tarde na minha casa

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- quarto e bonito. - elogiou o cômodo bem decorado -

- obrigado. - sorri fofo - trouxe seu celular?

- trouxe sim. - retira um celular antigo do bolso da parka - pode colocar a senha da Internet? - apontou o celular para o mais baixo.

- claro. - pergou o aparelho e digitou a senha - vamos pesquisar. O senhor garrison passou sobre a samambaias para você. - devolveu o aparelho quase pré histórico e se sentou de pernas crusadas - que horas você vai em bora mesmo?

- okay. - sentou junto, só que com as pernas abertas - umas 17:10.

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O trabalho foi completo e eles estavam no quarto sem nada para fazer, deitados na cama azulada do mais baixo olhando para o teto

- qual o seu nome completo - perguntou aleatório fintando o teto -

- Leopold Stotch, mas me chame de butters. - respondeu também observando o teto - e o seu?

- kenneth McCormick, mas me chame de kenny. Meio metro - implicou - tem algum amigo aqui?

- tenho sim. Scott Malkison.

- o viadinho da diabete?

- não fala assim dele! Ele é legal. - finalmente olhou para o mais alto -

- desculpa, desculpa. - olhou-o de canto - me fala mais sobre você, butters.

- como assim?

- sua relação com a família. - pergunta agora voltando a fintar o teto -

- bem.. eu amo meus pais, mesmo sendo uma criança problemática ele nunca me abandonaram. - olhou para o teto - minha mãe é a melhor do mundo! Sempre que estou triste ela faz bolo para mim.

- e seu pai?

- meu pai? Ele é bem divertido as vezes. - se jogou na cama - e a sua?

- meus pais sempre brigam, mais eu amo eles mesmo assim. Cuido dos meus irmãos desde que eu me conheço por gente.

- você é um irmão e tanto! - elogiou -

- valeu. - sorriu de canto - tem alguém que você se interessou na escola?

- como assim?

- sei lá, achou atraente.

- eu te achei bem bonito. Isso conta? - pergunta inocente -

- acho que sim. - abaixou a máscara - mesmo sendo meio gay.

Butters não entendeu o motivo do outro loiro usar máscara. Seu rosto era muito bonito, e poderia encarar as orbes azuis do outro por horas.

Um barulho semelhante à um estômagos roncando ecoou pelo o cômodo, mesmo sendo baixo era possível escutar.

- está com fome? Acho que podemos pedir algo. - olhou para o outro loiro

- não precisa. Eu já vou em bora. - se levantou levemente vermelho.

Ao contrário de butters, kenny não tinha a pele tão clara. Era uma tonalidade mais escura, um bronzeado digamos. Então não foi possível ver.

- mais ainda são 15:38! - mostrou o horário para o loiro -

- tudo bem meio metro. Não tem problema se eu chegar mais cedo.

Depois de muita insistência, kenny ficou e eles pediram o pai do loiro claro para comprar sorvete.

- eu não vou comprar. Ponto final. - afimol pela milésima vez − na contagem do Stotch mais velho− -

- por favor, estamos com visita papai! - quase implorou para o pai. Kenny riu -

- tá bom. Mas não encha mais o saco. - abriu o aplicativo -

- ebaa! Obrigado pai! - abraçou o mais velho -

- não me abraça!

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Se passou alguns minutos e a campainha dos Stotch's tocou. E os loiros foram atender.

- Steve Stoch, certo? - entregou o pacote -

- sim senhor! - pegou sorridente - já foi pago?

- já sim. Muito obrigado pela compra. - saiu da frente da porta -

- tchau! Tenha uma boa tarde. - falou mais o motoboy não escutou e apenas saiu -

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No quarto eles comiam o alimento gelado com colheres, e o sorvete era de napolitano então tinham três opções de sabor.

- esse sorvete é incrível! - colocou a colher na boca com prazer - os do havai são bom, mas esse, é uma delícia!

- gosto dessa sorveteira. E barata e o sorvete é bem caseiro. - imitou o outro loiro -

O mais baixo dos dois pegou o celular e ligou na tela de bloqueio, cujo o fundo era da gatinha que tanto gostava, e olhou o número estampado no aparelho. Eram 17:25. O McCormick estava 15 minutos atrasado para ir em bora.

- kenny há são 17:25 da tarde! - mostrou o horário- não está atrasado?

- puta merda, Karen! - o maior se levantou assustado e pegou seu casaco velho e sujo - tenho que ir meio metro.

- te acompanho até a porta. - se levantou e acompanhou-o até a porta de seu quarto -

Eles desceram a escada e chegaram a porta da casa. O lugar não era tão grande a ponto de demorar mais que 1 minuto para chegar aos cômodos, então foi bem rápido, também por conta da pressa.

- até amanhã meio metro. - beijou os fios loiros do outro - tchau! - saiu -

O loiro menor ficou alguns minutos raciocinando o que aconteceu. Ele realmente beijou sua cabeça? Ou foi alguma alucinação? Mas para sorte ou azar de butters descobrirá da pior forma.

- que PORRA foi essa Leopold? - esbravejou o mais velho -

C o n t i n u a...

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Oii! Gostou? Espero que sim!

O que acha que vai acontecer com o manteigas? Só lendo pra saber.

ɴᴏᴠᴀ ᴇsᴄᴏʟᴀ-𝓑𝓾𝓷𝓷𝔂                                  (sᴏᴜᴛʜ ᴘᴀʀᴋ)Onde histórias criam vida. Descubra agora