i hear you say so sweet, oh no

1.2K 129 27
                                    

— Eu tenho meu próprio Hulk em casa — disse Taylor por telefone. A pessoa do outro lado era Austin, e a cena diante de Taylor era uma Hale exasperada, tentando chamar a atenção das duas mini cabras que passeavam do outro lado da janela. Ela estava batendo no vidro com o gesso, e isso era tudo o que ela tinha feito nos últimos dias. Ela não fazia isso com força, então tudo parecia bom, mas Hale adorava o som do gesso, então qualquer superfície soava como um brinquedo para ela. Este havia, inclusive, brincado que Hale tinha um dom para percussão, e que então ela e suas irmãs estavam apenas esperando a garotinha ficar um pouco mais velha para torná-la oficialmente a quarta Haim.

— O braço dela está melhor?

— O pediatra disse que ela está bem. Hale parece gostar do gesso também, então não tem sido difícil lidar com isso.

— É uma pena que ela tenha se machucado de qualquer maneira.

— Sim. E eu fiquei muito preocupada quando ouvi a médica falando que ela já tinha uma lesão posterior. Se ela não tivesse caído de novo, talvez nem percebêssemos, porque ela é estranhamente tolerante à dor. Outro dia paramos para uns exames e ela tirou sangue e nem chorou.

— Você a acompanhou? — Austin queria saber, mas ele mesmo já sabia a resposta.

— Jamie fez isso — respondeu ela — Não aguentei ver a agulha entrar, Austin.

— Você tem trinta e quatro anos, Teffy.

— E? As agulhas continuam sendo monstros assustadores.

— Achei que depois de todo esse tempo esse era um assunto superado.

— Bem, não é — ela deu de ombros.

— Eu notei — ele riu — Eu tenho que desligar agora. Vou sair com papai por essa tarde, mas depois conversamos.

— Você vem para o aniversário da H e do Rowe?

— Claro! Chegamos aí um dia antes — disse ele, apressando-se, então continuou — Vejo você mais tarde, Teffy!

Taylor estava sozinha com Hale e Rowan em casa. O garotinho estava lá, no chão da sala, dormindo no DockATot acomodado no chão, enquanto um Benji muito atento o observava do sofá. Meredith e Olivia estavam pela casa. Hale e Taylor estavam na janela, na pilha acolchoada na frente dela, porque a garota parecia muito animada para conseguir parar em um só lugar, e as mini cabras realmente chamaram sua atenção do lado de fora.

Naquela manhã, Jamie saiu de casa cedo e seguiu para Londres com Max e Ayse, para fazer compras com Paul e Joe na Oxford Street. Ela obviamente sentia falta de momentos como esse, quando as coisas pareciam um pouco mais controladas e normais, então, mantendo o momento ainda mais comum, deixou o apartamento do irlandês em Notting Hill e pegou o metrô para Oxford Street.

Taylor havia passado mais tempo como figura pública do que como uma garota comum da Pensilvânia e, embora o rosto de Jamie fosse tão familiar quanto o dela, as duas estavam sempre tentando garantir que Ayse, Hale e Rowan levassem suas vidas como crianças normais.

Então não era difícil vê-las por Londres, agindo como um casal comum. Jamie sempre organizava essas pequenas viagens à capital, determinada a tornar a experiência o mais normal possível. Claro, Max e Noel as acompanhavam, mas depois elas pegavam o metrô ou os característicos ônibus vermelhos de dois andares e seguiam pela cidade.

Normalmente, a viagem começava pegando o metrô na estação South Kensington, no oeste de Londres, e saindo em Piccadilly. Essa era até uma das rotas mais movimentadas da cidade, tanto para moradores quanto para turistas, mas elas se saíam bem. Quando precisavam fazer alguma coisa na cidade, era o metrô que usavam. Lá parecia quase comum, ao contrário de como as coisas eram nos Estados Unidos. Você poderia se acostumar a ver Andrew Garfield pelo tubo, ou mesmo Tom Holland ou Jodie Comer. Isso não acontecia em lugares como Nova York.

SEA OF LOVE | TAYLOR SWIFT X OC | BOOK IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora