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Alguns dias haviam se passado, Luisa e Otto continuavam na mesma, ele tinha tentado mandar diversas mensagens para a mulher, mas ela não olhava o celular a tempos.

Otto estava tomando café da manhã, quando olha para o celular e decide tentar uma última vez.

Ele pega o celular e desce os seus contatos até chegar em Luisa.

Ele torce do fundo do coração que a mulher atenda dessa vez.

O celular chama.

Chama.

Chama.

Chama.

Chama....

Oi Pendleton.- Ele escura a voz feminina quando já estava com o celular afastado do ouvido pronto para desliga-lo.

Luisa? Eu nem acredito que você atendeu!- Ele diz empolgado.

Oque você quer?- Ela pergunta seca.

Eu... falar com você! É isso que eu quero.- Ele diz.

Você não tem o que falar pra mim, o que eu vi já foi suficiente pra eu tirar minhas próprias conclusões.

Não! Você entendeu errado!- Ele é interrompido.

Entendeu errado? O que mais você fazia escondido de mim com a Raquel? Transava com ela também?- Luisa diz com raiva, aumentando a voz.

Não! É claro que não! Eu não fazia nada com ela, eu posso explicar o porquê dela estar lá!- O homem fala.

Eu não quero que você me explique nada! Eu confiava em você, eu contava tudo pra você, e você me esconde que a mulher que dava em cima de você estava trabalhando na tua empresa?- A mulher diz indignada.

Eu só contratei ela porque...

Eu não quero saber o porquê Otto! Oque eu vi já basta.

Mas Luisa....

Ela desliga o telefone.

Ele suspira e larga o celular na mesa, oque ele faria pra se explicar?

Pai!- Poliana aparece na sala de jantar assustando o homem.

Que susto Poliana!- Ele diz.

Oque estava fazendo?- Ela pergunta.

Eu liguei pra tua tia.

E ela atendeu? Vocês fizeram as pazes? Responde pai!- A menina dispara várias perguntas.

Ela atendeu, mas não me deixou explicar.

Ah não, sério?- Ela pergunta.

Aham...- Ele diz pensativo.

Eu acho que eu sei um jeito de você falar com a tia Luisa, sem ser interrompido!

~

2 dias, o tempo que Otto levou para desenvolver todo o plano da filha.

Luisa escuta batidas na porta, com muito custo, vai ver quem era.

Entrega para Luisa D'Villa!- Escuta o grito enquanto chegava perto da porta.

Ela anda mais rápido, quem seria?

Ela abre a porta e se depara com um entregador.

Luisa D'Villa?

É ela.

Seu pacote, você poderia assinar aqui por favor?- O homem pergunta.

Ah, claro.- Ela pega o papel e a caneta.

Após assinar, o homem volta um pouco para o carro e pega uma cesta.

A mesma cesta.

Sim, aquela cesta.

Blue! Meu filho...- Ela diz e pega a cesta com cuidado.

O homem fecha a porta e sai com seu carro.

Desculpa meu amor, eu saí com pressa e não queria voltar lá tão cedo.

Você entende a mamãe né?- Ela diz e o cachorro lambe sua mão.

Espero que isso seja um sim.- Diz ela enquanto volta para o sofá em passos lentos, deixando a cestinha na porta.

Quem te trouxe?- Pergunta ela.

Deve ter sido teu pai.- Diz ela.

É meu filho, agora você é filho de pais separados.- Ela diz e o cachorro chora.

Ela acaricia a cabeça do cachorrinho e ele começa a se mexer.

Onde você quer ir?- Ela pergunta e solta o filhote no chão.

Ele vão andando em passos desengonçados até a cesta.

Ela vai atrás dele.

Oque tem ai?- Ela pergunta novamente.

Ela chega mais perto e oega acesta, levando ela até o sofá.

Um papel.

"Pará Luisa."- Ela lê oque estava escrito no envelope.

Oque é isso?- Ela abre o envelope e se depara com uma folha com uma letra digamos que.... familiar.

"Querida Luisa....

Never alone | Luotto Onde histórias criam vida. Descubra agora