CAPÍTULO 11.

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(Esse capítulo possuí cenas de violência.)

Essa é uma adaptação autorizada de @gmilov.

Essa é a segunda parte de uma atualização dupla!

Jeon JungKook.

Eu realmente me assustei com o modo de como Jimin agiu, sinceramente meu coração se apertou ao ver o desespero dele, ele me abraçou com tanta força que por um momento achei que minhas costelas iriam quebrar.

Ficamos um tempo naquela posição até eu segura-lo com força e levá-lo até o meu quarto, percebo que o mesmo já havia pego no sono, sendo assim coloco ele deitado sobre a cama com cuidado e o cubro com o cobertor.

Queria deitar com ele mas talvez Jimin fosse estranhar, sendo assim, me sento sobre a cadeira da minha pequena mesa e fico ali o observando, se algum sonho ruim ousasse interromper seu sono, eu poderia protegê-lo.

Não me recordo de ter dormido tão rápido, na minha concepção eu mal preguei os olhos, porém, o sol que atravessava a cortina me dizia ao contrário.

Minha bunda estava visivelmente quadrada, tento me espreguiçar ao máximo até levantar-me, desejo descer para preparar um café da manhã para Jimin mas quando meus olhos vão diretamente para cama, ele já não está mais ali.

Acabo ficando desesperado, desço a escada procurando por todos os lugares daquele local e me xingo mentalmente por ter comprado uma casa tão grande cheia de portas e quartos.

Ao lado das chaves do carro avisto meu celular, lembro-me que coloquei um rastreador no celular dele, o que foi bem fácil por sinal, o garoto sempre estava distraído.

Conseguindo sua localização, saio extremante avoado de casa, alguma coisa me dizia que não seria o meu dia de glória pois um dos meus carros preferidos não queria funcionar, tive que optar por um dos últimos que não era do meu agrado.

Só queria saber como ele conseguiu acessar as travas de segurança sem ao menos o alarme apitar, não havia colocado a senha em sua frente. Era o que eu lembrava.

Passei em alguns sinais vermelhos que me renderia uma multa grande mas no momento aquilo não me importava muito.

-- Ei senhor você não pode entrar assim. -- Não dei ouvidos apenas corri pelos corredores até achar a sala que o aplicativo me mostrava onde ele poderia estar.

-- Aí está você! -- Vou até ele segurando em seu rosto dando um selinho fazendo-o arregalar os olhos.

-- Jeon. -- Diz baixo fazendo com que eu acompanhasse seu olhar. Há uma turma enorme naquela sala. Todos estão nos olhando, alguns até segurando a risada, ali foi a primeira vez que fiquei com vergonha e com as bochechas pegando fogo.

-- É... eu... eu... vou esperar lá fora. -- Aponto pra porta e saio sem conseguir encarar todos.

-- Acho que Park já terminou de apresentar seu trabalho. -- Escuto a voz de uma mulher, deduzi ser a professora. -- Está liberado querido!

Em alguns segundos Jimin sai furioso da sala sem ao menos dirigir a palavra a mim, ele simplesmente começou a andar pelo corredor pisando firme no chão.

-- Fiquei preocupado. -- Puxo seu braço fazendo-o me olhar. -- Acordei e você não estava lá, a propósito como conseguiu destravar o portão?

-- Eu tenho uma vida Jeon! Eu faço faculdade. -- Ele me olha. -- Não sou só um garoto de programa e agora "seu garoto". -- Ele revira os olhos e se afasta de mim voltando a andar para o lado de fora daquela universidade. -- E foi o Afonso seu jardineiro, ele apareceu lá de manhã e abriu o portão para mim.

Fui um idiota.

-- Me desculpa. -- Falo após entrarmos no carro. Eu... sei lá, o que me deu...

-- Está tudo bem... -- Suspira olhando para frente.

Por alguns instante encaro o garoto, havia alguma coisa nele que me fazia agir por impulso, suspiro profundamente e coloco minha mão devagar na sua, entrelaçando.

Aquilo fez com que ele olhasse para mim, seus olhos estão brilhando e alguma coisa dizia que os meus também estavam. Aproximo meu rosto do seu, estava prestes a beija-lo quando alguma coisa acendeu sobre mim.

-- Quem você disse que abriu o portão?

-- Afonso, seu jardineiro, por que?

- Jimin, eu não tenho nenhum jardineiro.

Afasto-me dele rapidamente ligando o veículo e pisando fundo no acelerador, jogo o meu celular sobre ele pedindo para ligar para o Hoseok. Não acredito que aquele merda estava fazendo aquilo comigo.

-- Você pode me explicar o que está acontecendo? -- Pergunta com uma voz trêmula enquanto tentava achar o número de Jung.

-- Só liga pro Hoseok.

-- Mas...

- AGORA PORRA!

Há raiva, há ódio... Não queria ter gritado com ele mas o assunto era sério, eu precisava dos meus garotos naquele momento.

-- Não sai do carro. -- Digo batendo a porta com força.

-- JungKook você precisa me dizer...

-- EU MANDEI VOCÊ FICAR DENTRO DO CARRO!

-- Jeon JungKook... -- Ao ouvir meu nome fico na frente de Jimin para protegê-lo. -- Acha mesmo que poderia me enganar com grana de mentira ?

-- O que você quer?

-- Promessa é dívida, não é Park? -- Kwan sorri como se tivesse vencido uma batalha.

-- Você não...

-- Claro Kwan... sou um homem de palavra. -- Com delicadeza ele me afasta de seu corpo.

-- O que você está fazendo? -- Seguro em seu braço e o olho.

-- Sei que você vai me achar aonde eu estiver. -- Sussurra. -- Ache um plano para acabar com esse babaca. -- Olha para mim e depois para Kwan.

-- Não... espera aí... -- Tento chegar perto novamente mas sou impedindo.

-- Uau, quem diria que um garoto qualquer te deixaria nesse estado... -- Kwan segura na cintura de Jimin. -- Acho que você perdeu agora! -- Faz um sinal estranho e logo depois estou sendo socado.

-- Não!! Não faz isso com ele!! JungKook. -- Ouço de longe a voz de Jimin.

Estava sem força o suficiente para poder fazer algo naquele momento, antes de conseguir pronunciar algo, um soco me atinge em cheio fazendo com que eu caia de cara no chão. Chutes na minha barriga me faziam "uivar" de dor... não conseguia mais...

 não conseguia mais

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