40

319 28 18
                                    

Eu continuava me remexendo, até que o homem fala comigo.

Ô mocinha, eu acho melhor você parar quietinha aí.- Um dos homens diz, eu abaixo meu rosto para tentar enchergar mas o homem estava com uma espécie de máscara de cobra, o medo me consome, eu não devia ter contado para as meninas.

Nessa hora eu continuo a me mexer, eu não iria desistir, mesmo morrendo de medo.

Ele me segura mais forte apertando minha cintura, estava me machucando.

HUM!- Eu resmungo quando ele aperta mais minha cintura.

Calma princesa, já estamos chegando.

Depois de alguns minutos ainda tentando sair do ombro de um dos homens eles entram em uma casa que parecia ter sido abandonada, era de madeira cheia de aranhas, teias e com um cheiro horrível.

Eles me levam até um quartinho pequeno, que tinha uma cama pequena e suja e uma mesinha de madeira, o lugar era pequeno, com as janelas e portas tapadas com faixas de madeira e pregos.

Eles me jogam na cama e eu olho com um olhar raivoso e desesperado.

Bom princesa, essa vai ser sua casa pelos próximos dias, nada de tentar fugir ou gritar, por enquanto, é isso que você tem que saber.

Quando o homem sai e tranca a porta eu me permito chorar, chorar pelo término, pelo sequestro, por não ter dito nada a Otto antes, por tudo.

Eu chorava desesperada, soluçando, oque seria de mim agora? Será que Otto e Poliana estão bem?

O dispositivo!- Ela se lembra.

Des de que Otto deu ele para a mulher ela não saia sem ele, a não ser, hoje.

Merda!- A mulher diz ao se lembrar do acontecimento de algumas horas antes.

Flashback on:

Luisa estava se maquinando já com a roupa posta, nunca tinha se segurado tanto pra não chorar quanto aquele momento, Otto era uma pessoa, se não À pessoa que ela mais amava, claro que tinha a Poliana também, mas era diferente.

Ela termina de se arrumar, nunca tinha usado tanto corretuvo assim, foi difícil esconder as olheiras do choro e das noites mal dormidas.

Ela se levanta pra ir e quando ia sair do quarto percebe o pequeno dispositivo de segurança em cima do balcão.

A vontade de chorar volta, tudo lembrava Otto, a maneira como ele estava preucupado com ela no dia que deu esse dispositivo era acima do normal.

Ela sai sem pegar o dispositivo, seria só um motivo á mais para ela chorar.

Grande erro.

Flashback off:

E agora, oque eu vou fazer?- Ela se pergunta mentalmente e volta a chorar desesperadamente.

Com Otto:

Já se passou muito tempo, eu não aguento mais esperar preciso fazer alguma coisa.- Diz Otto se levantando do sofá de Durval após longos minutos de silêncio.

Eu vou pra casa ver se ela levou mesmo o dispositivo, nem que eu tenha que vasculhar todas as coisas dela.

Eu vou com você pai!- Poliana se levanta.

Não Poliana! Não dá, é melhor você ficar aqui, eu ficaria menos preucupado.

Mas!- Ela é interrompida por Joana.

Poli meu amor é melhor ficar aqui mesmo.

Tudo bem.- Ela se senta.

Eu vou contigo Otto!- Durval se levanta.

Tudo bem, vamos.

Eles saem e Otto corre como nunca pra mansão 242.

Logo quando adentra o quarto de Luisa avista o dispositivo em cima da mesa.

Merda! Merda merda merda merda!- Ele repete desesperado, sentindo o choro vir.

Otto não era um homem que tinha sentimentos marcantes, pelo menos não hoje em dia, ele tinha vivido tanto tempo sozinho e na frieza que havia se acostumado, mas Poliana e Luisa estavam mudando isso nele, mas dessa vez, não tinha conseguido esconder o medo e o choro, ele estava desesperado.

Otto! Calma opá, vamos na Polícia agora!- O português fala depois de enxergar algumas lágrimas caindo do rosto do Otto.

Eu a amo Durval, eu não posso perder a Luisa.- Ele fala e o homem fica surpreso.

É... vamos opá, a Polícia vai conseguir resolver isso.- Ele não sabia oque falar nem como lidar com Otto, em que sentido ele amava ela?

Eles saem e Durval dirige por motivos óbvios, até que chegam na Polícia e vão prestar queixa, mas os policiais falam que só podiam começar a busca após 24 horas do desaparecimento da vítima, Otto tinha tentado de tudo para que eles começassem antes, mas nada adiantou.

QUEM AQUELES FILHOS DA PUTA PENSAM QUE SÃO?- Otto grita ao sair da delegacia.

Otto, calma.- O português fala apesar de também estar raivoso e nervoso.

Eu quero, eu preciso da Luisa de volta! Nem que isso custe a minha vida.- Ele diz determinado.

Continua!! Genteee, que loucura né? Mas fiquem tranquilos que coisas boas vem por ! Beijos, interajam que eu amo!!

Never alone | Luotto Onde histórias criam vida. Descubra agora