FIRE • JIKOOK

CAPÍTULO 12.

(Esse capítulo possuí menções de abuso sexual.)

Essa é uma adaptação autorizada de @gmilov.

Park Jimin.

-- SÉRIO KWAN, VOCÊ PRECISAVA TER BATIDO NELE? -- Uma voz ecoou sobre os meus ouvidos enquanto eu tentava abrir os meus olhos.

-- Ele mereceu entendeu? E se você não estiver de acordo, todo o nosso trato vai por água abaixo e eu irei meter uma bala na sua cabeça. -- Escuto barulhos de passos. -- Agora cai fora daqui porque ele vai acordar.

Naquele mesmo instante sinto mãos me segurando para que eu conseguisse ficar de pé, o saco preto de minha cabeça foi tirado e as luzes claras atingiram meus olhos fazendo com que eu os fechasse novamente.

-- Olhe pra mim querido. -- Kwan agarrou meu rosto. -- OLHE PRA MIM! -- Com esforço abro os meus olhos dando de cara com aquele garoto suado de nervoso, sua pele clara fazia transmitir as cores rosadas de suas bochechas. -- Achou mesmo que iria se safar de mim? Que iria passar a perna e eu ficaria de boa? -- A fita é tirada de minha boca com a maior força deixando com que mais lágrimas caíssem dos meus olhos.

-- Eu disse que iria te pagar, você aceitou o dinheiro dele porque quis. Ou... porque... -- Dou um leve sorriso. -- Você tem medo do Jeon. -- Uma risada gostosa ecoou pelo lugar, Kwan não está se aguentando e está até se curvando enquanto ri.

-- Espera. -- Ele diz tentando se controlar. -- Acha mesmo que eu teria medo daquele loiro? Em que mundo você vive garoto?

-- Em um mundo onde Kwan irá morrer. -- Minha cara está séria e ele percebe que eu não estou brincando sobre.

-- Quero ver isso acontecer mesmo. -- Ele se aproxima. -- Jeon vai implorar pela vida mas não vou ter nem um pouco de piedade, vou atirar bem na cabeça estourando seus miolos. -- Há raiva em seu olhar. -- Enquanto ele não vem, farei um bom aproveito de você.

-- Kwan, não encosta em mim... Kwan...

Todo o meu pesadelo voltou, toda a dor que eu havia sentindo por anos voltou quando Kwan não teve nenhuma piedade de mim e do meu corpo. Nojo. Foi o que eu senti, o jeito que ele gemia quando me penetrava com aquele pau asqueroso, eu não sabia o que fazer, a não ser deixar lágrimas escorrerem.