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— Você parece cansada — Ele disse enquanto dirigia e direciona seu olhar pra mim

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— Você parece cansada — Ele disse enquanto dirigia e direciona seu olhar pra mim.

— É por que eu estou, estou tendo que fazer uns trabalhos das minhas aulas! — eu falei esboçando um sorriso.

— Quer relaxar um pouco ou prefere ir pra casa mesmo? — Ele perguntou me olhando.

— Vai me levar pra onde? — eu perguntei curiosa.

— Primero diz sim ou não

— Sim, agora conta.

— Surpresa — ele disse com um sorriso.

— Ah, que chato você! uma diga? — eu perguntei com chances dele me contar.

— Não! – ele disse e continuou dirigido, mandei uma mensagem para minha tia avisando que estou com o jobe e depois ele me deixaria em casa.

Com a cabeça apoiada no vidro, fico observado as ruas da cidade, era todo tão iluminado e agitado, era lindo só na iluminação, odiava agitação e multidão.

Em poucos minutos, ele entrou no estacionamento de um prédio alto, em seguida descemos do carro entrando no elevador, paramos em vários andares e não descíamos.

— A gente vai pro terraço? — eu perguntei pensativa.

– Sim — ele disse simplista.

— Pra quê? Você vai me jogar de lá, que pena você não tem cara de serial killer! — eu falei em um tom de brincadeira fazendo ele rir.

Logo o elevador parou, e a porta abriu.

— Vem! — ele disse pegando na minha mão, fomos adandado lentamente e foi aí que eu notei.

— Aí, meu Deus, que lindo! — eu falei com um sorriso observado a paisagem.

Estávamos literalmente no prédio mais alto da cidade, e eu tinha a visão dela toda e era tão perfeito. Pra algumas pessoas isso é bobagem, mas eu não acho, eu amava paisagens.

— Esse prédio era do meu avô, ele construiu em 2002, eu sempre gostava de vir aqui quando era criança e ficava olhando a cidade toda por horas! — jobe disse com um sorriso e meio pensativo.

— E lindo! Isso realmente é relaxante! Ficaria aqui por horas — eu falei olhando para as luzes da cidade.

Ficamos um ao lado do outro apenas observado a cidade sem falar nada, então resolvo quebrar o silêncio.

— Seu avô vem aqui? — perguntei  cruzado os braços.

— Não...ele faleceu quando eu ainda era um garotinho — ele disse simplista.

Eu me virei ficando de frente pra ele e dando as costas para a cidade.

— Você disse que não entendia a dor de uma perda pra mim, eu não entendi — eu falei olhando atentamente para ele.

— Eu acho que não entendo, eu era um garotinho, chorei e senti falta...mas as vezes eu não conseguia sentir nada, como se eu fosse vazio. Por isso eu falei aquilo — ele disse esboçando um sorriso.

— Entendi. Eu sinto muito por isso! — eu falei de uma forma carinhosa.

— Valeu...não tá sentindo frio? — ele perguntou.

— Tô, mas deixei meu casaco no seu carro! — eu expliquei e ele começou a tirar o seu moletom.

— Aqui, usa! Ficar doente nesse período de estudos não vai te ajudar muito — Ele disse me entregado o seu moletom.

— E você?

— Eu vou ficar bem, quase nunca fico doente — ele disse com um sorriso.

— Hum, tá bom! Obrigada — eu falei enquanto colocava o moletom que tava com o cheiro gostoso dele.

Ficamos nos olhando por vários segundos, como se o mundo não existisse mais, só eu e ele em cima do prédio mais alto da cidade.

— Suas olhos são lindos...você é linda — ele disse se aproximando de mim e encarado minha boca e os meus olhos.

— Obrigada...você também é! — eu falei com um sorriso.

— Sou é? — ele disse de uma forma provocativa que tava começando a me deixar com vergonha.

— Para, tá me deixando com vergonha — eu falei e ele riu.

— Isso é tão divertindo...não precisa ter vergonha de mim, assim vai facilitar as coisas pra mim — ele disse e eu ergue uma sobrancelha desconfiada.

— Facilitar o que?

– Nada, vem vou te levar pra casa! —Ele disse pegando na minha mão, isso tava virando um costume.

— Não vai mesmo me contar? — eu perguntei enquanto entrávamos dentro do elevador.

— Uma hora cê vai saber

— E quando vai chegar essa hora? — eu perguntei.

— Quando você quiser — ele disse e foi aí que eu entendi tudo, eu era tão lerda.

Eu fiquei sem palavras, estava morrendo de vergonha dessa conversa, ele notou e sorriu preguiçoso. Entramos no carro e ele começou a dirigir, o caminho todo foi em silêncio, quando chegamos em frente da minha casa, eu tirei o cinto e peguei as minhas coisas.

– Vai querer seu moletom de volta...?– eu perguntei na cara de pau porque  queria muito ficar com ele.

— Quer ficar com ele? — jobe perguntou me encarando com um sorriso.

— Quero!

— Tá bom, devolve quando estiver com o seu cheiro aí vai ser mais justo — jobe disse me olhando e eu estava sem acreditar no que eu ouvi, mas eu tinha gostando.

– Tá bom! Tchau e obrigada motorista!— eu falei com um sorriso e ele assentiu com um sorriso também.

Eu saio do carro e vou logo entrando para casa, assim que olho pro lado vejo o guarda chuva dele, quando percebi ele já tinha indo embora. Ótimo, agora eu tinha o casaco com cheiro dele e o guarda chuva!

♡♡

P&LA PRIM&IRA V&Z, AMOR|• JOBE BELLINGHAM Onde histórias criam vida. Descubra agora