos de Charlie. Ele tirou uma mecha de cabelo do rosto de Kate e beijou sua testa.

_ Podemos ir para Boston, fazer faculdade lá, casar, ter filhos... planejamos uma vida inteira lá, lembra? _ a voz de sua amada saiu tão fraca e tão cheia de dor, seu coração se quebrou diante as lembranças e planos que tinha construído para o futuro.

_ Você sabe que meu pai iria arruinar sua família e me caçar ate o fim do mundo. E-u não posso permitir isso Kate, não posso permitir a desgraça de sua família e nos dois fugindo como criminosos _ ele tirou de seu bolso uma pulseira de Ouro ao seu redor pequenos diamantes, um pingente em formato de coração também coberto por ouro e duas letras escritas por fora C&K.

_Eu amo tanto você! _ ela sussurrou, Charlie pegou o pulso dela e colocou a bela corrente. Ela o olhava sem entender o por que desse presente.

_Eu amo tanto você minha bela sonhadora. Eu posso me mudar para China, Japão, Canadá, não importe o local... uma parte minha vai estar para sempre aqui! Enquanto ainda estiver com essa pulseira, significa que ainda me ama.

_Então vou usa-lá para toda minha vida.

_Então serei um homem de sorte para todo o sempre_ ele sorri e finalmente consegue roubar um sorriso ainda mais belo de Kate _ Durante o tempo que estiver fora, toda vez que olhar para seus pulsos vai se lembrar de mim, de alguma forma vou estar com você.Veja o que tem dentro...

Kate abriu ansiosamente o pingente de coração e lá estava escrito em pequenas letras :

Eu fui o seu primeiro
E pretendo ser o seu último
Para sempre seu,
Charlie

Então aquele momento de alegria e amor para os dois acabou assim que o celular de Charlie começou a tocar, fazendo ambos voltar para a realidade.

_ Eu tenho que ir... Meu pai deve estar furioso _ Charlie beija apaixonadamente e loucamente os lábios de Kate, um beijo longo e com um grande significado.

_ Você ainda pode desistir dessa loucura meu amor. Não diga adeus para mim, não diga adeus para o nosso amor!

_ Isso não é um adeus Kate... eu irei voltar, irei voltar por você _ ele beija novamente seus lábios e vai até seu carro onde pela última vez olha para trás e vê a imagem da jovem de cabelos castanhos e olhos verdes que tanto lhe amou.

Assim que Charlie liga o seu carro e pega a estrada, Kate começa a correr e gritar tentando alcançar ele. Assim que ela percebe que dada circunstância e seu estado físico será impossível alcançar Charlie, ela se ajoelha diante a estrada e sente seu coração ser divido ao meio e todas suas forças partir.

Boston - Estados Unidos
13 de Setembro - Outono de 2008

Os choros de Alysson ecoava por todo apartamento. Alexandra desesperada diante a situação pegou a irmã e começou a cantar uma canção de ninar.

_ EU MANDEI CALAR A BOCA PORRA! _ o homem com aparecia horrenda que invadiu sua casa continuava a gritar, com uma arma apontada para a cabeça da mãe de Alexandra que tremia e suava por tamanho medo.

Alysson não calava, não ficava em silêncio e isso deixava a pobre mãe e a pobre Alexandra ainda Mais desesperada. Então o homem com aparecia horrenda se aproximou de Alexandra e puxou para seu colo, a pequena Alysson, que tinha apenas 1 ano de idade. Alexandra tentou pegar a irmã do colo do selvagem, mas de nada adiantou, ele começou a dar tapas e soco no rosto de Alysson. Taylor, a mãe das duas crianças, consegui se soltar das cordas com ajuda de Alexandra, imediatamente a mãe pulou no pescoço do selvagem, tentando salvar as duas filhas. Alexandra correu até a irmã que estava desacordada e a pegou no colo.

_ SUA PUTA DESGRAÇADA! _ gritava o homem com a Taylor ainda em seu pescoço.

_SEU CRÁPULA! SEU MONSTRO, SEM ALMA, SEM CORAÇÃO! VOCÊ VIU O QUE ACABOU DE FAZER COM UMA CRIANÇA? COMO CONSEGUIU?

_ Crianças choronas merece bons tapas e so assim cria juízo! Eu não tive a oportunidade para pegar aquela ruivinha ali, imagino o quanto gostosa ela deve ser! Tem quantos anos? 12? _ disse ele se referindo a Alexandra que DE fato tinha apenas 12 anos

_ Nunca mais encoste em minha filhas, em nenhuma delas _ O homem era mais forte do que Taylor, em questão de minutos ele consegui derruba-la novamente no chão. Ainda fraca Taylor pegou cuidadosamente um pedaço de vidro ao seu lado.

_ Diga adeus mamãe! _ ele disse com seu sorriso amarelo, chegou ainda mais perto de Taylor mas assim que colocou a arma em sua cabeça, Taylor colocou em seu pescoço o pedaço de vidro e saiu correndo até as filhas.

_ Vai ficar tudo bem querida! Vamos cuidar de Alys... _ antes que ela pudesse terminar a fala, o som da bala saindo da arma e atravessando seu corpo ficou por todo apartamento. Alexandra olhou para trás e viu o homem de aparecia horrenda com uma arma na mão, um sorriso diabólico no rosto e uma poça de sangue em sua volta.

_ Mamãe? Mamãe? _ Alexandra colocou a irmã no sofá e se ajoelhou diante a mãe que já sangrava . As lágrimas não parava de descer no belo rosto da doce menina, ela balançava a mãe na esperança de ela acordar, ela pedia e suplicava ao céu para trazer sua querida mãe de volta e leva-la no lugar dela, ela orava por ajuda e compaixão. Alexandra enterrou o rosto no pescoço da mãe e novamente começou a chorar, ela beijou levemente sua mãe, sentiu como se uma parte dela fosse embora, como se um buraco enorme formasse em seu peito e não importava quanta lágrima descia pela sua face, a dor apenas aumentava.

_ Mamãe? Mamãe.... por fa-vor, por fav-or volte para mim, volte para Alysson. Eu te amo tanto mamãe não me deixe sozinha _ ela sussurrou e logo em seguida adormeceu em cima do cadáver da mãe.

Se eu fosse ela...Onde histórias criam vida. Descubra agora