𝗶𝗺𝗮𝗴𝗶𝗻𝗲𝘀.

Miles Morales (Earth-42), 'Don't Let Go So Easily'

SUMMARY: Você estava cansado de seus segredos e mentiras, então você fez a única coisa que prometeu que nunca faria e se afastou. Mas Miles Morales não ia deixá-lo ir tão facilmente.

WARNINGS: Angústia, o menor pedaço de fluff, nomes de animais de estimação, espanhol, uma quantidade microscópica de manipulação, toxicidade, voltar para o seu ex, perseguição, assédio, menções ser assaltado, menções ser esfaqueado, menciona a polícia.

CREDITS TO THE CREATOR, tumblr: @/11vr1. (CAPÍTULO NÃO REVISADO, pode ter erros ortográficos)

Y/n puxou as mangas de seu suéter de crochê enquanto saía da bodega, saco plástico branco de batatas fritas e doces na mão. O sol estava perto de se pôr atrás de arranha-céus e mergulhar a cidade de Nova York em seu estado habitual de terror. Era perigoso ficar sozinha nas ruas, mas Y/n imaginou que ficaria bem andando algumas quadras até a casa da amiga. Ela avançou pelo trânsito da calçada, passando por outras pessoas que estavam igualmente ansiosas para estarem seguras em suas casas.

O telefone dela tocou com uma mensagem.

Desconhecido: Vire à esquerda.

Ela fez uma pausa, olhando para cima para escanear seu entorno. Não havia nada de estranho ou fora do lugar. Apenas lojas fechando para a noite e as pessoas cuidando do próprio negócio. Apesar de tudo parecer normal, Y/n sabia melhor. Ela poupou um olhar para o beco à sua esquerda, decidindo imediatamente contra e continuou andando.

Outro carrilhão. Ela ignorou e o seguinte. Não valia a pena parar no noticiário das onze horas. Pelo menos foi o que ela mesma disse. A parte menos racional de sua mente tinha um pensamento. De certa forma, mais aterrorizante do que ser assaltado.

Escondido no bolso, o telefone tocou. Desta vez, ela conferiu. Desconhecido. Y/n zombou, rejeitando a chamada.

Desconhecido: Mais uma chance.

Desconhecido: Vire à esquerda.

Desconhecido: Não vou perguntar de novo.

O telefone dela tocou mais uma vez. Com um longo e desagradável suspiro Y/n deslizou para aceitar. "Pensei que você não ia perguntar de novo", disse ela, com os olhos marejados para a rua escura.

"Faça uma esquerda, Y/n", ordenou uma voz profundamente distorcida da outra linha. Seu coração caiu. Talvez a parte irracional de seu cérebro não estivesse tão fora de controle quanto ela pensava. A ligação desligou como se ela não precisasse mais convencer.

A boca bocejando de um beco a encarou. Ela respirou calmamente, inalando a chuva matinal antes de se afastar de qualquer testemunha em potencial. Seus passos ecoavam no silêncio sinistro do beco. Sua pele esquentava de medo ou expectativa, ela não sabia. "Não tenho a noite toda", falou ao ar livre. "Vou embora." Y/n tentou esconder o tremor em sua garganta.

Seu toque era estridente no beco. Ela pulou. A foto sorridente da amiga iluminou seu rosto. Ela não hesitou em responder. "Olá?"

"Graças a Deus! Você ainda está vivo. Você está perto?"

"Sim, estou quase lá, Ellie", Y/n começou a sair do beco. "A fila da bodega era longa." Ela enferrujou seu lanche.

"Está ficando escuro. Posso enviar meu irmão para conhecê-lo. Ya sabe que ele sempre teve um pouco de coisa para você e agora que você está solteiro..." Ellie se afastou.

Ela revirou os olhos, rindo nervosamente: "Você não precisa fazer ele vir me buscar. Eu serei", ela foi cortada por seu próprio grito arrancando de sua garganta. Um raio de escuridão e neon piscou na frente dela, passando o telefone de sua mão. Sua sacola de supermercado caiu no concreto quando ela tropeçou em seus calcanhares. O metal frio encontrou-a de volta. Um braço bem definido serpenteava em torno de sua cintura, segurando-a impossivelmente firme.