29 - Uma nova ameaça

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S/n Pov

Estava tendo um sonho bem estranho sobre flutuar em uma nuvem,tudo ia bem até que a nuvem desapareceu e eu caí.Acordei assustada e descobri que estava no hospital,o incomodo no meu peito me lembrou do último acontecimento.

A Caroline atirou em mim,nunca achei que ela fosse fazer algo assim,a mesma também me culpou por machucar as filhas delas,mas eu nunca fiz nada assim.

Não intencionalmente pelo menos,seria ir contra minha promessa ao meu avô sobre nunca abusar da minha força contra uma garota.

— Merda.. — Grunhi baixinho

Com o meu gemido a Hayley que dormia ao meu lado,acordou.

— S/n.. — Levantou — Você acordou.

Ela me assustou e machucou um pouco pulando nos meus braços,ela estava chorando muito,não consegui avisar sobre como aquilo doía.

Aguentei um pouco,e ela não me apertava tão forte.

— Pronto.. Pronto,eu estou bem. — Esfreguei suas costas — Não seria um tiro a acabar comigo.

— Mesmo?

— É claro,talvez dois ou três,mas um só,apenas fez cosegas. — Ri levemente — Estou pronta pra mais.

— Não diga isso. — Estapiou meu ombro

— Aí..

— Eu sinto muito. — Fungou — Me desculpe.

— Tudo bem. — Sorri minimamente

— Não,não por isso,eu sinto muito pelo que aconteceu,você quase.. Você levou um tiro,e foi minha culpa. — Apontou — Eu te deixei lá..

— Não foi sua culpa,não tinha como saber o que aconteceria.

— Mas.. Eu queria te machucar pelo que fez. — Murmurou

— Queria me matar?

— Não.. Eu nunca iria querer isso,você é a mãe do meu bebê. — Essa razão não me deixava muito segura

— Ok.. Isso é o suficiente,sei que não foi sua culpa. — Sequei seu rosto — Não chora,pode fazer mal pro bebê,agora estou bem,com dor,mas vou viver.

— Quer que eu chame uma enfermeira?

— Isso seria bom. — Gemi ao senti uma pontada no peito — Na verdade,devemos fazer exatamente isso.

— Oh.. Está bem. — Pegou o botão da enfermeira

Salto no tempo

Depois de receber um pouco mais de morfina,minha dor se foi,mas sabia que ela voltaria,eu levei um tiro,ela não iria embora de vez por um tempo.

Tive sorte de sobreviver segundo o médico,a bala porém quebrou duas costelas minhas,uma na frente e outra atrás,levaria um bom tempo para voltar ao normal,mas tive sorte.

A bala passou bem perto da minha coluna,meio milímetro na direção errada e teria ficado em uma cadeira de rodas pelo resto da vida.Como eu disse,tive sorte nessa,a Caroline ficou visivelmente mal quando soubesse disso.

Ela não parecia querer me ver,mas foi levada por sua filha,Josie,ela ainda deveria pensar que eu era culpada pelo que me acusou,mas não fazia sentido.

Precisava de uma explicação,pedi para as outras saírem um pouco pois queria ouvir dela.A Hayley hesitou sobre me deixar com ela,mas a mesma acompanhou a filha.

— Vai me contar o por que de eu ter virado alvo,ou terei de adivinhar? — Ela me olhou seria — O que?

— Não me odeia?Deveria me odiar.

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