Miles Morales (Earth-42), 'Eye Contact'

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SUMMARY: Terra 42!miles só quer saber por que sua garota evita contato visual com ele.

WARNINGS: Nada demais, apenas um pouco de fluffy.

CREDITS TO THE CREATOR, tumblr: @/zapreportsblog. (CAPÍTULO REVISADO)  

A luz do sol do final da tarde fluiu pela janela, lançando um brilho quente sobre a sala enquanto Miles e sua namorada (Y/n) se acomodavam em uma conversa confortável. Seus rostos foram iluminados por um brilho suave, mas Miles não pôde deixar de notar uma mudança sutil no comportamento de (Y/n). Ela parecia hesitante, evitando seu olhar como se houvesse palavras não ditas pairando no ar entre eles.

Preocupação gravada em suas feições, Miles gentilmente estendeu a mão e pegou a mão de (Y/n), seu toque tranquilizador. "Ei, está tudo bem?", perguntou, com a voz entrelaçada de genuíno cuidado.

Os olhos de (Y/n) piscaram brevemente para encontrá-lo antes de desviar para o chão, seus dedos mexendo com a borda de sua camisa. Ela mordeu o lábio, sua expressão um misto de vulnerabilidade e desconforto.

"Eu... Sinto muito, Miles", gaguejou ela, com a voz pouco acima de um sussurro. "Eu só acho difícil olhar nos olhos de você às vezes."

Surpreso, Miles apertou sua mão suavemente. "Você não precisa pedir desculpas, (S/n). Você pode me dizer qualquer coisa. Estou aqui por você".

(S/n) respirou fundo, convocando sua coragem. "Não é que eu não confie em você ou qualquer coisa assim", explicou, com as palavras hesitantes, mas genuínas. "É só... às vezes, quando olho nos seus olhos, é como se você pudesse ver através de mim. É avassalador."

Miles ouvia atentamente, seu olhar fixo em (S/n) com uma compreensão que ultrapassava as palavras. Ele sabia o peso da vulnerabilidade, a profundidade das emoções que poderiam surgir da conexão entre duas almas. Ele gentilmente passou o polegar sobre o dorso de sua mão, silenciosamente encorajando-a a continuar.

(S/n) continuou, sua voz ficando mais forte à medida que ela encontrava seu ritmo. "Quando olho nos seus olhos, é como se eu estivesse desnudada. Cada medo, cada insegurança, todos eles se sentem ampliados. Tenho medo que você me veja de forma diferente, que perceba que não estou tão bem montada quanto pareço."

O coração de Miles doía com a confissão de (Y/n). Ele sempre admirou sua força, sua determinação inabalável. No entanto, ele entendia que sob seu exterior resiliente jazia um coração terno, suscetível a suas próprias dúvidas e medos.

Ele inclinou seu queixo suavemente, persuadindo-a a encontrar seu olhar. "Ouça, (S/n)", ele disse baixinho, com a voz cheia de calor. "Quando olho nos seus olhos, vejo uma alma linda, uma pessoa cheia de paixão, bondade e muita força. Eu vejo o amor e o cuidado que você derrama em tudo o que você faz. Suas vulnerabilidades só te tornam mais humano, e elas não diminuem a pessoa incrível que você é."

Os olhos de (Y/n) se encontraram com os dele, e por um momento, ela viu a sinceridade e o amor refletidos em seu olhar. Era um espelho que não julgava nem criticava, mas sim abraçava e acarinhava.

"Tive meus próprios momentos de dúvida e vulnerabilidade, (S/n)", continuou Miles, com a voz suave, mas resoluta. "Mas estar com você me ensinou que todos nós temos nossas lutas, e não há problema em baixar a guarda às vezes. Na verdade, é nesses momentos vulneráveis que realmente nos conectamos e encontramos força um no outro."

Lágrimas jorraram nos olhos de (Y/n) enquanto ela absorvia suas palavras, sentindo o peso de suas inseguranças começarem a se levantar. Ela apertou sua mão, sua voz cheia de um misto de gratidão e alívio. "Obrigado, Miles. Obrigada por me verem, por me aceitarem, vulnerabilidades e tudo mais".

A sala encheu-se de um silêncio suave quando (Y/n) terminou de derramar seu coração para Miles, explicando a luta que ela teve para fazer contato visual. A vulnerabilidade permanecia no ar, mas quando (Y/n) olhou nos olhos de Miles, ela notou um brilho travesso dançando dentro deles. Ela se perguntou que comentário brincalhão ele tinha na manga.

Com um sorriso provocante tocando em seus lábios, Miles se inclinou para mais perto, sua voz cheia de brincadeiras. "Sabe, eu pensei que você não fez contato visual comigo porque eu sou muito quente", disse ele, com o tom infundido de confiança brincalhona.

(S/n) piscou, pego de surpresa pelo comentário inesperado de Miles. Seus olhos se arregalaram e, por um momento, ela o olhou em branco, sua expressão desprovida de diversão. A sala caiu num silêncio expectante.

"Essa é outra razão pela qual eu não faço", respondeu ela, com suas palavras cortando o ar como uma faca.

O queixo de Miles caiu, sua fachada confiante desmoronou em um instante. Suas bochechas coraram um tom profundo de carmesim enquanto ele tentava gaguejar uma resposta coerente. "Você... Você não pode simplesmente dizer coisas assim, Mami", ele conseguiu pronunciar, sua voz um misto de constrangimento e diversão.

(S/n) não conseguiu conter o riso, um som que encheu a sala com sua alegria contagiante. Ela se inclinou para trás, segurando seu estômago, a honestidade e a contundência de sua resposta se afundando. A visão de Miles, afobado e cobrindo o rosto, só a fez rir mais.

Ao vê-la rir, Miles não pôde deixar de participar, seu próprio constrangimento se derretendo no calor do momento. Espreitava pelos dedos, os olhos cintilavam com um misto de carinho e brincadeira. "Você sempre sabe como me manter em pé, (S/n)."

O riso diminuiu, deixando para trás um silêncio reconfortante, um entendimento compartilhado entre eles. Foi nesses momentos alegres, onde vulnerabilidades foram expostas e provocadas, que o vínculo se fortaleceu. Eles tinham a capacidade de encontrar humor mesmo em seus próprios estados afobados, uma prova da profundidade de sua conexão.

Enquanto eles estavam sentados, com os olhos fechados, a sala cheia de afeto não dito, Miles estendeu a mão e gentilmente roçou os dedos contra a bochecha de (Y/n), seu toque terno e amoroso. "Você sabe, (S/n), sua franqueza é uma das coisas que eu amo em você."

"E você é bunda grande testa é uma das razões pelas quais eu te amo", diz ela plantando um beijo em sua bochecha.

"EI!"

𝗶𝗺𝗮𝗴𝗶𝗻𝗲𝘀.Onde histórias criam vida. Descubra agora