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— Oi, minha filha! — escuto a voz da minha mãe e quando olho para frente à vejo.
Ela se aproxima mais de mim é sorri me abraçando, sem muito reação eu retribui o abraço, naquela mesma hora sinto uma grande vontade de chorar sendo que eu nem sabia no que acreditar direito, apenas quis chorar.
Mas não chorei, e não vou pelo menos não agora, não queria ter que ficar respondendo perguntas de ninguém.
— Olha só pra você, está tão linda e parece tão madura! — dona may disse e eu tentei abrir um sorriso.
— Estou feliz em te ver mãe, que bom que a senhora está aqui! — eu falei
— O jobe veio com você? Queria conhecê-lo pessoalmente — minha mãe disse com um sorriso.
— Não, ele não veio
— Ah, tudo bem, achei que viria já que você estava na casa dele. — minha mãe disse.
— Bom, o jantar está pronto! — a voz do Dylan sua pela sala.
— Ótimo! vem querida, vamos jantar— eu assenti e deixei a minha bolsa no sofá e em seguida fomos pra sala de jantar onde a minha tia já estava.
Eu me sento ao lado da minha mãe, enquanto a tia Sandra sentou-se ao lado do seu namorado, todos começaram a comer em silêncio, aquele silêncio chegava a ser perturbador para mim, porque minha cabeça só pensava naquilo e que não tinha sentido algum.
A foto podia ser antiga, porém mesmo que a meddy quisesse me provocar, não faria sentido mandar uma foto antiga, ela é burra, mas nem tanto e eu já vi várias fotos do jobe na época que ele namorava a meddy e não tem nada a ver, pois na foto ele tá como é exatamente hoje...eu não quero pensar naquilo, eu não acredito que ele faria isso comigo...mas eu nem sei o que imaginar mais...
Minha mente estava totalmente branca e totalmente um caos, e parecia que ia explodir a qualquer momento...
— Então, kira, como está as aulas? — Dylan pergunta.
— Eh, estão ótimas...estou evoluindo bastante! — eu falei esboçando um sorriso.
— Essa é minha garota, seu pai ficaria orgulhoso! — minha mãe disse pegando na minha mão e eu sorri.
— Ele ficaria mesmo, assim como eu fico de ti querida! — minha tia disse com um sorriso.
— Obrigada, tia sandra...Humm, eu tô meio cansada então já vou dormir, me desculpem — eu falei me levantado da mesa.
— Tudo bem, querida, tenha uma boa noite! — dona may disse e eu dei um beijo na bochecha dela é em seguida subo as escadas.
Ao entrar no meu quarto, tranco a porta e me jogo na cama olhando pro teto...pego meu celular e vejo que tem mais mensagens daquele mesmo número desconhecido, então começo a ler.
"Você deve estar aos pedaços agora...eu te entendo kira. Mas vou logo ao ponto, assim como você, eu também não gosto da Meddy e por esse fato te mandei essa foto porque ela é uma piranha maldita...já o jobe...pois é parece que ele não é o que você pensava, sinto muito"
A cada segundo as coisas só pioravam, fecho o celular e finalmente podia chorar por algo que nem eu tinha certeza, eu falei que eu confiava nele...E me sinto tão mal por isso...porque parece que não confio mais nele, porém não consigo acreditar que ele faria isso comigo...ele faria qualquer coisa...menos me machucar.
Eu confio nele, eu tenho certeza que ele não fez isso comigo, limpo as lágrimas me acalmando e acabei dormido aí mesmo sem nem notar.
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Abro os olhos ao sentir a luz do sol batendo no meu rosto, nem tinha notado que tinha deixando as cortinas abertas, fico encarado por alguns segundos até que me levanto e vou pro banheiro fazer minhas higienes é em seguida resolvo tomar um banho.
Ao sair do banho, penteio os meu cabelos e em seguida me visto e arrumo a minha cama, desço pra cozinha onde vejo apenas a minha mãe.
— Bom dia! — eu falei chamado a atenção dela.
— Bom dia, querida, será que podemos ir no mercado? Tá faltando coisas pro café! — minha mãe disse e eu asenti.
Volto pro meu quarto e pego um casaco, o domingo havia amanhecido frio, saímos pra fora e chamei um táxi que chegou em cinco minutos, o caminho todo foi em silêncio, minha mãe estáva conversando no celular sobre trabalho e isso me fez começar a pensar sobre ontem...
Quando chegamos em frente ao mercado, saímos do táxi assim que a minha mãe pagou e em seguida entramos, enquanto eu carregava o carinho a minha mãe pegava um monte de coisa.
— Filha, pode buscar leite, me encontra no corredor dos temperos!
— Tá bom — eu disse e foi andando em direção ao freezer.
Assim que peguei o leite, começo a tentar achar o corredor onde minha mãe estaria logo a vejo e coloco a garrafa de leite no carinho, então decidi pegar uns biscoitos para mim e peço pra minha mãe me esperar.
Vou até o corredor dos doces e nem havia pisando direito naquele corredor maldito e já enxergava o surto que eu ia ter naquele lugar...O mais engraçado é que ela sempre está onde eu vou.
— Você não cansa de me perseguir não? — eu falei me aproximando da meddy que olhou para mim rapidamente ao escutar minha voz.
— Não faria isso mesmo se eu quisesse...querida. Você parece tão pálida, está tudo bem? — ela disse pegando no meu ombro se fazendo.
— Acha que vou acreditar nessa sua cara de idiota que você tá fazendo...você faria de tudo pra ficar com o jobe de novo né ?! — eu falei.
— Ah, o que que você está falado? Caso tenha esquecido, estou namorado! — ela disse me fazendo rir.
— Não importa, eu sei que foi você meddy...parabéns, você chegou ao seu nível mais baixo me mandado aquela foto, eu acredito no meu namorado...fica longe da gente, senão eu não respondo por mim — eu falei e em seguida sai andando sem nem pegar os meus doces.
