I'll Give You Everything (Nothing Is Too Much)

Capítulo Oito.

"Ele me nomeou Professor de Defesa," Severus anunciou a Lucius e ao Lorde das Trevas uma semana antes do início do semestre. 

Ele foi chamado para ver o diretor, e foi informado, com bastante firmeza, que era apenas por um ano e então ele poderia voltar para Poções, mas Severus não era estúpido.

Ele estava sendo descartado da única maneira que o tornava impessoal para o diretor.

"Isso está certo?" o Lorde das Trevas meditou, esfregando o queixo. "Interessante. Quem ele está trazendo para Poções?"

"Slughorn."

"Então essa é a peça dele," Voldemort disse suavemente, balançando a cabeça com uma risada. “Slughorn era um professor na minha época, e eu perguntei a ele sobre Horcruxes. Se Albus o está trazendo de volta, imagino que seja esse o motivo. Ele conhece meus tesouros. Quanto ele sabe é uma incógnita, é claro, mas talvez seja hora de eu mesmo recolhê-los antes que ele possa colocar as mãos neles."

"Você já contou a Harry?" Lucius perguntou suavemente.

Severus balançou a cabeça. "Ainda não. Ele não vai ficar feliz e, honestamente, nem eu. Independentemente do que isso signifique para mim, ele vai passar seu último ano em Hogwarts sem mim lá."

"Não necessariamente," Voldemort respondeu, seus lábios se inclinando em um sorriso.

"Meu Senhor?"

“Fui eu quem amaldiçoou a posição,” ele disse, girando sua varinha em suas mãos. “Eu posso liberar a maldição com a mesma facilidade. Não vai iluminar a incompetência dele se você servir dois anos consecutivos como professor de uma matéria que você vem pedindo a ele há anos?"

Severus riu. "Como você diz, meu senhor."

“Considere feito, Severus. E diga a Harry para não se preocupar, certo?"

"Sim, meu senhor. Obrigado."

…

A festa de boas-vindas mal havia terminado quando Harry recebeu uma convocação para o escritório do diretor.

Franzindo a testa para o pergaminho, ele o inclinou ligeiramente para mostrar a Draco.

"Que diabos?" Draco murmurou. "Vou contar ao seu pai quando ele vier dar as boas-vindas aos primeiros."

"Obrigado. Não faço ideia do que se trata, mas não pode ser nada bom, pode?”

"Duvido," Draco concordou. "Eu vou esperar por você."

Harry assentiu e enquanto Draco descia as escadas em direção às masmorras, Harry fez seu caminho até o escritório do diretor. Ele já estava irritado com o diretor por fazer de seu pai o professor de defesa, apesar das garantias de seu pai e de Tom de que tudo ficaria bem.

Ele realmente não estava ansioso para ter que lidar com o velho.

Dumbledore estava esperando por ele ao lado da gárgula, e eles subiram juntos a escada rolante.

O diretor não falou até que eles estivessem sentados à mesa com uma bandeja de chá entre eles.

"Eu sei que a última coisa que você esperava esta noite era me visitar, Harry, mas cheguei à conclusão de que não posso mais esconder a verdade de você."

"A verdade, senhor?"

“Sobre o seu destino, meu garoto.”

Harry piscou. "Hum, está bem?"

“Pouco depois de você nascer, uma profecia foi feita. Ele falava de uma criança, nascida no sétimo mês, que foi predita para ser aquela que derrotaria o Lorde das Trevas Voldemort. Você, Harry, é essa criança."