Capítulo 4 - UM NOVO COMEÇO?

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A escuridão da noite começou a se dissipar, dando lugar ao cinza pálida que anunciava a chegada do amanhecer. Na Floresta das Sombras, a batalha continuava com a mesma intensidade. Os vampiros, embora imortais e poderosos, pareciam estar diminuindo, suas resistências testada ao limite pela determinação feroz de Cora.

A cabana estava em ruínas, as marcas da batalha evidentes em cada canto. Cora, apesar de exausta, mantinha-se firme. Cada feitiço, cada encantamento, era guiado pela determinação de manter a criança a salvo.

Enquanto os primeiros raios de luz do sol começavam a cortar a escuridão, Cora reuniu o que restava de suas forças e entoou um antigo encantamento. O ar ao redor dela pareceu vibrar, enchendo-se de uma energia brilhante e pulsante. Em um movimento final, ela direcionou a energia em direção aos Vampiros.

Os vampiros foram atingidos por uma onda de luz pura, fazendo-os recuar com um rugido. Eles se contorceram em agonia, seus corpos pareciam se desintegrar sob a luz do amanhecer. Com um último olhar de puro ódio, eles se desfizeram em cinzas, dispersando-se no vento matinal.

Um silêncio absoluto caiu sobre a floresta. Cora, ofegante e exausta, desabou no chão da cabana, com a criança em seus braços. A pequena criatura mexeu-se e abriu os olhos, encontrando o olhar de Cora. Naquele momento, a curandeira soube que tinha vencido. Ela havia protegido a criança, garantindo que o futuro que ela representava ainda fosse possível.

A Floresta das Sombras testemunhou o fim da batalha e, talvez, o começo de uma nova era. As criaturas noturnas se retiraram para suas tocas, e os ventos se acalmaram. Cora, com a criança adormecida em seus braços, olhou para o amanhecer. Foi uma vitória duramente conquistada, mas a paz que o amanhecer trouxe a fez acreditar que tudo valera a pena.

No final, a curandeira triunfou sobre a escuridão, protegendo o símbolo da esperança em seus braços. Ela havia provado que mesmo na face da adversidade e do perigo, a luz poderia vencer a escuridão. E talvez, essa vitória marcasse o começo de uma nova era de paz entre bruxas e vampiros.

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Cora observava a criança dormir em seus braços, os pequenos movimentos rítmicos de seu peito subindo e descendo traziam uma certa paz para o ambiente caótico ao redor. No entanto, enquanto ela olhava para aquele rosto inocente, uma dolorosa realização a atingiu.

A batalha podia ter acabado, mas a guerra estava longe do fim. Dante era apenas um dos muitos vampiros que viam a criança como uma ameaça. Quanto mais tempo ela ficasse com Cora, mais perigo correria.

Com o coração pesado, Cora tomou a decisão mais difícil de sua vida. Ela arrumou suas coisas, embrulhou a criança com todo o cuidado em um cobertor macio, e partiu viajem para um reino distante, a casa do Conde Henrik, um nobre conhecido por sua justiça e bondade.

A viagem foi tranquila, a floresta parecendo dar-lhe espaço enquanto ela carregava o fardo de sua esperança. Ao chegar na casa do Conde, Cora hesitou. A grande mansão erguia-se sob a luz do luar, silenciosa e imponente. Tomando uma respiração profunda, ela se aproximou dos portões e colocou a criança na porta.

Junto ao cesto, Cora deixava um bilhete preso ao cobertor da criança, no qual continha informações sobre ela, seu nome, o nome de sua mãe e explicando com poucas palavras que não poderia cuidar da criança pois não tinha condições (Ela não escreveu...

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Junto ao cesto, Cora deixava um bilhete preso ao cobertor da criança, no qual continha informações sobre ela, seu nome, o nome de sua mãe e explicando com poucas palavras que não poderia cuidar da criança pois não tinha condições (Ela não escreveu tudo oque sabia sobre a criança pois queria manter ela em segurança). Cora deu um último olhar à criança. As lágrimas queimavam em seus olhos, mas ela as manteve presas.

- Sua vida será melhor assim, Elizabeth. - Sussurrou Cora para a criança adormecida. - Você vai estar segura.

Com um coração pesado, Cora tocou a campainha da mansão e desapareceu na noite, deixando para trás a criança na esperança de um futuro melhor.

Na escuridão, a mansão do Conde Henrik tornou-se um farol de esperança. A criança, abandonada mas segura, marcava o começo de um novo capítulo, um onde a paz entre bruxas e vampiros poderia ser uma possibilidade, não apenas um sonho distante...


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Notas da autora: 

Olá galeris, espero que estejam gostando do rumo em qual a história está seguindo. O próximo capítulo irá conter aí uma quebra de tempo de alguns anos e já iremos ter a nossa Elizabeth jovenzinha, teremos também mais narrações dos personagens e os capítulos irão ser mais longos ( ouvi um glória aí? ).

Algumas pessoas estão me perguntando se vai ter conograma, e NÃO, não irá haver conograma, atualizarei aqui conforme for tendo tempo!


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Um bexxxoo 💋

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⏰ Última atualização: Aug 08, 2023 ⏰

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