Harry acordou dolorido mais uma vez. Os treinos de Quadribol eram um tanto desgastantes.
Esse era o seu sexto ano em Hogwarts, ele já esperava tudo de ruim que poderia acontecer, aprendeu que para Harry Potter tudo sempre pode piorar, e o que pode piorar, de fato, irá.
Ele achou um livro de poções que o ajudava nas aulas de Horace, com certeza o Príncipe Mestiço era muito talentoso. Quem fora esse menino afinal? Ainda está vivo? Harry queria comhecê-lo. E foi com esse pensamento que saiu de sua cama para tomar seu banho matinal antes que os outros acordassem.
O choveiro chorou água fria em suas costas, o despertando, sua pupila um pouco mais dilatada. Ensaboando sua pele com alguma pressa, logo enxagoando, terminou seu banho. Um feitiço de secagem rápida e estava feito. Vestiu o uniforme e desceu para o salão principal, sem esperar por Rony, ninguém. Não que ele não gostasse de seus amigos, apenas, queria um tempo sozinho.
Caminhou tranquilamente pelos corredores, observando pelas janelas, deixando o Sol acariciar sua pele. Deu bom dia para alguns corvinos e lufanos que cruzaram seu caminho. Foi em direção às escadas e, teve um dejavu. Assim como em seu primeiro ano, a escada o levou para uma sala que nunca tinha visto. Pensou em não entrar lá, não queria entrar em mais problemas, mas sua curiosidade e impulsividade grifinória nublaram sua mente. Abriu a porta e entrou.
Não era uma sala escura, tampouco assustadora, pelo contrário. Era uma sala convidativa, paredes verde claro, chão de madeira de ébano. Um grande espelho na parede, um sofá que facilmente caberia toda a família Weasley, uma lareira com chamas azuis hipnotizantes, janelas que miravam para a o leste, onde Harry podia ver o Sol cada vez mais alto no céu. Jarros com plantas, algumas ervas raras e também, uma mesinha de centro com alguns biscoitos e chá, que pareciam ter sido preparados há pouco tempo.
"Hm, acho q não vou precisar ir até o Salão Principal afinal. Esses biscoitos parecem ótimos."
Harry decidiu tomar seu café da manhã alí mesmo, sentado no enorme sofá confortável, abraçado pelo conforto. Comeu alguns biscoitos e achou delicioso, bebeu uma boa xícara de chá, que por Merlim, foi o melhor chá de sua vida.
Peercebeu que havia outros cômodos para explorar. Se levantou com dificuldade, o sofá era muito macio. Decidiu regular a temperatura da lareira, diminuiu poucod graus, já estava ficando quente. Foi quando ouviu passos atrás de si. Sentindo um arrepio nas costas, olhou para trás.
"Senhor Potter! O que faz em meus aposentos provisórios? Ou melhor, como conseguiu entrar? Como descobriu minha senha? Como conseguiu passar pelos meus feitiços?" Perguntou Severus, irritado. Somente com seu pijama cinza, cabelos levemente bagunçados, rosto pálido, mais que o normal naquela manhã.
Harry ficou paralisado. Reunindo sua coragem, respondeu. "As escadas me trouxeram até aqui, professor. Precisava de senha para entrar? Só abri a porta e entrei. Me desculpe." Suspirou, tremendo.
"Somente abriu a porta? Porque as escadas te trouxeram até aqui?..." Franziu o senho, se sentou no sofá. "Os feitiços te deixaram passar. Por quê?..." perguntou mais para sí mesmo do que para o garoto.
Foi nessa hora que Harry, sem qurer, se encostou na lareira e acabou escorregando, caindo no fogo azul. Mas não se queimou, sentiu-se sendo levado para outro lugar.
"SR. POTTER! Que diabos aconteceu aqui?! Pela barba de Merlim!" Arregalou os olhos e então percebeu. O fogo da lareira nunca foi azul, sempre foi laranja e amarelo, até vermelho. Mas hoje, se tornara azul.
Examinando o fogo não descobriu nada. Mandou um patronum para Alvo rapidamente.
Se passaram alguns poucos minutos e Alvo pediu permissão para entrar, Severus logo permitiu.
"Bom dia meu rapaz, como vai?" Perguntou Alvo, Severus odiava ser chamado de "meu rapaz", Alvo sabia, mesmo assim o chamava.
"Potter entrou nos meus aposentos, as escadas o trouxeram até aqui. Começou errado quando os feitiços o permitiram passar e ele não precisou falar a senha. Assim que senti a temperatura daqui diminuir, pensei que a lareira estivesse com problemas, mas o encontrei aqui. Ele não sabia que aqui são meus aposentos provisórios. Me contou o que aconteceu, se encostou na lareira e caiu no fogo, mas ele sumiu, como se tivesse aparatado. Tem algo de estranho. O fogo dessa lareira nunca foi azul, hoje está assim." Disse rápido para evitar ser interrompido por Dumbledore.
"Entendo, meu garoto. Esqueci de te avisar. Essa lareira não é uma lareira comum. Seu nome e Lareira do Destino. Ela obriga as pessoas a cumprirem o que foram destinadas ao nascer. Geralmente a pessoa é mandada para algum lugar no presente. Mas pode ser que seja mandada para o passado. Depende. Não podemos fazer nada quanto a isso. Potter vai ter que se virar sozinho. Agora vou indo, tenho assuntos de diretor para resolver." E assim saiu, o mais rápido possível para evitar qualquer pergunta de Severus.
"Maldito Dumbledore! Nunca me avisa nada. E Potter? Fica por isso mesmo? E se estiver em perigo? Prometi a mim mesmo, por Lilly, que o protegeria do mundo e de mim mesmo..." Pensou enquanto se jogava no sofá.
Hoje ele não daria aulas, ele sentiu que teria que procurar Harry no presente, aparataria e voaria o mundo todo se preciso fosse. Ele queria Harry Potter de volta em Hogwarts. Queria Harry Potter seguro, perto de si.
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Severus Potter?
FanfictionHarry Potter volta no tempo e descobre que ele é o pai do temível Severus Snape, ou melhor, Severus Potter.