bônus - arthur

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olá, meus amores! serei sincera, eu amo demais esse presente que fiz, mas ele tem tantos erros ortográficos! sinto que seria melhor se o corrigisse, mas meu maior medo é acabar reescrevendo ela sem querer, haha, então vou pensar bem sobre isso. eu tenho esse pequeno especial aqui guardado e eu acho que não sou só eu que mereço sofrer com isso. irei retornar com a minha decisão de reescrever ou não, porque agora estou melhor pra corrigir alguns erros de enredo. enfim, espero que gostem do pequeno bônus e não me matem, haha. 

meu coração está quebrado

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meu coração está quebrado

— arthur.

Estou encarando o convite em minhas mãos. Charles está me convidando para um jantar em sua casa, quero dizer, na sua casa com Sabrina. Meu atual medo é receber a notícia de que eles vão ter um filho ou querer fazer uma grande festa de noivado. Kristen e eu terminamos há alguns meses, ela precisava fazer uma especialização na Alemanha e eu fui sincero quanto ao fato de que não seria um namorado ideal que faz viagens e declarações de amor o tempo todo.

Até porque o meu coração tem dona, não é?

— Arthur, sou eu! — ouço gritos vindo do lado de fora. — Recebeu o meu convite? — é Sabrina com um dos seus vestidos vermelhos longos.

— O que a senhorita está fazendo aqui? — questiono ao abrir a minha porta de vidro. Sabrina dá um passo à minha frente e me puxa para um abraço apertado.

Respiro fundo, na tentativa de controlar as minhas emoções. Sabrina ainda carrega o mesmo aroma de sempre, sua maquiagem está brilhante e a postura mandona não muda nunca. Aperto o seu corpo contra o meu no automático e ouço uma risada sua vindo de Sabrina. "Quero arrancar esse vestido vermelho de você" penso de forma voraz.

— Posso entrar? Charles está em uma corrida e eu combinei de vir pra cá — disse ao entrar em minha casa. — Mônaco não muda nunca, não é? — questiona enquanto me encara intensamente.

Concordo com a sua pergunta e por mais que eu tente, meus olhos sempre serão seus. Sabrina se aproxima de minhas mãos e pega o meu convite. "Merda, merda, merda" penso ao lembrar que já está escrito que não irei comparecer. Ela faz uma careta feia e coloca a sua mão quente em meu rosto, como quem pensa: como você é capaz de me dizer não, hein?

— Você me odeia agora, Arthur? — sua voz ressoa em meus ouvidos como se fossem diversos tiros teleguiados. — Sei que soei como uma babaca quando lhe peço pra ver a mulher que você ama feliz sem você, mas... eu não sou verdadeiramente feliz sem a sua presença, Leclerc.

— Vai me dar esperanças idiotas se falar com palavras tão doces — disse com uma certa irritação no fim da frase. — Eu vou estar ocupado nessa data, então não vou poder comparecer, sinto muito.

— Sente mesmo, Arthur? — sua voz ficou intensa. — Eu mudo a data, não tem problema. Enviei o convite pra você primeiro, fique tranquilo.

— Posso saber por que essa urgência com a minha presença? — disse de forma impaciente. Sabrina suspira fortemente. — É melhor você ir, se o Charles souber que estamos a sós...

— Eu acabei não te dizendo uma coisa... — ela segura as minhas mãos com ternura. — Eu ia escolher você, Arthur.

— Você não tem esse direito — me esquivo do seu calor e fico de costas para Sabrina.

— É, eu sei — disse com seus olhos marejados. — Eu estou grávida, Arthur — aquela frase perfurou meu coração rapidamente. Meu corpo está desistindo, despencando, minhas pernas não querem se manter firmes. — E eu gostaria que você fosse padrinho dele.

— Eu preciso odiar você, ou isso vai me matar — confesso ao sentir minhas lágrimas caindo. Sabrina me abraça por trás.

— Charles queria te pedir isso, mas ficou com medo da sua reação — seu coração está tão acelerado quanto o meu.

Qualquer coisa relacionada a sua presença me dá esperanças insossas. Não suporto amar tanto uma pessoa que nunca irá ficar comigo. Seu filho, é claro que eu serei seu padrinho. Irei amar ele tanto quanto amo o meu irmão e Sabrina, contudo, a fantasia de ser meu filho com ela nunca passará de uma mera imaginação.

— Se for fazer ele feliz, então eu aceito — disse ao desvencilhar nossos corpos. Sabrina puxa meu rosto em sua direção e eu vejo as nossas lágrimas em sincronia.

Por quê?

Dói nela como dói em mim?

Isso tudo não é uma imaginação?

Charles me mataria.

— Você vai estar feliz? — questiona sem dizer o que se pensa sem receio. Tento segurar meu riso frouxo, mas não consigo.

— Por quê? Se eu disser que não, vai se separar do meu irmão e ficar comigo? Vai simplesmente jogar tudo no lixo, por que eu não estou me sentindo bem?

Sabrina encosta nossas testas ao negar.

— Não, já não dá mais tempo, sinto muito.

— É, claro que não.

Não dá mais tempo. 

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𝐅𝐑𝐀𝐓𝐄𝐑𝐍𝐈𝐓𝐄́ -̲  ˡᵉᶜˡᵉʳᶜ'ˢOnde histórias criam vida. Descubra agora